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A população de Niterói respondeu ao chamado do Comitê em Defesa do Hospital Antônio Pedro (HUAP), em ato na manhã desta quinta-feira, 11, em frente ao hospital universitário. Convidados a participarem do Plebiscito Nacional sobre a EBSERH, os usuários do HUAP não apenas votaram em peso contra a implementação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e a consequente privatização do Antônio Pedro, como fizeram questão de compartilhar seus depoimentos durante a manifestação.

“Eu dependo desse hospital, assim como os meus filhos - um tem asma e outro sofreu um AVC. Se privatizarem o Antônio Pedro, Niterói vai ficar sem hospital, nossa família vai ficar sem hospital. É um absurdo isso porque a qualidade do SUS já está ruim e eles querem piorar, mexendo no hospital que ainda nos atende bem”, afirma Magna Valéria, 43 anos, vendedora de salgados.

O rodoviário aposentado de 70 anos, Éden Ribeiro Barbosa, compartilha da opinião de Magna. “O hospital público está aqui para beneficiar o povo de baixa renda. Se isso for privatizado, o povo tá perdido. Eu não posso e tenho certeza que muita gente não pode pagar plano de saúde. Então a gente tem que ser contra mesmo!”, disse.

Moradora de São Gonçalo, a diarista Zuléia Francisca Rosa faz tratamento demartológico no HUAP e não sabe o que vai ser do hospital caso a EBSERH seja implementada. “Esse hospital não é só dos moradores de Niterói, muita gente vem da Baixada ser atendido aqui, por isso fico preocupada com essa privatização. Prefiro que ele continue público”, declara.

O ato, organizada pela ADUFF, DCE e Sintuff,  foi uma resposta  às recentes declarações do reitor da UFF, Roberto Salles, e do diretor geral do HUAP, Tarcísio Rivello, que, nos últimos dias, posicionaram-se a favor da adesão à EBSERH. A manifestação também teve como objetivo divulgar o Plebiscito Nacional sobre a EBSERH, que  visa aferir a opinião da população brasileira a respeito da adesão dos Hospitais Universitários Federais à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e informar a comunidade acadêmica e usuários dos HU’s sobre a empresa e os riscos que ela apresenta ao SUS e à autonomia universitária..

“Esse ato mostrou a importância da população se envolver na defesa do hospital universitário público, o que significa mantê-lo vinculado ao SUS e dizer não a EBSERH, que é uma forma de privatização do hospital. Nós, enquanto comunidade acadêmica, nos comprometemos a lutar pela manutenção do hospital escola desvinculado dessa empresa que, se for instalada, irá ferir a autonomia universitária e os processos de ensino e aprendizado que se dão no HUAP”, declarou a presidente da ADUFF, Eblin Farage.

Reunidos na UERJ, na quarta-feira, dia 10, estudantes e profissionais da educação lançaram mais uma ferramenta que pretende contribuir e aglutinar militantes para a luta em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade: o Grupo de Trabalho de Educação da CSP-Conlutas no Rio de Janeiro.

O evento, que lotou o auditório 11 da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, teve como abertura o debate “Contexto educacional e as lutas em Defesa da educação Pública”, do qual participaram Roberto Leher (ADUFRJ), Kênia Miranda (CPII), Sônia Lúcio (ANDES-RJ/ADUFF) e Danilo Serafim (SEPE).

Leher ressaltou a importância da criação do GT e enfatizou que a CSP-Conlutas tem que cumprir um papel organizativo dentro do movimento de educação, participando ativamente como sujeito desse processo. “Nosso papel é criar elementos de confiança política, de disposição política, para polarizar de forma pedagógica a luta pela educação, fazendo com que 2013 siga sendo um ano de ascenso para o nosso movimento, como foi 2011 e 2012”.

Para Kênia Miranda, um dos principais desafios do GT de Educação da Central é enfrentar a fragmentação das lutas e unir a pauta de educação ao conjunto da luta da classe trabalhadora. “Temos que assumir a responsabilidade pela unificação das lutas e pela  elaboração de uma pauta comum”, disse. A docente ressaltou que a luta pela educação não se resume apenas a uma educação pública e gratuita. “É fundamental que o movimento tenha como alvo a transformação social. A gente não quer apenas uma educação democrática. Queremos formar militantes, formar lutadores que conheçam sua realidade e que queiram transformá-la”, enfatizou.

O dirigente do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) Danilo Serafim focou sua fala na necessidade da CSP-Conlutas e do GT de Educação conquistarem capilaridade dentro do movimento de educação, em especial na educação básica. “A CSP-Conlutas é uma Central nova, foi criada em 2010, e ainda é relativamente pequena. Por isso, sua intervenção deve se dar no sentido de buscar sempre a independência de classe e a autonomia perante todos os governos, diferenciando-se diametralmente da CUT, que hoje funciona como correia de transmissão do governo”, ressaltou.  Danilo também convocou todos os participantes para a marcha unificada para Brasília, no dia 24 de abril. “É na luta que a gente mostra que, ainda que sejamos pequenos, mas não somos tão pequenos assim”.

Finalizando as intervenções, Sônia Lúcio, representando o ANDES-RJ, observou a importância do movimento de educação ir além da pauta econômico-corporativa, buscando para a luta os maiores demandatários da educação em nosso país. “É fundamental que a CST-Conlutas entenda que é preciso aglutinar outros lutadores, pertencentes à Central ou não. Envolver os trabalhadores na luta pela educação, que é de todo o conjunto da classe, é essencial. Espero que o GT contribua nessa tarefa, que ele tenha vida orgânica”, concluiu.

A nova diretoria da Associação dos Docentes do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow Fonseca (ADCEFET-RJ) toma posse nesta quarta-feira, às 17 horas, no campus do CEFET Maracanã, no auditório 2.

Nos últimos anos, a ADCEFET-RJ esteve vinculada ao Proifes, mas durante a greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino de 2012, a categoria mostrou sua insatisfação com a antiga diretoria e trabalhou intensamente pela construção da greve. Muitos docentes que compuseram o Comando Local de Greve estão na nova diretoria, que tem como presidente Washington da Costa.

“Reafirmamos o compromisso de construir uma ADCEFET-RJ autônoma, democrática, e de luta, e que esteja a serviço da defesa dos legítimos interesses dos professores do CEFET/RJ e dos trabalhadores”, afirma Washington.

Junto com a nova diretoria, toma posse o novo conselho de Representantes da entidade, para a gestão 2013 a 2015.

O setor das Instituições de Federais de Ensino Superior (Ifes) do ANDES-SN esteve reunido em Brasília no último final de semana (6 e 7 de abril) para dar sequência às deliberações do 32º Congresso da categoria e organizar a agenda de lutas do setor. Na reunião, que contou com a participação de representantes de 28 seções sindicais, foram aprovados os encaminhamentos que organizam o setor para uma agenda concreta de lutas, articulada com a agenda de atividades do Espaço de Unidade e de Ação e do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais (SPF).

“Essa foi a primeira reunião do setor depois do Congresso e, nela, definimos um conjunto de resoluções para dar conta do que o Congresso aprovou para o setor das Ifes, considerando, inclusive, as ações em conjunto com outras categorias de servidores públicos federais e com Espaço Unidade de Ação”, informa Josevaldo Cunha, 1º vice-presidente da regional Nordeste II do ANDES-SN e membro da coordenação do setor das Ifes.

O setor definiu a realização de uma jornada de lutas específica das Ifes, marcada para a semana de 20 a 24 de maio, com dia nacional de paralisação em 22 de maio, por condições de trabalho e reestruturação da carreira. “Neste período devem ser realizados debates, seminários, panfletagem, e lançamentos, em nível local, da Revista Dossiê Denúncia sobre a precarização das condições de trabalho nas Instituições Federais de Ensino (IFE)”, explica Cunha, acrescentando que foi indicado o período de 15 de abril a 15 de maio para a realização de rodadas de assembleias da categoria.

Além das atividades específicas do setor, a reunião também aprovou que serão priorizadas as atividades do Espaço de Unidade e de Ação, como a Marcha a Brasília no dia 24 de abril, e as atividades realizadas em conjunto com outras categorias dos SPF, como a Campanha Unificada 2013, a Campanha pela Anulação da Reforma da Previdência e o Plebiscito contra a Ebserh, que acontece até o próximo dia 15. “Como temos essa agenda fechada até maio, a próxima reunião do setor foi marcada para os dias 24 e 25 de maio, antecedendo a Plenária Nacional da Coordenação Nacional de Entidades de Servidores Federais (CNESF)”, completa Cunha.

Moções aprovadas

A reunião do setor neste final de semana também encaminhou a aprovação de três moções. A primeira delas manifesta apoio ao professor Ricardo Antunes, em defesa de seu pronunciamento proferido no programa Roda Viva da TV Cultura, no dia 03 de setembro de 2012, acerca da greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino. Na moção, os docentes destacam a defesa o exercício do direito à livre manifestação de modo democrático no debate de ideias.

A outra moção aprovada manifesta o repúdio dos docentes das Ifes à abertura de processo administrativo contra a diretora da Associação dos Professores da PUC-SP (Apropuc-SP), professora Beatriz Abramides, por participar de manifestação conjunta com os estudantes no Consun, em 27 de fevereiro de 2013. Na moção, os professores ressaltam que a participação da professora atendeu à deliberação de Assembleia Geral dos professores, realizada no dia 26 de fevereiro de 2013, o que agrava a atitude da administração contra a livre organização e manifestação da categoria.

E, por último, o setor aprovou moção manifestando repúdio ao prefeito de Teresina, Firmino da Silveira Soares Filho, pelo não reconhecimento do direito de greve dos servidores municipais paralisados desde 13 de fevereiro, pelas tentativas de retirada de direitos e por suas ações repressivas contra o movimento.

(Fonte: ANDES-SN)

O lançamento do Grupo de Trabalho de Educação da CSP-Conlutas será realizado nesta quarta-feira, dia 10, às 18h30, no auditório 11 (1° andar- Pavilhão João Lyra Filho) do campus Maracanã da UERJ. Na abertura, Roberto Leher (ADUFRJ), Kênia Miranda (CPII), Sônia Lúcio (ADUFF/Andes-RJ) e Neida Oliveira (CPERS) compõem a mesa do debate “Contexto educacional e as lutas em Defesa da educação Pública”.

O Comitê em Defesa do Hospital Antônio Pedro (HUAP), constituído pela ADUFF-SSind, DCE e Sintuff, convida a comunidade universitária e toda a população usuária do SUS (Sistema Único de Saúde) para o ato contra a implementação da EBSERH no HUAP, que será realizado no dia 11 de abril, quinta-feira, às 8h, em frente ao hospital universitário.

A mobilização é uma resposta  às recentes declarações do reitor da UFF, Roberto Salles, e do diretor geral do HUAP, Tarcísio Rivello, que demonstram que a aprovação da adesão  à EBSERH pode acontecer em breve. Por isso, é importantíssimo intensificar o debate a as ações contrárias à privatização da saúde e dos hospitais universitários.

Em reunião do Conselho Universitário (CUV) realizada no dia 27 de março, o reitor Roberto Salles demonstrou pela primeira vez seu apoio público à implantação da EBSERH no HUAP. Afirmou que os que se posicionaram contrários estavam mentindo, pois o caráter da empresa estatal de direito privado é, segundo suas palavras, “100% SUS” e, portanto, não representaria privatização. Dias antes, o diretor-geral do HUAP, Tarcísio Rivello, em entrevista ao jornal O Fluminense, também defendeu a adesão do Hospital à EBSERH.

Plebiscito Nacional sobre a EBSERH

Vale ressaltar que o ato de quinta-feira também tem como objetivo ajudar a divulgar o Plebiscito Nacional sobre a EBSERH, que começa nesta terça-feira e vai até domingo, dia 14. Saiba mais

As urnas foram posicionadas nesta terça-feira, em Niterói, e ficarão disponíveis até o domingo, dia 14 – veja abaixo os locais e horários de votação

“Você concorda com a implementação da EBSERH?” Essa é a pergunta do Plebiscito Nacional sobre a Ebserh, que tem como objetivo aferir a opinião da população brasileira a respeito da adesão dos Hospitais Universitários Federais à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

Organizada nacionalmente pelo ANDES-SN, Fasubra, Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem), Fenasps e pela Frente Nacional Contra a Privatização do SUS,  a consulta também visa informar a comunidade universitária e usuários dos Hospitais Universitários sobre da empresa e os riscos que ela apresenta ao SUS e à autonomia universitária.

Na UFF, quem está responsável pela realização do plebiscito é o Comitê em Defesa do Hospital Antônio Pedro (HUAP), formado pela ADUFF-SSind, Sintuff e DCE. Na avaliação das entidades, a coleta de votos sobre a Ebserh é mais um instrumento que os movimentos sindicais e sociais podem utilizar para ganhar força política e dialogar com a sociedade sobre as consequências da implementação desta empresa por parte do Governo Federal.

Os votos coletados serão entregues ao Ministério da Educação (MEC), no dia 24 de abril, em ato durante a Marcha à Brasília, atividade nacional da Jornada de Lutas Unificadas, organizada pelo Espaço de Unidade e de Ação.

Por enquanto, as urnas estão sendo posicionadas apenas em Niterói. Entretanto, o Comitê em Defesa do HUAP está se articulando para que o plebiscito também aconteça nos campi da UFF, no interior.

Confira os locais e horários de votação:

Data: Local: Horários:
09/04 (terça) HUAP Manhã
Valonguinho 13h às 17h
Barcas 17h às 19h
10/04 (quarta) HUAP Manhã
Barcas 8h às 10h
Valonguinho 10h às 17h
Barcas 17h às 19h
11/04 (quinta) Ato no HUAP 8h
Reitoria 13h às 17h
Valonguinho 10h às 17h
Barcas 17h às 19h
12/04 (sexta) HUAP Manhã
Barcas 8h às 10h
Valonguinho 10h às 17h
13/04 (sábado) Largo da Batalha 9h às 13h
14/04 (domingo) Campo de São Bento 9h às 13h

Após três dias de intensos debates, os representantes de 22 países, dezenas de organizações sindicais da Europa, América, África e Ásia cumpriram a agenda de discussões propostas pelo Encontro Internacional do Sindicalismo Alternativo e de Luta, realizado em Paris, na França, entre os dias 22 e 24 de março. O evento contou com cerca de 200 participantes.

A delegação brasileira foi composta por 45 delegados, entre eles o 2º vice-presidente da Regional São Paulo do ANDES-SN e encarregado de Relações Internacionais do Sindicato, Osvaldo Coggiola, que representou a entidade. “O Encontro é positivo para se ter um panorama do movimento de sindicalismo alternativo e como ele se organiza em quatro continentes, da América, Europa, África – principalmente o norte –, até a Ásia. Fiquei muito impressionado com algumas delegações, como a Central Sindical Turca, que se mostrou muito representativa”, afirmou Coggiola.

Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Sebastião Carlos “as discussões foram muito ricas, expressando a diversidade das representações existentes e as experiências das organizações dos distintos países, com destaque para os Estados europeus em que os trabalhadores estão à frente de mobilizações importantes neste momento, e os países da região do Magreb, norte da África, região que vive um convulsionado processo de lutas, revoluções e guerra civil entre alguns países”.

Várias reuniões setoriais foram realizadas durante o encontro, entre elas a do setor de Educação, considerada muito produtiva pelo diretor do ANDES-SN. “Estabelecemos vínculos com várias entidades, entre eles os sindicatos de educadores da Tunísia, Marrocos e Argentina. Nesta articulação, criamos um setor educacional em todos os níveis, que será coordenado em princípio pela CGT da Espanha. Devemos continuar na articulação, que ainda é precária, mas já se mostra concreta, de todos os sindicatos”, conta Coggiola.

A fim de avançar no processo de integração e coordenação dos sindicatos alternativos, foi criada a Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas. Duas resoluções foram aprovadas pela maioria dos presentes: uma declaração que expressa os princípios gerais que motivam a unidade e integração dos movimentos reunidos em Paris, o tipo de sindicalismo que as entidades presentes defendem – de luta, democrático, independente dos governos e patrões, internacionalista – e que constituem a Rede; e um manifesto a ser trabalhado pelas organizações em 1º de maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, que aponta um programa de enfrentamento aos efeitos da crise econômica e uma alternativa dos trabalhadores, como a defesa da suspensão do pagamento das dívidas externas, dos direitos os trabalhistas e previdenciários, do emprego e demais direitos sociais, a estatização dos sistemas financeiros, a internacionalização das lutas e o rechaço a todos os governos que aplicam os planos de austeridade e ataques aos trabalhadores e povos do mundo. O manifesto defende ainda a autodeterminação dos povos, com destaque para a luta palestina e do povo sarauhi (Saara Ocidental), os direitos da juventude, a resistência a toda forma de opressão e preconceito, entre outras bandeiras.

Foram aprovadas diversas moções, inclusive as duas propostas pelo ANDES-SN, relacionadas à interpelação judicial sofrida pelo professor da Unicamp Ricardo Antunes movida pela Proifes e ao caso da professora da PUC-SP Beatriz Aramides, que foi surpreendida por uma carta da Reitoria informando-a de abertura de processo administrativo.

(Fonte: ANDES-SN, com informações da CSP-Conlutas)

Os Institutos Federais de Educação profissionalizante têm um déficit de cerca de 8 mil professores, de acordo com um relatório elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Além disso, esses institutos sofrem com a falta de infraestrutura básica, como bibliotecas e laboratórios, e apresentam alto índice de evasão escolar. O relatório é fruto de auditoria realizada pelo TCU nas escolas entre agosto de 2011 e abril de 2012.

O documento afirma expressamente que uma das principais causas do déficit de professores é a baixa atratividade da carreira, sendo que a remuneração é apontada como fonte de insatisfação por 68% dos professores entrevistados.

Os auditores relataram casos de campi inaugurados em 2011 ainda sem bibliotecas e levantaram que menos da metade dos professores (44%) concordam que as bibliotecas têm a bibliografia recomendada nas disciplinas em que lecionam. Foram relatados também casos de bibliotecas sem a quantidade de servidores suficientes para garantir o funcionamento em três turnos.

Para 56% dos professores ouvidos, os laboratórios não estão devidamente equipados para as aulas. Entre os alunos que estão em cursos que exigem aulas de laboratório, 44% disseram que, em 2011, houve poucas ou mesmo nenhuma aula de laboratório. A falta de técnicos é citada como mais um dos entraves para a utilização dos laboratórios.

A auditoria do TCU foi autorizada por despacho do ministro-relator José Jorge. Foram visitados Institutos Federais no Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Norte. O relatório faz recomendações ao Ministério da Educação para atenuar as deficiências. Entre elas, implantar um plano para evitar a evasão, a adoção de medidas para diminuir o déficit de docentes e de técnicos de laboratórios e promover maior integração entre ensino, pesquisa e extensão.

(Fonte: Agência Brasil)

Acontece nesta terça-feira, dia 9, por ocasião do Dia Mundial da Saúde, o ato público “Contra a privatização da saúde e da vida”. A concentração está marcada para 15 horas, no Buraco do Lume (no centro do Rio, próximo ao Largo da Carioca). O ato é organizado pelo Fórum de Saúde do Rio de Janeiro.
A atividade pretende ajudar a mobilizar a sociedade para resistir contra as diversas formas de privatização da saúde em vigor atualmente: OS, OSCIP, Fundações de Direito Privado – e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que representa a privatização de todo o complexo de hospitais universitários federais do Brasil.
“Impedir a implantação da EBSERH (Lei nº 12.550/2011) nos hospitais-escola federais significa evitar a privatização do maior sistema hospitalar público brasileiro, composto por 45 unidades hospitalares. A implantação desta Empresa representa uma séria ameaça para o Sistema Único de Saúde (SUS), consolidando o projeto privatista em curso”, afirma o Manifesto da Frente em Defesa dos Hospitais Universitários.
É muito importante que docentes, servidores técnico-administrativos e estudantes se juntem a essa mobilização mais ampla em defesa de um SUS público, gratuito e de qualidade. Compareça!

A reunião do Conselho Universitário (CUV) realizada na quarta-feira da semana passada (27 de março), no Instituto de Geociências, foi tensa, com dois pontos de pauta bastante polêmicos: a instalação de catracas eletrônicas no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), e a possibilidade de adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).

Como já noticiado anteriormente, o diretor-geral do HUAP, Tarcísio Rivello, deu entrevista ao jornal O Fluminense defendendo a adesão do Hospital à EBSERH. Portanto, houve na reunião do CUV, diversas manifestações contrárias à adesão, e cobrando um posicionamento do reitor. A secretária-geral da ADUFF, Cláudia March, manifestou o posicionamento da ADUFF e do ANDES-SN fortemente contrário à EBSERH, que significa uma forma de privatização dos hospitais universitários e também um ataque à autonomia universitária.

Em sua fala, o reitor Roberto Salles demonstrou pela primeira vez seu apoio público à implantação da EBSERH no HUAP. Afirmou que os que se posicionaram contrários estavam mentindo, pois o caráter da empresa estatal de direito privado é, segundo suas palavras, “100% SUS” e, portanto, não representaria privatização.

Segundo avaliação da ADUFF, compartilhada pelo Sintuff, isso significa que a aprovação da adesão à EBSERH pode acontecer em breve, e que é necessário intensificar o debate e mobilização de toda a comunidade acadêmica.

A reunião do CUV aprovou uma resolução indicada pelas câmaras conjuntas assegurando que catracas não serão utilizadas como controle de ponto e a formação de um Grupo de Trabalho (GT) para debater controle de acesso, segurança, escala de trabalho e frequência.

Às 9 horas dessa quarta-feira começou o 7º Congresso do Sintuff. A mesa de abertura contou com a participação da presidente da ADUFF, Eblin Farage, de representante do DCE da UFF, e diversos outros movimentos sociais.
A programação prossegue até sexta-feira, quando acontece a plenária final.
Confira abaixo a programação completa:
Quarta (3/4)
9h Mesa de Abertura.
- Com a presença de movimentos sociais, entidades sindicais e parlamentares ligados às causas dos trabalhadores.
10h Debate "As políticas governamentais diante da crise econômica e a luta dos trabalhadores".
- Marcelo Freixo (Deputado Estadual)
- Neide Solimões (Executiva da CONDSEF)
- Marinalva Silva Oliveira (Presidente do ANDES-SN)
12h:30 Almoço.
14h Regimento Interno
15h Defesa das teses
15h30 Grupos de Discussão
Quinta (4/4)
9h Proposta de Filiação à Associação Nacional de Sindicatos Independentes Unidos pra Lutar
10h30 Debate: "A situação da UFF na visão dos trabalhadores"
- Eblin Farage (Presidente da ADUFF)
- Ligia Martins (Coordenadora do SINTUFF e da FASUBRA)
12h30 Almoço
14h Mudança Estatutária
16h "EBSERH e FUNPRESP. Grandes mudanças no serviço público"
- Anna Amélia Silva Rios (Médica e titular do Conselho Gestor do HUAP).
- Sara Granemann (Docente da UFRJ)
Sexta (5/4)
9h Plenária Final do Plano de Lutas
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