Noticias 2016

Aduff-SSind é posto de coleta de fraldas e itens de enxoval para gestantes e recém-nascidos; doações podem ser feitas até sexta (10)

A Frente de Saúde Popular do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto – MTST organiza um chá de bebê coletivo, que acontece no próximo dia 12 de junho, na Associação de Moradores do Preventório. Os organizadores solicitam doações de fraldas e outros itens de cuidados para recém-nascidos, que serão distribuídos às gestantes sem-teto daquela comunidade, do Largo da Batalha e do Cavalão.

A Aduff-SSind é um posto de coleta dessas doações, que podem ser entregues até o dia 10 de junho, na rua Professor Lara Vilela, nº 110 - São Domingos, Niterói - RJ. A seção sindical dos docentes da UFF apoia a iniciativa da Frente de Saúde Popular do MTST, que, tem discutido com as gestantes questões relacionadas ao direito ao parto, à condição da mulher e à violência de gênero na sociedade.

Protesto conjunto de educadores em greve, estudantes e mulheres será na tarde desta quarta-feira, no Centro do Rio
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Mulheres que estão na luta contra o que chamam de ‘cultura do estupro e o machismo vão se unir, nesta quarta-feira (8), aos que lutam pela educação pública de qualidade e que reflita as bandeiras levantadas por educadores em greve e estudantes, que participam das ocupações das escolas da esfera estadual de ensino e de outros setores mobilizados.
O que deve ser a segunda grande manifestação dos movimentos das mulheres no Rio contra a cultura do estupro está prevista para a tarde desta quarta, a partir das 14 horas, na Candelária. A concentração começa cedo, mas o ato deve se estender ao menos até o início da noite. O protesto exige ainda punição para os estupradores de uma adolescente de 16 anos na Zona Oeste do Rio, caso que ganhou repercussão nacional a partir da postagem de um vídeo nas redes sociais pelos próprios estupradores.
O ato será unificado, desta vez, com educadores em greve da esfera estadual – categoria majoritariamente feminina –, com trabalhadores de outros setores que apoiam essas causas e com estudantes, que ocupam escolas no estado desde março. Haverá, porém, um segundo momento da atividade, com um ato-intervenção a partir das 17 horas, na Assembleia Legislativa (Alerj), próximo à Praça XV, também no Centro do Rio.
Ato-sarau será às 14h, no Tribunal de Justiça do Rio; movimentos e organizações sociais afirmam que prisão é arbitrária e injusta
DA REDAÇÃO DA ADUFF
A terceira audiência de instrução do segundo julgamento de Rafael Braga será realizada nesta terça-feira (7), às 16h, no Tribunal de Justiça, no Centro do Rio de Janeiro. Haverá manifestação em defesa do jovem negro condenado após os protestos que tomaram conta do país em junho de 2013.
Preso à época por portar uma garrafa de Pinho Sol, o ex-catador é acusado agora de tráfico de drogas. Um ato-sarau, com microfone aberto para quem desejar mandar mensagem de solidariedade a Rafael e sua família e protestar contra sua prisão, através da música, da poesia ou da fala, acontecerá às 14h, em frente ao tribunal.
A prisão de Rafael, segundo seus advogados, é mais uma arbitrariedade do sistema de justiça criminal brasileiro. Em janeiro, quando cumpria sua sentença em regime aberto, o ex-catador foi preso enquanto ia à padaria. Policiais o viram com a tornozeleira e o abordaram, acusando-o de portar drogas e morteiros. Segundo a única testemunha ocular, ele estava sem camisa e sem nada nas mãos quando foi preso.
A prática é apontada por moradores das favelas e militantes de direitos humanos como comum: policiais apreendem um suspeito e o ameaçam para que ele dê informações sobre o tráfico local. A tornozeleira teria feito do acusado um alvo óbvio. Como Rafael alegou não ter conhecimento sobre o tráfico, foi preso. O juiz Ricardo Coronha negou seu pedido para responder à acusação em liberdade.
A prisão de Rafael chama atenção ainda por outro motivo: a Súmula 70, que permite que apenas a palavra de uma autoridade policial e seus agentes, no caso a de três PMs, seja o suficiente para provar a culpa de um réu. Organizadores do movimento Liberdade Para Rafael Braga convocam coletivos e organizações sociais a participarem do ato em repúdio a mais essa iniquidade do sistema de justiça criminal brasileiro.
Estudantes do Cairu, uma das dezenas de escolas ocupadas no Rio, fazem na segunda (6) assembleia e atividade com toda a escola que pode encerrar ocupação
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Secundaristas que ocupam as escolas da rede estadual de ensino criticaram a liminar da juíza Glória Heloíza Lima da Silva, titular da 2° Vara da Infância, Juventude e do Idoso, da comarca do Rio de Janeiro, que determina a abertura das unidades para reinício das aulas. A magistrada não determinou propriamente o fim das ocupações, que poderiam prosseguir em espaços que não atrapalhem o funcionamento das escolas, mas a decisão foi apontada por estudantes como autoritária e descontextualizada da realidade da educação pública neste momento, quando há uma greve em curso e o governo não consegue sequer pagar os salários dos educadores em dia.
Alunos avaliaram que a juíza se precipitou, uma vez que já havia uma negociação em andamento, com participação da Defensoria e do Ministério Públicos, em torno do encerramento dessa fase do movimento. A estudante Júlia Lucena, do Colégio Estadual Visconde de Cairu, no Méier, disse à reportagem que os alunos ficaram muito decepcionados com a decisão da Justiça. "Havia um cronograma de negociação", explicou.
A mobilização que ocupou dezenas de escolas no estado defende a educação pública, apoia a greve dos educadores e possui uma pauta de reivindicações que inclui, entre outros pontos, a eleição direta para direção das escolas, mais tempos de aula para as disciplinas de Sociologia e Filosofia e melhorias na infraestrutura das unidades escolares – parte das reivindicações foi atendida.
O movimento de ocupação do Cairu ocorreu no início de abril e envolveu centenas de estudantes. Segundo os alunos, em momentos de pico a alimentação coletiva preparada por eles mesmos na cozinha da escola serviu a mais de 400 pessoas. Segundo Julia, de 17 anos, o movimento Ocupa Cairu negociou com a direção do colégio que a reabertura da escola para eventuais aulas – já que a maioria dos professores aderiu à greve – só ocorrerá na terça-feira (7).
Recepção
Assembleia e atividade de acolhimento ao conjunto dos alunos, inclusive os que não chegaram a participar da ocupação, estão previstas para a segunda-feira (6). "Este cronograma foi uma negociação nossa na escola, precisamos desmontar o dormitório, arrumar as cadeiras e queremos nós mesmos fazer isso", explicou Júlia, alertando que os desdobramentos em decorrência da liminar vão obedecer a negociações em cada colégio.
Enquanto isso, os estudantes seguem controlando a escola, uma das maiores da rede estadual de ensino, com mais de três mil matriculados. Na quinta-feira (2), a direção da unidade se reuniu com professores e com os estudantes, quando se deu a negociação. "Vamos fazer a assembleia e mostrar o que aconteceu. Ficamos decepcionados com [a decisão] da juíza, mas a gente está muito feliz com o que aconteceu [nos meses da ocupação] e vamos mostrar isso para todos os alunos", disse Júlia. Haverá exposição de fotos retratando o período da ocupação no Cairu.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho

DA REDAÇÃO DA ADUFF

Por Aline Pereira
Foto: Luiz Fernando Nabuco/ Aduff-SSind.

Mais uma sessão do Cine-Debate aconteceu na noite de terça-feira (31), na Praça da Cantareira, em São Domingos. Dessa vez, foi exibido o documentário “Viagem à Venezuela”, produzido de forma independente, há uma década, pelos historiadores Danilo Spinola Caruso (IFRJ/UFF) e João Braga Arêas (Colégio Pedro II/UFF).

O filme, de janeiro de 2006, marca posição e aborda as transformações protagonizadas pelo país, após a ascensão de Hugo Chávez ao poder, em 1999, eleito com quase 60% dos votos. Enfatiza entre as mudanças que aponta como centrais na Venezuela a erradicação do analfabetismo, com a ampliação do acesso à educação por meio das “Missões”, e a democratização do acesso à saúde pública.

Explicita as diferentes percepções de setores populares e dos mais abastados da população acerca do governo chavista, evidenciando a polarização. Destaca o discurso produzido pelas empresas privadas de comunicação, com a anuência dos Estados Unidos, para difundir mundialmente a percepção de Chavez como um ditador, sem omitir o violento conflito entre oposicionistas e governo em 2002.

“Deixando um pouco a modéstia de lado, acho que fizemos um relato bem honesto de como era o clima no país, naquela época. Digo bem honesto porque era um projeto pessoal; não recebemos financiamento de qualquer instituição ou organização política, não conhecíamos ninguém na Venezuela. Nosso plano era procurar uma universidade e ver se tinha alguém disposto a conversar conosco para que entendêssemos o que era aquele processo bolivariano”, disse Danilo Caruso, por depoimento gravado em vídeo especificamente para o Cine-Debate. Ele não pode participar da atividade, mas apresentou breve análise sobre o filme que coproduziu com João Arêas.

Na noite de ontem (01), milhares de mulheres foram as ruas, em todo o Brasil, pelo fim do machismo e da violência contra a mulher

"Todas contra a cultura do estupro! A culpa nunca é da vítima; não é não!" foi o mote do ato que levou entre oito mil e 10 mil pessoas às ruas do centro do Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (01). A manifestação convocada e construída por mulheres foi uma resposta ao caso da adolescente de 16 anos estuprada por 33 anos homens, na cidade do Rio. Os agressores gravaram e divulgaram um vídeo com imagens do estupro e publicaram nas redes sociais; o caso repercutiu internacionalmente.

Dados oficiais, provavelmente subnotificados, indicam que uma mulher é estuprada no Brasil a cada 11 minutos. Nas ruas, elas deixaram o recado: "a culpa nunca é da vítima". Denunciaram o machismo como principal culpado pela violência contra as mulheres e criticaram a tentativa de aprovação no Congresso Nacional de projetos de leis que trazem retrocesso à luta das mulheres, como o PL 4330, de autoria do ex-presidente da Câmara dos Deputados e réu da Lava Jato, Eduardo Cunha (PMDB), que tenta complicar o acesso ao aborto em casos de estupro, um dos dois casos em que o aborto é legal no país ( o outro é em caso de risco à gestante).

No ato, as manifestantes se posicionaram contra a criminalização da interrupção da gravidez no país e pela legalização irrestrita do aborto. "O corpo é nosso, é nossa escolha, é pela vida das mulheres", cantavam. Apesar da criminalização, cerca de 1 milhão de abortos são realizados no Brasil por ano, isto é, a proibição não impede a prática. Ao mesmo tempo, o abortamento clandestino é a quinta causa da morte materna no Brasil, de acordo com relatório do próprio governo brasileiro. Estatísticas apontam que a cada dois dias, uma brasileira (pobre) morre por aborto inseguro no país.

"Quem nunca exagera numa discussão?"

Além de Cunha, o pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro e braço direito do atual prefeito Eduardo Paes (PMDB), Pedro Paulo Carvalho (PMDB) também foi criticado pelas ruas. A palavra de ordem "ô Pedro Paulo, como é que é? Quer ser prefeito e espanca a mulher!" foi entoada diversas vezes na manifestação que saiu da Candelária e terminou na Central do Brasil."Quem não exagera numa discussão?", declarou Pedro Paulo, em outubro de 2015, ao assumir as agressões à ex-mulher, Alexandra Marcondes. À polícia Marcondes afirmou ter sido vítima de socos e chutes por parte do então marido. Um laudo do IML apontou que um dente seu fora quebrado.

"Fora, Temer!"

O também pmdbdista e agora presidente interino do Brasil, Michel Temer, foi outro que não escapou de críticas. Após anunciar Ministério sem a presença de nenhuma mulher - o primeiro desde Geisel (1974-1979, durante a ditadura empresarial militar brasileira) -, Temer nomeou a ex-deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) - da bancada evangélica do Congresso - para a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Pelaes não concorda com a descriminalização do aborto e já se manifestou contra o procedimento inclusive em casos de estupro, permitido por lei no Brasil desde 1984. Durante o ato, pedidos de "fora, Temer" foram cantado diversas vezes.

Outro "fora" pedido a plenos pulmões pelas mulheres foi o do deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro,Jair Bolsonaro (PSC). A trajetória de declarações misóginas de Bolsonaro é grande. Já disse a então Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário (PT); - "não estupro você porque não merece”. Uma das últimas foi a homenagem que prestou ao torturador Brilhante Ulstra, conhecido nas porões da ditadura por “Dr. Tibiriçá”, durante votação pelo prosseguimento do processo de impeachment contra Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

Foto: Luiz Fernando Nabuco

Encontro Nacional de Educação e 61º Conad, que acontecem em junho, também estão na pauta

Da Redação da Aduff-SSind

A próxima Assembleia Geral dos Docentes da UFF acontece no dia 8 de junho (quarta-feira), às 15h, no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (bloco P), no Campus do Gragoatá (Niterói).

A conjuntura política adversa, caracterizada pelo avanço de propostas que retiram direitos trabalhistas, sociais e previdenciários, será um dos temas de pauta em discussão. A direção da Aduff-SSind alerta para as ameaças expressas no Projeto de Lei Complementar 257, que compõe a política de austeridade fiscal do governo federal, e tramita no Legislativo.

Esse PLP prevê o congelamento de salário, licenças, gratificações, progressões, reajustes, a suspensão de concursos públicos, incentiva a demissão voluntária de servidores e reduz, principalmente, os investimentos em saúde e em educação públicas.

A discussão sobre esse tema estará presente no II Encontro Nacional de Educação – ENE, que acontece no período de 16 a 18 de junho, na Universidade de Brasília (DF), reunindo representantes de movimentos sociais, estudantes e trabalhadores da educação básica e da educação superior de todo o país em defesa de um projeto classista e democrático para o setor. O II ENE é ponto de pauta da assembleia dos docentes da UFF.

“Defesa dos direitos sociais, da educação e serviços públicos” é
tema do 61º Conad, outro ponto de pauta da AG

A seção sindical de docentes da UFF também participará do 61º Conad, que acontece em Boa Vista (RR), entre os dias 30 de junho e 3 de julho.  A representação da Aduff-SSind no evento será definida nessa assembleia.

Com o tema “Defesa dos direitos sociais, da educação e serviços públicos”, o 61º Conad dará posse a chapa “Unidade na Luta”, eleita em maio desse ano para assumir a direção do Andes-SN. Eblin Farage, professora da Escola de Serviço Social da UFF, presidirá o Sindicato Nacional no biênio 2016-2018. As professoras Lorene Figueiredo de Oliveira (do Instituto do Noroeste Fluminense - Campus da UFF em Santo Antônio de Pádua) e Elza Dely Veloso Macedo (Faculdade de Educação – UFF, atualmente aposentada) assumem as funções de 1º e de 2º secretárias, respectivamente, na Regional Rio de Janeiro do Andes-SN.

Protesto desta quarta-feira no Rio está marcado para as 17h; ato exigirá justiça para caso de adolescente de 16 anos que sofreu estupro coletivo
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Foto: Reprodução de Internet
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O protesto das mulheres no Centro do Rio, nesta quarta-feira (1), terá local central para a concentração, para onde devem convergir todas as manifestações que estejam sendo convocadas para esta tarde. Será na Candelária, a partir das 17 horas, e não mais na Cinelândia, como inicialmente chegou a ser divulgado. De lá, a manifestação deverá seguir rumo à Central do Brasil, na av. Presidente Vargas.
A unificação das atividades foi definida em plenária de mulheres realizada no Rio. Haverá atos também em outras cidades do país. O ato “Por Todas Elas” exigirá justiça para o estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos, cujo corpo nu e desacordado foi exposto em vídeo no qual aparecem homens reconhecendo a violência. E também defenderá o fim do que classificam como ‘cultura do estupro’ presente na sociedade brasileira. Dados oficiais, provavelmente subnotificados, indicam que uma mulher é estuprada no Brasil a cada 11 minutos.
Não foram poucos os gritos de revolta e de justiça que circularam pelas redes sociais. Por outro lado, também não foram poucos os que criticaram a vítima e tentaram responsabilizá-la pelo que aconteceu. É nesse contexto que o ato dessa quarta (1) ganha um significado especial, por aglutinar mulheres e setores sociais que se contrapõem a esse pensamento que, por sinal, corrobora com a ideia de que existe sim na sociedade uma cultura que naturaliza e justifica o estupro.

Aduff-SSind é posto de coleta de fraldas e itens de enxoval para gestantes e recém-nascidos; doações podem ser feitas até sexta (10)

DA REDAÇÃO DA ADUFF-SSIND
Cartaz - Divulgação MTST

A Frente de Saúde Popular do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto – MTST organiza um chá de bebê coletivo, que acontece no próximo dia 12 de junho, na Associação de Moradores do Preventório. Os organizadores solicitam doações de fraldas e outros itens de cuidados para recém-nascidos, que serão distribuídos às gestantes sem-teto daquela comunidade, do Largo da Batalha e do Cavalão.

A Aduff-SSind é um posto de coleta dessas doações, que podem ser entregues até o dia 10 de junho, na rua Professor Lara Vilela, 110 - São Domingos, Niterói - RJ.  A seção sindical dos docentes da UFF apoia a iniciativa da Frente de Saúde Popular do MTST, que, tem discutido com as gestantes questões relacionadas ao direito ao parto, à condição da mulher e à violência de gênero na sociedade.

"Viagem à Venezuela" é o próxima atração do 'Cine-Debate', atividade que acontece mensalmente na Praça Cantareira com o apoio da Aduff-SSind. Na terça (31), entre 18h e 20h30, os participantes poderão assistir a esse filme independente, sem fins lucrativos, produzido pelos historiadores Danilo Spinola Caruso (IFRJ / UFF) e João Braga Arêas (Colégio Pedro II / UFF), que se propõem a discutir as transformações causadas pela Revolução Bolivariana no país. Após a exibição, haverá um debate com os diretores e os produtores da película. Participe! Curta a página do evento no Facebook:https://www.facebook.com/events/1218333324864544/

Professora Renata Vereza, que acaba de deixar a presidencia da Aduff, cita aproximação com a base da categoria, integração com os campi fora da sede e avanços na comunicação como pontos destacados da gestão
A professora Renata Vereza, da História da UFF, deixa a presidência da Aduff-SSind com a avaliação de que a gestão “Aduff em Movimento: de Luta e pela Base”, que coordenou o sindicato de 2014 a 2016, obteve bons resultados em aspectos como a continuidade da aproximação com o conjunto dos docentes, na integração sindical com os campi fora de Niterói e em avanços na área de comunicação. Tudo isso em meio a um período de intensas lutas que, acredita, prosseguirá na próxima gestão. Mas observa que muitas coisas ficaram por fazer – as pernas são curtas para muitas tarefas, observa. A seguir, a íntegra da entrevista ao Jornal da Aduff.
JORNAL DA ADUFF - O que você destacaria como melhor ou melhores aspectos e resultados nesses dois anos? E o que ficou faltando?
RENATA VEREZA – Primeiro, foi a aproximação com a base, a gente deu continuidade a esse processo. Acho que conseguimos melhorar a comunicação de uma forma geral, isso é um aspecto bem positivo. Melhoramos os nossos veículos de comunicação de forma geral. Não só em qualidade, como em quantidade e de veículos de comunicação que a gente está conseguindo utilizar. E de termos conseguido integrar melhor os professores dos campi fora da sede. É uma conquista muito grande ter essa integração, a gente tem uma gestão nova com mais representação de fora da sede, que tem a ver com esse trabalho, que é muito importante. O que fica faltando? Acho que mais coisa do que a gente fez. Sempre fica faltando, as pernas são curtas para tantas tarefas e foram dois anos de muitas lutas. A aceleração das lutas nesses últimos dois anos foi impressionante e acho que é uma tendência. A próxima gestão vai também optar por isso. Tivemos uma greve muito longa, a [luta contra] a Ebserh… Enfim, o senso de democracia na universidade, no país, um conjunto de coisas. Não conseguimos, nessa aproximação com os docentes fora da sede, gerar estruturas mais permanentes do sindicato [nessas regiões] e isso era um projeto nosso, que a gente não conseguiu dar conta. Eu acho que de tudo, isso seja o que tenha me deixado mais frustrada.
JORNAL DA ADUFF - A greve do ano passado teve boa adesão e participação, mas também foi polarizada com algumas assembleias tensas e com parcela dos docentes tentando organizar o movimento para suspendê-la. Além da postura do reitor de não receber as representações sindicais. Como avalia esse processo, quase oito meses depois?
RENATA - Foi a grave mais longa já feita na UFF. A gente está vivendo uma polarização do país e a universidade não está fora e é natural que os docentes que são contrários se organizem inclusive para poder se ouvir. Mas eu acho que as assembleias se estabeleceram como um espaço de decisão. Mesmo quem estava contrário entendeu que é o espaço da assembleia, que não é outro espaço, que não é o conselho universitário, que é o espaço da assembleia docente, do sindicato, que a gente decide sobre o movimento grevista. Talvez eles não dimensionem isso como vitória. Mas não se começou e não acabou a grave em outros fóruns, foi na assembleia do sindicato. Assembleia com 576 professores: em nenhum fórum na universidade em tempo algum se reuniu tantos docentes num mesmo espaço, mesmo que antagonizando, mesmo com situações de tensão, exercitando o direito democrático de ter posições diferentes, mas de alguma forma todos ali estão legitimando aquele espaço. Isso é muito importante. Foi uma greve com uma quantidade imensa de atividades, com respostas muito pequenas em relações as conquistas, enquanto que em 2012 a gente teve um retorno maior. Dessa vez, por uma conjuntura maior, que é a do país, de endurecimento das propostas conservadoras, neoliberais, a gente teve uma resposta muito pequena. O governo não nos recebeu, a Reitoria não recebeu – é uma pena que a nossa Reitoria não receba os seus professores, ou receba só aqueles que tem a convicção do âmbito dela. A universidade é de todos, uma vez que se propõe a ser Reitoria, tem que receber todos. Da mesma forma que nós recebemos todos os professores no sindicato, todos os professores tem voz e voto numa assembleia. A greve foi frustrante nos resultados, mas tinha que ser feita [diante] do corte absurdo na educação, que inviabilizou vários setores na universidade. Enfim, se o movimento docente não se posiciona ele estaria assinalando que está tudo bem.
JORNAL DA ADUFF - Você costuma dizer que a administração da UFF não conseguiu implantar ainda a multicampia. Explique melhor isso. E até que ponto esses dois anos foram importantes para que a organização sindical ganhasse mais corpo nos campi fora da sede?
RENATA - A administração da UFF não promove fóruns que permitam que os professores e o seu conjunto entendam e pertençam à Universidade Federal Fluminense. As reuniões sempre em Niterói, há uma hierarquização em relação a isso. O professor ter que mandar documentação para Niterói. Se a gente está pensando em multicampia, não pode haver essa hierarquia de sede e filial, os espaços dentro da universidade têm que ser equivalentes e tem que se buscar uma integração. Eu acho que nesse sentido o nosso trabalho foi muito bom, porque agora os docentes se conhecem, a gente permitir, criar espaços, criar fóruns que docentes de diferentes unidades possam estar juntos e possam debater e dialogar. Acho que demos um pontapé [inicial] nesse processo. Também tivemos um processo interessante com o Coluni, inserir o colégio no mapa da universidade e inserir esses docentes também na universidade para que eles possam estar atuando e também fazer parte da pauta do sindicato sempre.
JORNAL DA ADUFF -A Aduff-SSind lançou uma cartilha sobre o assédio moral na universidade. Até que ponto o sindicato atuou e pode atuar no combate ao assédio moral no trabalho?
RENATA - A gente entende que a forma mais eficaz de combater o assédio moral é com informação. A cartilha vem com esse sentido, ela não é um material acabado, novas questões vão chegar ao sindicato, mas a gente combate o assédio moral primeiramente com a informação. A gente sempre forneceu e sempre vai fornecer o auxílio jurídico. Mas até para que o docente saiba se precisa do auxílio jurídico ou não ele precisa ter informação do que é o assédio moral. Até porque muitas vezes ele se constrange, mas ele não tem dimensão de que aquilo é assédio moral.
JORNAL DA ADUFF -Outra publicação que acaba de ser lançada é o caderno sobre a ditadura civil-militar, a UFF e a trajetória que levou à fundação da seção sindical. Qual a razão de investir tempo e recursos nesse trabalho? Conhecer e tentar entender esse passado ajuda a entender e atuar na conjuntura atual?
RENATA - É fundamental. Esse trabalho é longo, já tem anos, não é um trabalho que tem se desenvolvido não só na Aduff, mas no âmbito do Andes. E a gente entendeu que a conclusão desse trabalho tem que ser divulgada porque vivemos num momento nesse país em que os direitos democráticos estão sendo limitados. É nítido que a gente tem uma presidência [da República] ilegítima e que o avanço conservador é gigante, que os direitos dos trabalhadores estão sendo cortados e a gente achava que lançar o caderno era uma forma de alertar para os perigos dos regimes não democráticos e o que isso implica dentro e fora da universidade, mostrar os aspectos absolutamente nefastos de regimes não democráticos. A gente achou que era importante dar essa visibilidade como uma forma de denúncia dos problemas dos regimes não democráticos.
JORNAL DA ADUFF - Um dos maiores embates do sindicato nestes dois anos foi a campanha contra a cessão do Hospital Universitário Antonio Pedro à Ebserh, o que acabou sendo implantado pela Reitoria após sessão polêmica e questionada do Conselho Universitário. Até que ponto isso seguirá em pauta?
RENATA - Ele segue em pauta porque os problemas no hospital universitário não desapareceram como um toque de mágica das promessas da Ebserh. É uma demonstração de como a ausência de democracia é nociva na universidade. Todo o processo que foi feito de maneira arbitrária, passando por cima da vontade da comunidade sem que essa fosse consultada. Tudo isso mostra que todo esse processo está permeado, não sei se com esse avanço conservador, mas sem sombra de dúvida com a falta de transparência das instituições. E vai continuar em pauta porque tem leitos no hospital sendo fechados, toda semana no jornal sai um problema. A Ebserh não foi a solução e sabíamos disso. O processo de privatização dos espaços não é um projeto de governo, é um projeto de Estado. Esse projeto independe do governo. O governo PT está suspenso e o problema de privatização está sendo acentuado. O novo ministro da educação tem relação com os grandes grupos educacionais. É um projeto neoliberal para as universidades, para o ensino público e que a gente vem alertando.
JORNAL DA ADUFF - O processo da Ebserh não foi considerado apenas antidemocrático, mas também violento com a comunidade. Enquanto transcorria toda essa movimentação, a gente já tinha elementos que indicavam que o governo estava em crise e que poderia não continuar e mesmo assim a Reitoria bancou...
RENATA - O processo de privatização dos espaços não é um projeto de governo, é um projeto de Estado. Então eu acho que esse projeto independe do governo. O governo PT está suspenso e o problema de privatização está sendo acentuado. É um projeto neoliberal, é de uma proposta que está dada para as universidades, para o ensino público e que a gente vem alertando. O novo ministro da educação tem relação com os grandes grupos educacionais. A de se pensar que projeto de país estão levando à frente, com ou sem o governo do PT, de forma democrática ou, quando não é possível, de forma autoritária e não democrática. Eu acho que isso acaba repercutindo em várias escalas e o que a gente passou aqui na UFF é um [pouco isso]. As ações conservadoras têm encontrado nos últimos dois anos mais espaço para se manifestar. Dois anos não, desde 2013, quando ficou perceptível que o pacto social não dava conta de segurar as massas, as forças repressoras começaram a entrar em ação. A UFF é isso. A Reitoria assume com um discurso de que quer negociar, que quer conversar e que nada vai ser feito de forma autoritária. Quando ela percebe que para que seja assim ela vai ter que ceder e que os projetos dela não vão ser implementados, ela passa a se utilizar de uma série de subterfúgios e, inclusive, de força física. Por diversas vezes chamaram segurança, chamaram polícia, para todas as ações, nem um momento de negociação. Foi assim na greve, foi assim quando um grupo de alunos fez piquete. Chamou a polícia para reunião do Conselho Deliberativo [do Huap], jogou spray de pimenta. [A Reitoria] ter chamado aquele aparato policial no dia da votação da Ebserh, [da mesma forma que] no Reuni, é muito condizente com o Brasil, com esse caminho. Vocês não vão concordar com o que eu quero, então vocês vão fazer o que eu quero pela força.
Eu acho que a Reitoria da UFF seguiu o mesmo script do plano nacional. Porque democracia não é só o voto, democracia é um conjunto de outras ações. E acho fundamental denunciar [o que está acontecendo] no Brasil e aqui. É possível enfrentar? Sim, é possível enfrentar, mas isso implica na organização da classe trabalhadora maior do que a gente tem hoje. Os sindicatos vão ter que se renovar e vão ter que se reinventar nesse processo. Os 13 anos de governo PT anularam a força mobilizadora de boa parte dos sindicatos do país e de alguns movimentos sociais. Os poucos combativos que restaram, como o Andes, acabam sofrendo efeito colateral dessas mobilizações, os partidos idem. Para ser possível reverter, é importante que a gente consiga mobilizar os trabalhadores, alertá-los para o que eles estão perdendo e mobilizá-los, assim pode ser possível. É o desafio da nossa gestão aqui, do Andes, mobilizar a categoria, continuar o trabalho de aproximação com as bases, de diálogo com todos os setores da universidade.
JORNAL DA ADUFF - Qual a importância da renovação na direção do sindicato?
RENATA - Isso é fundamental porque areja o sindicato. A categoria se modifica assim como tudo se modifica. É importante que o sindicato esteja atento a quem é essa categoria, que esse grupo de pessoas que estão entrando se sintam confortáveis, se sintam representados pelo sindicato. Acho que essa renovação é fundamental.
Manifestação 'Por Todas Elas' contestará 'cultura do estupro' no dia 1o de junho, a partir das 16h, na Cinelândia

A indignada reação que tomou as redes sociais com a veiculação de um vídeo no qual uma adolescente é exposta nua e desacordada por homens que confessam tê-la estuprado, na Zona Oeste do Rio, será levada às ruas na próxima quarta-feira (1), no centro da capital fluminense. A manifestação “Por Todas Elas” está sendo convocada principalmente por organizações da sociedade civil e por mulheres que se declaram na “luta contra a cultura do estupro”. A concentração está marcada para as 16 horas, na Cinelândia.
Cerca de 48 horas após o caso se tornar público, por meio da postagem do vídeo, na quarta-feira (24), protestos já aconteciam no Rio, São Paulo e Curitiba, entre outras cidades do país. Ganha força nas redes virtuais e nas ruas a mobilização não só contra o que está sendo classificado como crime bárbaro, do denunciado estupro de uma jovem de 17 anos por 33 homens, como contra a chamada “cultura do estupro” - prática enraizada em um país no qual, segundo estatísticas oficiais de registros policiais desses crimes em 2014, reconhecidamente subnotificados, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos.
Foram muitos os gritos de revolta e pedido de justiça nas redes sociais, que se contrapõem a ataques também postados na internet contra a adolescente e responsabilizando a vítima pelo crime. “Esta barbárie não pode ficar impune! Exigimos justiça e prisão para esses bandidos já”, disse, no Facebook, Maria Julia Martins. “Tem horas que dá vontade de desistir da humanidade… Eu tô em coma junto com aquela mulher que foi estuprada por 30 homens. Barbarie!”, escreveu Rielda Alves. “O que não se apaga é que houve um estupro coletivo. E isso é inaceitável, indesculpável, injustificável”, afirmou Leica Silva. Também pelo Facebook, Fernanda Souza disse que “um país que trata as mulheres (até governantes) com destituição e força, um ‘estuprinho’ é básico”. Para em seguida afirmar: “Mas haverá grito e luta… Pode crer. A época do silêncio tá acabando. E um clamor mesmo que sussurrado, chegará aos céus!”.
'Fora Bolsonaro'
Cerca de 300 pessoas, a maioria estudantes, promoveram protesto contra os deputados federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e estadual Flávio Bolsonaro (PSC), na sexta-feira (27), durante a passagem deles pelo Clube Português, em Niterói, para participar de um evento. Cartazes com inscrições em defesa das liberdades e com a frase "Fora Bolsonaro" foram expostos.
A associação da visita dos parlamentares ao caso do estrupo da jovem de 17 anos por mais de 30 homens, tornada pública dois dias antes, foi inevitável. Os deputados são conhecidos por defender e apresentar projetos com propostas homofóbicas e machistas.
Na votação da autorização para a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, atualmente afastada, Jair Bolsonaro dedicou seu voto ao coronel Brilhante Ustra, conhecido e apontado pela própria Justiça como chefe de sessões de tortura no período da ditadura civil-militar - que incluia o estupro de mulheres, com o uso, inclusive, de objetos e ratos.
Servidores afirmam que entrega da pasta à lógica fiscal da Fazenda é parte do desmonte da Previdência pública e da retirada de direitos
DA REDAÇÃO DA ADUFF
O fim do Ministério da Previdência é parte da articulação do governo interino de Michel Temer (PMDB) para implantar as mudanças que reduzem direitos previdenciários dos trabalhadores. É o que denunciaram servidores públicos da área da seguridade social que deram um abraço simbólico ao prédio que abrigava a pasta até ela ser desmontada pelo governo provisório e que agora hospeda apenas o Ministério do Trabalho, a quem a Previdência estava associada.
Os manifestantes defenderam que o presidente interino Michel Temer (PMDB) reveja a decisão de extinguir a pasta e desmembrá-la. Ao redesenhar os ministérios, o governo pôs na Fazenda o setor da Previdência que formula políticas, ministério que já havia incorporado a arrecadação à época do governo petista. Ficaram na pasta fiscal a Previc, superintendência responsável pela fiscalização dos fundos de pensão, o Conselho de Recursos da Previdência Social, que é uma espécie de tribunal administrativo que julga recursos de segurados, e a Dataprev, empresa responsável pela gestão de dados sociais. O INSS, instituto que concede os benefícios, foi para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
Durante o protesto, que reuniu cerca de 200 pessoas no dia 24 de maio, a Federação Nacional dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social (Fenasps) distribuiu panfleto intitulado "Carta ao presidente Temer", no qual afirma que a alteração "enfraquece a instituição e significa a preparação da Previdência para mais uma reforma que retira direitos históricos dos trabalhadores". Diz ainda que a transferência de parte da Previdência para a Fazenda "é um movimento inicial, apenas o indicador do que virá em seguida: rebaixamento dos valores do teto dos benefícios, adoção de idade mínima para as aposentadorias por tempo de contribuição, desvinculação do valor dos benefícios previdenciários do salário mínimo, desvio dos recursos da Seguridade Social para outros fins e total impulso da Previdência Complementar Privada". A carta foi protocolada na Presidência da República.
O isolamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário é visto como uma tentativa de enfraquecê-lo e desassociá-lo cada vez mais da concepção de que se trata de um direito dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, a subordinação das esferas que formulam políticas e controlam a Previdência à Fazenda teria o objetivo de eliminar o aspecto social da pasta e submetê-la à lógica das metas fiscais.
Por solicitação das entidades sindicais, uma série de emendas foi apresentada à medida provisória que reorganiza os ministérios – a MP 726/2016, a primeira do governo interino – versando pelo restabelecimento do Ministério da Previdência, que estava associado ao do Trabalho antes de Temer assumir o cargo, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff para a abertura de processo de impedimento pelo Senado.
As reformas da Previdência e do trabalho são prioridades declaradas do governo provisório. A relação entre a entrega da área previdenciária à Fazenda e as mudanças pretendidas já foi reconhecida pelo próprio Planalto, em declarações do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil).

Informamos que não haverá expediente na sede da Aduff-SSind nessa sexta-feira, dia 27 de maio de 2016, devido ao feriado de Corpus Christi.
As atividades serão restabelecidas normalmente na próxima segunda-feira, dia 30.

Base parlamentar do governo interino de Michel Temer manteve veto de Dilma à auditoria que poderia detectar irregularidades e fraudes nas dívidas públicas

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Foto: Agência Br

A base de apoio do governo interino de Michel Temer (PMDB) manteve o veto da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) à auditoria das dívidas públicas, que ocorreria sob o acompanhamento de entidades da sociedade civil. A matéria foi apreciada na sessão do Congresso Nacional da terça-feira (24), ao final da noite. Foram 179 votos de deputados favoráveis à manutenção do veto e 131 pela derrubada. Como foi mantido na Câmara, o tema não chegou a ser analisado pelo Senado. A liderança do governo orientou o voto pela manutenção do veto.

A sessão foi convocada pelo presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o objetivo de votar a proposta de nova meta fiscal enviada, na véspera, pelo presidente interino Michel Temer (PMDB) ao Congresso. O governo conseguiu elevar a previsão de déficit primário neste ano para R$ 170,5 bilhões, valor 76,3% maior que a revisão para R$ 96,7 bilhões proposta em março pela equipe econômica da presidente afastada.

Para votar a nova meta, era necessário antes destravar a pauta apreciando 24 vetos de Dilma, parciais ou integrais, a projetos aprovados no legislativo. Incluída no Plano Plurianual da União (PPA), a auditoria na dívida pública foi vetada por ela sob a justificativa de que a medida fere o pacto federativo – por poder envolver também estados e municípios. Alegou ainda que a dívida já possui controle social. Não explicou, porém, que controle seria esse. Auditar a dívida pode levar à constatação de que haja irregularidades, fraudes e à anulação de parte da dívida. A auditoria está prevista na Constituição Federal de 1988, mas jamais foi feita.

Orçamento

Integrantes da Auditoria Cidadã da Dívida, organização civil dedicada à defesa da causa, foram ao Congresso para cobrar de deputados e senadores o voto contra o veto. A entidade ressalta que o pagamento de juros e amortizações das dívidas públicas ao mercado financeiro é a principal despesa do Orçamento da União – pelo menos R$ 1 trilhão são gastos por ano com isso, afirmam – e responsável pela sangria de recursos da saúde, educação e dos serviços públicos em geral.

Militantes da Auditoria Cidadã também observam que pouco depois de vetar a proposta alegando que haveria intromissão nas esferas municipais e estaduais, a então presidente em exercício encaminhou em regime de urgência ao Congresso Nacional o PLP 257/2016. O projeto de lei complementar prevê a interferência direta sobre estados e municípios, por meio de normas fiscais que restringem os gastos públicos com servidores e podem levar ao congelamento salarial e ao desmonte de serviços prestados.

A defesa da auditoria obteve o voto basicamente dos parlamentares de partidos que se mantiveram fiéis à presidente afastada, estão contra o impeachment e hoje atuam na oposição – entre eles o PT, PDT e PCdoB. O Psol e a Rede também votaram pela queda do veto. Já os partidos do governo interino de Temer se posicionaram maciçamente a favor do veto da adversária política que ajudaram a afastar. A exceção foi o PMDB, partido do presidente interino, que se dividiu: foram 21 deputados contrários ao veto e 19 favoráveis.

Da tribuna, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), um dos que defenderam a auditoria, disse que o veto foi um dos maiores erros do governo Dilma. A decisão de mantê-lo acontece na mesma sessão que redefiniu a previsão de meta fiscal, medida diretamente relacionada aos custos das dívidas públicas, e poucas horas após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciar mais arrocho orçamentário para pagar juros e outras despesas referentes às dívidas públicas.

Como cada deputado votou

'Não' significa que votou contra o veto e a favor da auditoria da dívida; 'sim', que votou a favor da manutenção do veto e contra a auditoria.

DEM

Alberto Fraga DF Sim

Alexandre Leite SP Sim

Efraim Filho PB Não

Francisco Floriano RJ Sim

Hélio Leite PA Sim

Jorge Tadeu Mudalen SP Sim

José Carlos Aleluia BA Sim

Juscelino Filho MA Sim

Marcelo Aguiar SP Sim

Marcos Rogério RO Sim

Missionário José Olimpio SP Sim

Moroni Torgan CE Não

Pastor Luciano Braga BA Sim

Pauderney Avelino AM Sim

Paulo Azi BA Sim

Professora Dorinha Seabra Rezende TO Não

Rodrigo Maia RJ Sim

Sóstenes Cavalcante RJ Sim

Total DEM: 18

PCdoB

Alice Portugal BA Não

Angela Albino SC Não

Chico Lopes CE Não

Daniel Almeida BA Não

Davidson Magalhães BA Não

Jandira Feghali RJ Não

Jô Moraes MG Não

Luciana Santos PE Não

Orlando Silva SP Não

Professora Marcivania AP Não

Rubens Pereira Júnior MA Não

Total PCdoB: 11

PDT

Afonso Motta RS Não

André Figueiredo CE Não

Assis do Couto PR Não

Carlos Eduardo Cadoca PE Sim

Dagoberto MS Não

Flávia Morais GO Não

Leônidas Cristino CE Não

Sergio Vidigal ES Não

Subtenente Gonzaga MG Não

Weverton Rocha MA Não

Total PDT: 10

PEN

Erivelton Santana BA Não

Walney Rocha RJ Não

Total PEN: 2

PHS

Carlos Andrade RR Sim

Dr. Jorge Silva ES Sim

Givaldo Carimbão AL Sim

Marcelo Aro MG Sim

Marcelo Matos RJ Sim

Pastor Eurico PE Sim

Total PHS: 6


PMB

Weliton Prado MG Não

Total PMB: 1

PMDB

Alceu Moreira RS Não

Altineu Côrtes RJ Sim

Baleia Rossi SP Sim

Cabuçu Borges AP Não

Carlos Bezerra MT Não

Carlos Marun MS Sim

Celso Jacob RJ Sim

Celso Maldaner SC Não

Daniel Vilela GO Não

Darcísio Perondi RS Não

Dulce Miranda TO Não

Edinho Araújo SP Sim

Edinho Bez SC Não

Elcione Barbalho PA Sim

Fernando Jordão RJ Sim

Flaviano Melo AC Sim

Hildo Rocha MA Não

Jarbas Vasconcelos PE Sim

Jéssica Sales AC Sim

João Arruda PR Não

João Marcelo Souza MA Não

Jones Martins RS Sim

José Fogaça RS Não

José Priante PA Sim

Josi Nunes TO Sim

Kaio Maniçoba PE Não

Laura Carneiro RJ Não

Manoel Junior PB Sim

Marcos Rotta AM Sim

Marinha Raupp RO Não

Marx Beltrão AL Sim

Mauro Mariani SC Não

Mauro Pereira RS Não

Osmar Serraglio PR Sim

Pedro Chaves GO Sim

Saraiva Felipe MG Não

Valdir Colatto SC Não

Valtenir Pereira MT Não

Veneziano Vital do Rêgo PB Não

Zé Augusto Nalin RJ Sim

Total PMDB: 40

PP

Afonso Hamm RS Sim

Aguinaldo Ribeiro PB Sim

André Abdon AP Sim

Arthur Lira AL Sim

Beto Rosado RN Sim

Cacá Leão BA Sim

Conceição Sampaio AM Sim

Covatti Filho RS Sim

Dilceu Sperafico PR Sim

Dimas Fabiano MG Sim

Esperidião Amin SC Não

Ezequiel Fonseca MT Sim

Fausto Pinato SP Sim

Fernando Monteiro PE Sim

Franklin Lima MG Sim

Jerônimo Goergen RS Não

Lázaro Botelho TO Sim

Luis Carlos Heinze RS Sim

Marcelo Belinati PR Não

Marcus Vicente ES Sim

Mário Negromonte Jr. BA Sim

Odelmo Leão MG Não

Ricardo Izar SP Sim

Roberto Balestra GO Sim

Roberto Britto BA Sim

RobertoTeixeira PE Sim

Rôney Nemer DF Sim

Toninho Pinheiro MG Sim

Total PP: 28

PPS

Arnaldo Jordy PA Não

Arthur Oliveira Maia BA Sim

Carmen Zanotto SC Não

Marcos Abrão GO Não

Roberto Freire SP Não

Rubens Bueno PR Não

Total PPS: 6

PR

Adelson Barreto SE Sim

Alexandre Valle RJ Sim

Alfredo Nascimento AM Sim

Bilac Pinto MG Sim

Cajar Nardes RS Sim

Capitão Augusto SP Sim

Christiane de Souza Yared PR Não

Davi Alves Silva Júnior MA Sim

Delegado Edson Moreira MG Sim

Delegado Waldir GO Sim

Dr. João RJ Sim

Edio Lopes RR Sim

Jorginho Mello SC Não

Marcio Alvino SP Sim

Miguel Lombardi SP Sim

Paulo Freire SP Sim

Remídio Monai RR Sim

Silas Freire PI Sim

Tiririca SP Sim

Vicentinho Júnior TO Sim

Zenaide Maia RN Não

Total PR: 21

PRB

Alan Rick AC Sim

Antonio Bulhões SP Sim

Beto Mansur SP Sim

Carlos Gomes RS Sim

Celso Russomanno SP Sim

César Halum TO Não

Cleber Verde MA Não

Lincoln Portela MG Sim

Lindomar Garçon RO Sim

Roberto Sales RJ Sim

Rosangela Gomes RJ Sim

Sérgio Reis SP Sim

Silas Câmara AM Sim

Total PRB: 13

PROS

Odorico Monteiro CE Sim

Toninho Wandscheer PR Não

Total PROS: 2

PSB

Adilton Sachetti MT Sim

Creuza Pereira PE Não

Danilo Forte CE Sim

Flavinho SP Não

Gonzaga Patriota PE Não

Heitor Schuch RS Sim

Heráclito Fortes PI Sim

Hugo Leal RJ Não

Janete Capiberibe AP Não

José Reinaldo MA Não

Jose Stédile RS Não

Keiko Ota SP Sim

Leopoldo Meyer PR Não

Luciano Ducci PR Não

Luiz Lauro Filho SP Não

Maria Helena RR Sim

Severino Ninho PE Não

Tenente Lúcio MG Sim

Tereza Cristina MS Sim

Valadares Filho SE Sim

Total PSB: 20

PSC

Andre Moura SE Sim

Eduardo Bolsonaro SP Não

Gilberto Nascimento SP Não

Jair Bolsonaro RJ Não

Júlia Marinho PA Sim

Pr. Marco Feliciano SP Sim

Professor Victório Galli MT Sim

Total PSC: 7

PSD

Antonio Brito BA Sim

Átila Lins AM Sim

Delegado Éder Mauro PA Não

Diego Andrade MG Sim

Evandro Roman PR Sim

Expedito Netto RO Sim

Fábio Mitidieri SE Sim

Goulart SP Sim

Heuler Cruvinel GO Sim

Irajá Abreu TO Sim

Jaime Martins MG Não

Jefferson Campos SP Não

João Rodrigues SC Sim

Joaquim Passarinho PA Sim

Marcos Reategui AP Sim

Paulo Magalhães BA Sim

Professor Sérgio de Oliveira PR Sim

Rogério Rosso DF Sim

Sérgio Brito BA Sim

Thiago Peixoto GO Sim

Victor Mendes MA Sim

Total PSD: 21

PSDB

Antonio Imbassahy BA Sim

Betinho Gomes PE Não

Bonifácio de Andrada MG Sim

Bruno Covas SP Não

Caio Narcio MG Sim

Célio Silveira GO Sim

Daniel Coelho PE Sim

Domingos Sávio MG Sim

Eduardo Barbosa MG Sim

Eduardo Cury SP Sim

Fábio Sousa GO Sim

Geovania de Sá SC Sim

Geraldo Resende MS Sim

Giuseppe Vecci GO Não

Guilherme Coelho PE Não

Izalci DF Sim

João Castelo MA Não

João Paulo Papa SP Sim

Jutahy Junior BA Sim

Lobbe Neto SP Não

Luiz Carlos Hauly PR Não

Marco Tebaldi SC Sim

Marcus Pestana MG Não

Mariana Carvalho RO Sim

Max Filho ES Não

Miguel Haddad SP Sim

Nelson Padovani PR Sim

Paulo Abi-Ackel MG Sim

Paulo Martins PR Não

Pedro Cunha Lima PB Sim

Raimundo Gomes de Matos CE Sim

Ricardo Tripoli SP Sim

Rodrigo de Castro MG Sim

Silvio Torres SP Sim

Vanderlei Macris SP Sim

Vitor Lippi SP Não

Total PSDB: 36

PSOL

Chico Alencar RJ Não

Edmilson Rodrigues PA Não

Glauber Braga RJ Não

Ivan Valente SP Não

Luiza Erundina SP Não

Total PSOL: 5

PT

Adelmo Carneiro Leão MG Não

Afonso Florence BA Não

Ana Perugini SP Não

Angelim AC Não

Bohn Gass RS Não

Erika Kokay DF Não

Fabiano Horta RJ Não

Givaldo Vieira ES Não

Helder Salomão ES Não

Jorge Solla BA Não

José Airton Cirilo CE Não

Luiz Couto PB Não

Luiz Sérgio RJ Não

Luizianne Lins CE Não

Maria do Rosário RS Não

Moema Gramacho BA Não

Padre João MG Não

Patrus Ananias MG Não

Paulão AL Não

Paulo Pimenta RS Não

Paulo Teixeira SP Não

Pepe Vargas RS Não

Reginaldo Lopes MG Não

Ságuas Moraes MT Não

Vicentinho SP Não

Waldenor Pereira BA Não

Zé Carlos MA Não

Zeca Dirceu PR Não

Total PT: 28

PTB

Alex Canziani PR Sim

Arnon Bezerra CE Não

Benito Gama BA Sim

Deley RJ Sim

Jorge Côrte Real PE Sim

Josué Bengtson PA Sim

Jovair Arantes GO Sim

Nelson Marquezelli SP Sim

Nilton Capixaba RO Sim

Paes Landim PI Sim

Pedro Fernandes MA Sim

Wilson Filho PB Sim

Zeca Cavalcanti PE Sim

Total PTB: 13

PTdoB

Cabo Daciolo RJ Não

Total PTdoB: 1

PTN

Ademir Camilo MG Sim

Alexandre Baldy GO Sim

Aluisio Mendes MA Não

Antônio Jácome RN Não

Carlos Henrique Gaguim TO Sim

Dr. Sinval Malheiros SP Sim

Luiz Carlos Ramos RJ Sim

Renata Abreu SP Sim

Total PTN: 8

PV

Antonio Carlos Mendes Thame SP Não

Evair de Melo ES Sim

Uldurico Junior BA Sim

Total PV: 3

REDE

Alessandro Molon RJ Não

Miro Teixeira RJ Não

Total REDE: 2

Solidariedade

Aureo RJ Sim

Benjamin Maranhão PB Não

Carlos Manato ES Sim

Fernando Francischini PR Sim

Laercio Oliveira SE Sim

Laudivio Carvalho MG Sim

Major Olimpio SP Sim

Zé Silva MG Sim

Total Solidariedade: 8

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Foto: Luiz Fernando Nabuco/ Aduff-SSind

Os docentes que vão compor a direção da Aduff-SSind por dois anos, entre 2016 e 2018, tomaram posse em assembleia na sede do sindicato, na noite da segunda-feira (23). Também foram empossados os professores eleitos para o Conselho de Representantes. As votações transcorreram nos dias 10 e 11 de maio últimos, simultaneamente às eleições para o Sindicato Nacional (Andes-SN).

A professora Renata Vereza, que presidia a gestão que termina, desejou sucesso aos novos diretores. Ela destacou como características marcantes dos dois anos de mandato que se encerram a atuação colegiada da direção, a ampliação da presença do sindicato nos campi fora da sede e as intensas lutas que foram travadas, como a mais longa greve da história da categoria.

Ao tomar posse como novo presidente da seção sindical, o professor Gustavo Gomes disse que todos deveriam passar a experiência de compor a direção do sindicato - Gustavo era vice-presidente na gestão que se encerra. “Foram dois anos que mudaram a visão que eu tinha da universidade”, disse. Ele também destacou que os próximo biênio será de muitos desafios e enfrentamentos contra governantes que querem retirar ainda mais direitos e acelerar o desmonte do Estado. “Não nos enganemos que o atentado é [limitado aos] servidores públicos e ao RJU. O que está em jogo são os direitos sociais”, afirmou.

Representações

Representantes de entidades dos movimentos sindical e social prestigiaram a atividade. A professora Regina Ferraz compareceu pelo Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro e parabenizou a diretoria que tomava posse. “A nossa luta é uma só. Que a gente se junte cada vez mais neste momento crítico que vivemos”, disse, referindo-se à conjuntura política e às ameaças a direitos democráticos e dos trabalhadores.

Também estiveram presentes representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF- Sintuff; do - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto; do Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro - Sepe-RJ; da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa no Serviço Social – Abepss; da Associação dos Professores Inativos da Universidade Federal Fluminense - ASPI-UFF; do Deputado Estadual Flavio Serafini (do Partido Socialismo e Liberdade - Psol), e representantes do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU.

Após a assembleia, na sede seção sindical, houve a prevista confraternização que, por conta da ameaça de chuva, foi transferida para um salão do Clube Português, ao lado da Aduff-SSind.

Nominata

Diretoria eleita da Aduff-SSind – biênio 2016/2018:

Presidente: Gustavo França Gomes

1º Vice-Presidente: Gelta Terezinha Ramos Xavier

2º Vice-Preidente: Juarez Torres Duyaer

Secretário-Geral: Kate Lane Costa de Paiva

1º Secretário: Douglas Ribeiro Barbosa

1º Tesoureiro: Carlos Augusto Aguilar Junior

2º Tesoureiro: Edson Teixeira da Silva Junior

Diretoria de Comunicação (Titular): Kenia Aparecida Miranda

Suplente: Marcio José Melo Malta

Diretoria de Política Sindical (Titular): Adriana Machado Penna

Suplente: Bianca Novaes de Mello

Diretoria Cultural (Titular): Renata Torres Schittino

Suplente: Ceila Maria Ferreira Batista

Diretoria Acadêmica (Titular): Antoniana Dias Defilippo Bigogmo

Suplente: Elza Dely Veloso Macedo

Conselho de Representantes – CR – biênio 2016-2018

- Fac. de Educação – FEUFF

Tit.: Eliane Arenas Mora

Supl.: Zuleide Simas da Silveira

Fac. de Administração e C. Contábeis – EST

Tit.: Claudio Roberto Marques Gurgel

Supl.: Selma Alves

- ESR – Campos dos Goytacazes

Tit.: Leonardo Soares dos Santos

Supl.: Matheus Thomas da Silva

- Esc. de Arquitetura e Urbanismo – RA

Tit.: Glauco Bienenstein

Supl.: Luiz Renato Andrade Bittencourt Silva

- Inst. de Saúde Coletiva

Tit.: Claudia March Frota de Souza

Supl.: Armando Cypriano Pires

- IACS

Tit.: Fabián Rodrigo Magioli Núñez

Supl.: Guilherme Nery Atem

- Rio das Ostras – IHS

Tit.: João Claudino Tavares

Supl.: Paula Martins Sireli

- Fac. de Economia

Tit.: Victor Leonardo Figueiredo Carvalho de Araujo

Supl.: Nazira Correia Camely

- IEF – Educ. Física e Desportos

Tit.: Martha Lenora Queiroz Copolillo

Supl.: Claudia Foganholi Alves

- Fac. de Nutrição

Tit.: Katia Ayres Monteiro

Supl.: Enilce de Oliveira Fonseca Sally

- Inst. de Matemática e Estatística

Tit.: Luis Felipe Rivero Garvía

Supl.: Viviana Ferrer Cuadrado

- COLUNI

Tit.: Maria Cecilia Sousa de Castro

Supl.: Gisele dos Santos Miranda

- INFES – PCH – Santo Antonio de Pádua

Tit.: Ivan Ducatti

Supl.: Diego Chabalgoity

- Inst. de Computação

Tit.: Izabel Leite Cafezeiro

Supl.: Marco Antonio Monteiro Silva Ramos

- Campus Nova Friburgo – Inst. de Saúde

Tit.: Priscila Starosky

Supl.: Gilson Saippa de Oliveira

- ICHF

Tit.: Tatiana Silva Poggi de Figueiredo

Supl.: Renata Rodrigues Vereza

- Volta Redonda – ICHS

Titular: Catharina Marinho Meirelles

Suplente: Ana Paula Todaro Taveira Leite

DA REDAÇÃO DA ADUFF
"Viagem à Venezuela" é o próxima atração do 'Cine-Debate', atividade que acontece mensalmente na Praça Cantareira com o apoio da Aduff-SSind. Na terça (31), entre 18h e 20h30, os participantes poderão assistir a esse filme independente, sem fins lucrativos, produzido pelos historiadores Danilo Spinola Caruso (IFRJ / UFF) e João Braga Arêas (Colégio Pedro II / UFF), que se propõem a discutir as transformações causadas pela Revolução Bolivariana no país. Após a exibição, haverá um debate com os diretores e os produtores da película. Participe! Curta a página do evento no Facebook:  https://www.facebook.com/events/1218333324864544/
Segunda, 23 May 2016 14:44

Plano de saúde: pesquisa continua

A pesquisa sobre plano de saúde continua e a direção da Aduff-SSind pede aos docentes que ainda não a responderam que o façam. A pesquisa decorre de solicitações de docentes. O objetivo é saber a opinião dos professores sobre plano de saúde. Dos que já são contemplados pelo convênio com a Unimmed, quer saber como avaliam o serviço. Como esse plano não admite mais a inclusão de novos associados, a Aduff-SSind também quer saber de quem não tem plano – ou tem, mas fora do convênio do sindicato – se há interesse em um eventual novo convênio. A breve pesquisa está sendo feita pela internet e pode ser acessada pela página da Aduff (ou em http://goo.gl/forms/WoFHMjfTJG).

Também serão empossados os professores eleitos para compor o Conselho de Representantes da entidade

A direção da Aduff-SSind, biênio 2014/2016, convida todos os docentes da UFF para a assembleia de posse da nova gestão do sindicato. A cerimônia será realizada nesta segunda (23), na sede da seção sindical (Rua Prof. Lara Vilella 110, São Domingos, Niterói). Após a solenidade , que tem início previsto para às 18h, haverá uma pequena confraternização entre os docentes. A chapa “Democracia e Luta, em Defesa dos Direitos Sociais, do Serviço Público e da Democracia Interna”, eleita para próxima diretoria da Aduff-SSind, biênio 2016-2018, traz como presidente o professor da Escola de Serviço Social da UFF, Gustavo Gomes.

Nesse primeiro momento, 17 unidades indicaram representantes para compor o Conselho de Representantes do sindicato. Todos os titulares e suplentes  que se candidataram foram eleitos. Assim que a nova direção assumir, publicará novo edital para eleger representantes no restante das unidades.

Temer pretende enviar ao Congresso até meados de junho pacote de mudanças que atingem direito à aposentadoria e pensões
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho
A retórica que o governo interino de Michel Temer (PMDB-SP) tentou emplacar, de que a reforma da Previdência que está sendo preparada às pressas não mexeria em direitos adquiridos, já não se sustenta caiu por terra. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em entrevistas quase diárias, vem afirmando que as mudanças precisam valer para quem já está no mercado de trabalho ou não resolvem os problemas de ‘sustentabilidade do sistema’.
Tenta-se preparar o terreno para retirada de direitos. Meirelles disse que pretende apresentar em meados de junho uma proposta a ser enviada ao Congresso Nacional. Regra de transição, revelou, está sendo formulada para quem está no mercado e contribui para a Previdência Social, o que indica que o caminho das perdas para os trabalhadores já estaria traçado pelo governo.
Federais
Em Brasília, reunião da coordenação do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais articulou a construção urgente de um movimento de resistência a tais proposta e de defesa dos direitos ameaçados pelo governo Temer, cuja legitimidade é questionada por muitos setores da sociedade. O Fórum dos Federais propõe a realização de um ato nacional contra a reforma previdenciária no dia 16 de junho. A data já havia sido apontada pela reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior do Andes-SN, o sindicato nacional dos docentes.
Centrais sindicais com ‘selos de oficiais’ e que não são conhecidas exatamente pela combatividade contra governos foram chamadas para uma reunião com a Fazenda, para onde foi levado o Ministério da Previdência. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CTB (Central dos Trabalhadores Brasileiros) declinaram inicialmente do convite, alegando que não reconhecem o governo interino de Michel Temer (PMDB-SP). Ambas participavam do fórum montado pela presidente Dilma Rousseff também para tratar de redução de direitos previdenciários. As que compareceram à reunião, entre elas a Força Sindical, toparam participar de uma comissão sobre a Previdência.
Idade mínima
A equipe econômica trabalharia com a ideia de impor idade mínima de 65 anos para acesso a todas as aposentadorias, seja o segurado homem ou mulher – o que o próprio Meirelles já reconheceu. Não está claro até que ponto a regra valeria para os servidores públicos, que já possuem idades mínimas, fixadas nas reformas previdenciárias dos governos FHC, na década de 1990, e Lula, em 2003.
Ao que parece, Temer não descarta estender esse patamar de idade para todos os trabalhadores, do setor privado e público. E dá sinais de que as mudanças pretendidas vão além da idade. Em uma das conversas com jornalistas, Meirelles disse que, mais importante do que saber de quanto será a aposentadoria é ter a certeza de que a receberá – o que sugere que também se trabalha com reduções de valores dos benefícios.
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