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A ADUFF realizou uma reunião com representantes do Sintuff e do DCE na tarde desta quinta-feira para debater o problema da falta de segurança nas proximidades dos campi da universidade. A reunião foi solicitada pelos docentes da Faculdade de Economia. Estavam presentes na reunião professores da Economia e do Direito e estudantes de Economia e da Comunicação. Nesta semana, uma estudante da faculdade de economia foi vítima de estupro ao sair da aula.

Os participantes da reunião avaliaram que o problema ultrapassa os muros da universidade e é consequência do descaso das políticas públicas na cidade. Por conta disso, ficou combinada a realização de um ato para sexta-feira, às 16 horas, em frente à Faculdade de Economia. Os manifestantes planejam fazer uma passeata, passando pelo IACS até a Faculdade de Direito, onde será realizada uma aula pública para debater a questão da segurança.

O objetivo é chamar a participação de toda a sociedade e trazer soluções que não fiquem no campo de exclusão e criminalização da pobreza. As comunidades próximas à UFF serão convocadas a participar também, tendo em vista que também são atingidas pela violência e pela ausência de políticas públicas da cidade.

No dia 24 de abril de 2013, a CSP-Conlutas junto com diversas outras entidades reunidas no Espaço Unidade de Ação, estará organizando uma Marcha em Brasília em defesa dos direitos sociais e trabalhistas e de denuncia das política econômica do governo federal.
A Plataforma comum de luta construída pelas entidades inclui:
- Luta contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a precarização no trabalho;
- Luta pelo fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;
- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;
- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;
- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);
- Aumento geral dos salários;
- Adoção imediata da convenção 158 da OIT / Em defesa do emprego / Redução da jornada e trabalho, sem redução salarial;
- Em defesa da educação e da saúde públicas;
- Respeito aos povos indígenas e quilombolas;
- Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;
- Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;
- Contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
- Contra o novo código florestal / Em defesa do meio ambiente;
- Contra toda forma de discriminação e opressão.
No 32º Congresso Nacional do ANDES-SN, ocorrido entre os dias 4 e 9 de março, no Rio de Janeiro, foi deliberado pela aprovação de toda a plataforma comum de luta do Espaço Unidade de Ação, assim como foi deliberado pela participação do ANDES-SN e suas seções sindicais na Marcha do dia 24 de abril.
A direção da ADUFF-SSIND, por compreender que esse é um espaço importante de fortalecimento de pautas coletivas e de fortalecimento de nossa organização classista, convida o Conselho de Representantes e demais professores a participarem da Marcha. A saída para Brasília será no dia 24, em voo a ser confirmado entre 6 e 7 horas, e o retorno no mesmo dia, em voo também a ser confirmado entre 16 e 18 horas.
Pedimos que os interessados enviem seu nome e telefone para o seguinte e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. impreterivelmente até o dia 2 de abril. A antecedência é necessária para baratear o custo das passagens aéreas.

O link foi publicado na internet nesta segunda-feira, 18, e já possui mais de 450 signatários

O professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ricardo Antunes, sofre uma interpelação judicial movida pela PROIFES (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior), em função de declarações no Programa Roda Viva, da TV Cultura, do dia 3 de setembro de 2012.

Na ocasião, questionado sobre a greve dos professores das universidades federais, o sociólogo brasileiro disse: “Alguém acredita que não tem greve? Que a greve acabou porque uma entidade criada pelo governo, incentivada pelo governo, ela não fala pelo conjunto – a chamada PROIFES, ela não fala pelo conjunto dos Professores, as universidade federais ainda estão paralisadas…”.

Em solidariedade ao colega, professores de diversas instituições laçaram um manifesto de repúdio a iniciativa da Proifes, do qual a ADUFF-SSIND já se colocou como signatária.

Ebling Farage, presidente da entidade sindical, ressalta a importância do apoio massivo dos docentes da UFF ao professor Ricardo Antunes. “Antunes não fez nada além do que exercer seu direito de livre expressão. Com essa atitude, a PROIFES demonstra querer criminalizar não só o professor, como todo o movimento docente combativo, que se opõe às práticas, no mínimo duvidosas, adotadas por esta entidade forjada pelo governo. O ataque ao professor é um ataque ao movimento grevista e ao trabalho de base. Ao assinar esta petição, corroboramos com Ricardo Antunes e deixamos claro: a PROIFES não fala em nosso nome”.

Para assinar o manifesto,clique  aqui!

Os delegados presentes ao 32º Congresso do ANDES-SN, realizado dos dias 4 a 9 de março, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aprovaram a necessidade de construir um “encontro nacional sindical, estudantil e de movimentos sociais em prol da educação pública”.

O texto aprovado prevê, inicialmente, a realização de um encontro unificado Andes-SN, Fasubra, Sinasefe, objetivando elaborar balanços, diagnósticos, táticas e estratégias articuladas de luta e uma metodologia de discussão de propostas dos trabalhadores para a educação federal, provavelmente no final do primeiro semestre ou início do segundo.

Posteriormente, essas entidades, em parceria com os demais movimentos ligados à educação, lançarão a convocatória para um “encontro nacional reunindo sindicatos, movimentos sociais, movimento estudantil e entidades acadêmicas e cientificas”, objetivando: um diagnóstico comum da correlação de forças nas lutas educacionais, identificando as iniciativas contra reformistas mais importantes e seus sujeitos e o estado de organização das lutas dos trabalhadores; a elaboração de diagnósticos, táticas e estratégias de luta; e a construção de uma metodologia de discussão de propostas educacionais dos trabalhadores, abrangendo o conjunto da educação brasileira (envolvendo um cronograma de encontros temáticos e regionais). Todo esse processo culminaria na realização de um encontro nacional objetivando sistematizar uma agenda para a educação da classe trabalhadora em junho de 2014, contando com convidados internacionais, especialmente latinoamericanos, objetivando fortalecer as lutas internacionalistas em prol da educação pública.

A diretoria do ANDES-SN apresentou o 32º Congresso do ANDES-SN, realizada de 4 a 9 de março, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, para apresentar a todo o movimento docente suas duas novas produções: uma cartilha sobre o novo plano de carreira docente, e a nova edição dos “Cadernos ADUFF”, sobre “Expansão e condições de trabalho docente”.

O primeiro material, produzido pela assessoria jurídica da ADUFF, traz uma análise ainda preliminar da nova lei que dispõe sobre a estruturação da carreira docente.

A retomada dos “Cadernos ADUFF” foi fruto do acúmulo produzido pelo Grupo de Trabalho de Políticas Educacionais da ADUFF. Traz uma avaliação consistente sobre o processo de expansão das Instituições Federais de Ensino Superior e seus reflexos na UFF.

Os dois materiais foram muito bem recebidos pelos participantes do Congresso do ANDES-SN, que levaram-nos para suas seções sindicais. Algumas seções sindicais, inclusive, solicitaram autorização (já cedida) para reimprimir os materiais e divulgar em suas bases.

O professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ricardo Antunes, sofre uma interpelação judicial movida pela PROIFES (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior), em função de declarações no Programa Roda Viva da TV Cultura, do dia 3 de setembro de 2012.

Na ocasião, questionado sobre a greve dos professores das universidades federais, o sociólogo brasileiro disse: “Alguém acredita que não tem greve? Que a greve acabou porque uma entidade criada pelo governo, incentivada pelo governo, ela não fala pelo conjunto – a chamada PROIFES, ela não fala pelo conjunto dos Professores, as universidade federais ainda estão paralisadas...”.

Em solidariedade ao colega, professores de diversas instituições laçaram um manifesto de repúdio a iniciativa da Proifes, do qual a ADUFF-SSIND já se colocou como signatária. Em breve, será providenciado um link no site Petição Pública para angariar mais apoiadores. Tão logo o site estiver pronto, a ADUFF irá divulgá-lo à categoria.

Ebling Farage, presidente da entidade sindical, ressalta a importância do apoio massivo dos docentes da UFF ao professor Ricardo Antunes. “Antunes não fez nada além do que exercer seu direito de livre expressão. Com essa atitude, a PROIFES demonstra querer criminalizar não só o professor, como todo o movimento docente combativo, que se opõe às práticas, no mínimo duvidosas, adotadas por esta entidade forjada pelo governo. O ataque ao professor é um ataque ao movimento grevista e ao trabalho de base. Ao assinar esta petição, corroboramos com Ricardo Antunes e deixamos claro: a PROIFES não fala em nosso nome”.

Veja abaixo o manifesto em sua integralidade:

MANIFESTO EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO   (SOLIDARIEDADE AO PROF. RICARDO ANTUNES)

Recentemente, chegou ao conhecimento dos abaixo assinados a existência de uma interpelação judicial, movida pela PROIFES (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior), tendo como interpelado o Professor Ricardo Antunes.

Por intermédio dessa medida judicial, a entidade sindical pretendeu opor-se a declarações que Ricardo Antunes havia proferido no Programa Roda Viva da TV Cultura, no dia 03 de setembro de 2012. Suas palavras, respondendo a uma pergunta sobre a greve dos Professores das universidades federais, ditas ao vivo, foram:

“Alguém acredita que não tem greve? Que a greve acabou porque uma entidade criada pelo governo, incentivada pelo governo, ela não fala pelo conjunto – a chamada PROIFES, ela não fala pelo conjunto dos Professores, as universidade federais ainda estão paralisadas...”

A fórmula utilizada, no entanto, sobretudo em razão do conteúdo ameaçador da peça inaugural da ação, foi bem além da oposição de ideias, tendo servido, isto sim, para judicializar a política, o que é bastante grave, sobretudo para o movimento sindical, que durante décadas teve sua voz dificultada pela atuação judiciária.

Entendem os signatários desse documento que o Professor Ricardo Antunes, cuja integridade tanto intelectual, quanto pessoal, é notória, apenas expressou livremente as suas impressões a respeito da atuação de tal entidade. Assim, nada mais fez do que utilizar o seu direito constitucional de livre manifestação do pensamento, na forma prevista no art. 5º, inciso IV, da Constituição da República Federativa do Brasil.

Entendemos que, para o avanço e o favorecimento do exercício democrático, caberia à entidade em questão, caso quisesse, vir a público e se pronunciar sobre a fala do Professor, apresentando os seus fundamentos fáticos. Sem nos posicionarmos a respeito de eventual controvérsia que pudesse advir, repudiamos, firmemente, o meio utilizado, que recusa o debate e visa a recriminar o opositor, principalmente porque entendemos essencial para a melhoria das instituições brasileiras o permissivo da crítica e da contraposição franca e aberta das ideias.

Ademais, juridicamente falando, com o advento da democracia no Brasil,  a liberdade de expressão foi integrada ao conjunto normativo como direito fundamental e, ainda que no cotejo com outros valores de caráter individual, não deve, por princípio, ser tolhida ou mesmo ameaçada.

A Constituição de 1988, no aspecto do dispositivo acima mencionado, foi, sem dúvida, fruto da grande conquista popular frente aos anos da ditadura que vergastaram nosso país, não se podendo conceber, por ser uma afronta às garantias democráticas, que qualquer instituição, valendo-se de aparatos jurídicos, volte-se contra o cidadão, buscando calá-lo ou amedrontá-lo, especialmente dentro de uma relação entre representante e representados e mais ainda em se tratando de instituições que devam ser tidas como responsáveis pela livre manifestação de docentes.

O aperfeiçoamento democrático de qualquer instituição, como as entidades sindicais, os

poderes instituídos e outros, somente pode frutificar no livre campo das críticas que as façam florescer para o cumprimento de seus reais desígnios, favorecendo a construção de um país cada vez melhor e efetivamente democrático, onde o exercício do debate crítico é vital.

Assim, os abaixo-assinados, desejosos em contribuir, de forma constante e progressiva, por meio do exercício do direito à livre manifestação, com a instituição de uma lógica democrática no Brasil, vêm, por meio desse manifesto, reafirmar sua contrariedade a todas as práticas antidemocráticas, repudiando, por consequência, a iniciativa da PROIFES, de interpor medida judicial em face do Professor Ricardo Antunes para contrapor-se às impressões por este manifestadas de modo democrático e no exercício livre do debate de ideias.

O 32º CONGRESSO do ANDES-SN, convocado pela diretoria e sediado pela ADUFRJ-S. Sind., contando com a participação de 356 delegados, 111 observadores de 71 seções sindicais e 3 convidados, foi realizado na cidade do Rio de Janeiro - RJ, no período de 4 a 9 de março de 2013. Cidade que nos encanta, beleza cantada em prosa e verso. Maravilhosa, especialmente por suas lutas pelo direito ao trabalho, à saúde e à educação pública, à moradia, ao transporte e contra todas as formas de opressão, violência e criminalização dos trabalhadores.

Neste cenário, o 32º Congresso do ANDES-SN reafirma a história de luta deste sindicato e avança na consolidação de sua legitimidade junto à categoria. Legitimidade que se expressa no número de congressistas, na qualidade e na quantidade de textos apresentados para a discussão, nas homologações de novas seções sindicais e na chegada de novos militantes, que optaram por este sindicato. Docentes que reconhecem o ANDES-SN como o espaço de organização e de defesa de seus direitos, o que se confunde com o projeto de universidade pública e de qualidade.

Projeto que só virá a ser concretizado havendo união com os demais trabalhadores e tendo como horizonte a possibilidade de construção de uma sociedade capaz de superar todas as formas de opressão e exploração.

Este Congresso realiza-se após um ano de intensas lutas da classe trabalhadora e de grandes mobilizações protagonizadas pelos docentes das IES. O ano de 2013 será de forte ofensiva patronal e governista contra nossas conquistas, entre elas o contrato de trabalho, o direito à greve, à saúde e à educação pública e à aposentadoria.

Para isso, definimos que nosso eixo de ação seja pautado pela luta em defesa do caráter público e gratuito da educação, condições de trabalho, salários dignos e de carreira para os docentes, ampliando a organização da categoria no ANDES Sindicato Nacional e a unidade classista dos trabalhadores.

Decisão esta que nos dará o parâmetro para atuarmos nas diferentes frentes de ação do Sindicato Nacional, assim como no enfrentamento à opressão e discriminação frente ao machismo e preconceito quanto aos diferentes e às diferentes orientações  sexuais, como parte da nossa luta contra a sociabilidade imposta pelo capital.

O Congresso decidiu manifestar sua posição ao projeto governista do Código Nacional de Ciência e Tecnologia, que aprofunda a transferência de recursos públicos para o setor privado, bem como reafirma seu compromisso com a valorização da sócio-biodiversidade e das populações tradicionais dos biomas ameaçados.

Com relação à política educacional, definimos manter nossa posição contrária às políticas governamentais expressas em programas que precarizam as condições de trabalho dos professores, aligeiram a formação docente, tornando os professores meros produtores do conhecimento, mantivemos também nossa posição contrária à criação de mecanismos de avaliação que escapam ao controle social e que ferem a autonomia das instituições de ensino e pesquisa. Para atuarmos na luta em defesa da educação pública, investiremos na rearticulação do comitê executivo da campanha dos 10% do PIB para a educação já!, bem como na articulação com o setor da educação federal.

Avançamos na área de política de comunicação definindo uma plataforma para intervir na disputa pela democratização da comunicação no Brasil.

Na luta em defesa dos direitos de aposentadoria e seguridade social, mantivemos nossas estratégias que, impulsionadas pela unidade com demais segmentos, a exemplo da luta travada neste momento contra a EBSERH, nos permitirão resistir e vencer às investidas para retirar nossos direitos e conquistas.

Na organização interna do Sindicato Nacional, aprovamos alterações estatutárias que aprimoram nossa estrutura e funcionamento reforçando nossa concepção e prática sindical.

No sentido de concretizar as demandas e indicações das mobilizações do último encontro intersetorial, aprovamos o Fundo Único de Solidariedade Mobilização e Greve do ANDES-SN.

Homologamos 5 seções sindicais, o que confirma a legitimidade do Sindicato Nacional na categoria.

O Congresso também deliberou pela atuação na luta nacional pela apuração dos crimes da ditadura civil-militar e se posiciona contra a impunidade. Aprovamos a Comissão da Verdade do ANDES-SN concretizando este compromisso.

No plano de lutas geral, reafirmamos nossa ação no interior da CSP-Conlutas para ampliar sua ação junto aos trabalhadores e demais movimentos, bem como defender na Central sua atuação nos fóruns estaduais em defesa da escola pública.

Para municiar nossas ações, aprovamos seminários e encontros que nos permitirão elaborar nossas análises e definir estratégias de lutas.

Na luta dos setores, o Congresso definiu pela atuação no setor das particulares priorizando o fortalecimento de nossas ações e estratégias para intensificar a mobilização. Nas estaduais, enfrentaremos as questões ligadas ao financiamento com definição de um dia nacional de luta unificado.

Nas federais, definimos ações pela luta unificada no âmbito do espaço de unidade de ação e fórum das entidades dos SPF para a campanha de 2013. A luta pela carreira única do professor federal segue tendo centralidade nas ações.

Em ambos os setores enfrentaremos os ataques aos direitos de aposentadoria.

É justo afirmar que, para chegarmos a essas definições, foram fundamentais o trabalho das seções sindicais junto à base da categoria e a democracia interna deste sindicato, que assegura o direito à expressão de posições e garante o respeito às deliberações da maioria.

Por fim, reafirmamos nosso compromisso coletivo com a luta em defesa da categoria e dos interesses de nossa classe priorizando o trabalho de base pautado nos princípios da liberdade, autonomia e democracia, que norteiam nossa concepção sindical.

As políticas e o plano de luta aprovados no 32° Congresso nos fortalecem para o embate articulado com os demais movimentos sociais, sindicais e estudantis que enfrentam as ações do patronato e dos governos para avançar nas conquistas da classe trabalhadora e consolidar a presença do Sindicato Nacional na vida de cada professor das IES deste país.

Rio de Janeiro-RJ, 10 de março de 2013

Em plenária realizada na tarde desta quarta-feira, os delegados ao 32º Congresso do ANDES-SN, que acontece na UFRJ, aprovaram a centralidade da luta para o próximo período. “Defesa do caráter publico e gratuito da educação, de condições de trabalho, salários dignos e carreira para os docentes, ampliando a organização da categoria no ANDES-SN e a unidade classista dos trabalhadores” foi o texto aprovado, após algumas modificações em relação à proposta original, apresentada pela diretoria do ANDES-SN.

Os delegados entenderam que era importante acrescentar o caráter gratuito da educação, já apontado como público no texto original. Também incluíram a expressão “salários dignos”.

A Maternidade Municipal Alzira Reis, localizada na Praia de Charitas, em Niterói, foi, principalmente, uma conquista das mulheres do município, garantida através da participação popular nas Conferências Municipais de Saúde. Agora a maternidade corre o risco de ser fechada para que em seu lugar seja construído um estacionamento ou mais um espigão em Niterói. Não podemos permitir que os interesses particulares da especulação imobiliária se sobreponham ao interesse público da população. Parto digno e humanizado é um direito das mulheres. Assine a petição em defesa da Maternidade Alzira Reis.

Assine aqui: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N36950

Embora não tenham sido alcançadas todas as reivindicações pautadas na greve de 2012, que pleiteava a reestruturação da carreira docente e melhores condições de trabalho, a paralisação histórica das instituições federais de ensino superior, no ano passado, foi responsável por uma importante conquista política: o reconhecimento do ANDES-SN como o legítimo representante da categoria docente em todo o país.

A avaliação é da presidente do sindicato nacional, Marinalva Oliveira, ao realizar a abertura do 32º Congresso do ANDES-SN, no final da manhã desta segunda-feira, 04, na Cidade Universitária da Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), campus do Fundão. A demonstração do tamanho dessa conquista também pode ser medida pelo grande número de participantes presentes no evento: mais de 500 congressistas participaram das atividades do primeiro dia, representando 70 seções sindicais de todo o país.

Para Marinalva, a tarefa prioritária do sindicato nacional neste ano é se fortalecer para enfrentar os desafios de uma conjuntura em que o governo federal continua implementando um projeto de precarização e privatização, não só da educação, como da saúde e de diversos setores do país. “Instância deliberativa máxima da categoria, nesse Congresso aprovaremos o plano de lutas e mobilizações para o ano de 2013, dando continuidade a essa trajetória vitoriosa e combativa marcada pela greve histórica realizada no ano passado”, disse.

Prestigiada por diversas entidades ligadas ao movimento sindical, estudantil e movimentos sociais, a mesa de abertura do 32º Congresso contou com representações do Sinasefe, Fasubra, Conselho Federal de Serviço Social, Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, ANEL, MTST, CSP-Conlutas, entre outros.

“Nossa Central ficou muito orgulhosa do papel de vanguarda que cumpriu o ANDES-SN na greve de 2012, se transformando em um grande exemplo para a classe trabalhadora de todo o país. Espero que desse congresso saia resoluções que nos fortaleçam enquanto trabalhadores e que nos faça avançar na construção de uma sociedade justa, livre, socialista e igualitária“, enfatizou José Maria de Almeida, membro da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas.

Durante a abertura do 32º Congresso, o sindicato nacional também apresentou sua recém-lançada campanha nacional de sindicalização e a reedição do caderno nº 02, que se refere à “Proposta do ANDES para a universidade brasileira” elaborada pelo GT de Políticas Educacionais.

Evento é o primeiro encontro nacional dos docentes desde as históricas greves de 2012

Professores de todo o país se reúnem no Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 9 de março, para o 32º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições Nacionais de Ensino Superior (ANDES-SN).  O evento acontece na Cidade Universitária da Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), campus do Fundão.

Com o tema “Sindicato Nacional na luta pelo projeto de educação e de condições de trabalho”, o congresso deve reunir mais de 500 participantes, entre delegados e observadores, e é o primeiro encontro nacional desde as históricas greves da categoria realizadas no ano passado.

Em 2012, docentes de diversas Universidades Estaduais e de quase todas as Instituições Federais de Ensino paralisaram suas atividades, reivindicando melhorias na carreira e nas condições de trabalho. A greve nas Federais, que mobilizou todo o país, durou 124 dias e foi a mais longa já realizada pela categoria.

“Este deve ser um congresso histórico, pois é a primeira oportunidade que teremos para nos reunir após a greve de 2012. Será o momento para avaliarmos como dar continuidade à grande mobilização construída no ano passado e definirmos quais serão nossas estratégias de enfrentamento em 2013 na defesa da Educação Pública de qualidade e dos direitos dos trabalhadores”, avalia Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN.

O Congresso
Instância deliberativa máxima da categoria, o Congresso do ANDES é o espaço onde os docentes deliberam os planos de lutas e definem as estratégias de ação para o ano. Na pauta das plenárias deliberativas estão temas como a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o Fundo de Previdência do Servidor Público (Funpresp), a continuidade da mobilização em defesa da estruturação da carreira docente nas Federais, autonomia e condições de trabalho nas Estaduais, questões relacionadas às políticas agrárias, de gênero, ambientais, de mobilidade urbana, acessibilidade, entre outros.

Este ano, a diretoria do Sindicato Nacional apresenta como centralidade da luta a ser aprovada apreciada e deliberada no Congresso a “Defesa do caráter público da educação, condições de trabalho, salário e carreira para os docentes, ampliando a organização da categoria no ANDES-SN e a unidade classista dos trabalhadores”.

Em votação realizada nesta quarta e quinta-feira (dias 27 e 28), os docentes elegeram o maior Conselho de Representantes da ADUFF-SSind em muitos anos. Em apuração realizada na manhã desta sexta-feira, foram conhecidos os representantes de 16 unidades. Mais quatro unidades – Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional, de Campos, Instituto de Ciências Exatas, e Instituto de Ciências Humanas e Sociais, ambos de Volta Redonda, e Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior, de Pádua) enviaram a documentação por Sedex para a comissão eleitoral, que deve recebê-los ainda nesta segunda-feira. Esse pleito vem complementar a eleição para o Conselho de Representantes (CR) realizada paralelamente à eleição para a diretoria da ADUFF, em abril de 2012, quando quatro unidades já haviam escolhido seus representantes.

Com isso, tudo indica que o CR inclua representantes de 24 unidades da UFF, um dos maiores que a ADUFF-SSind consegue organizar em muitos anos. Essa representatividade e capilaridade demonstram o fortalecimento da relação do Sindicato com o conjunto dos docentes.

Em apenas duas unidades houve disputas entre chapas: na Faculdade de Direito e no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF). Nas demais, foram eleitas as únicas chapas que se apresentaram.

Segundo o regimento da ADUFF, o Conselho de Representantes é um órgão deliberativo, constituído por um representante de cada unidade da UFF, inferior apenas à Assembleia Geral.

Confira abaixo os resultados das eleições (ainda não incluídos os que foram enviados por correio):

Eleição para o Conselho de Representantes da ADUFF-SSind (fevereiro de 2013)

Fac. Veterinária

Tit.: Sávio Freire Bruno

Supl.: Amary Nascimento Junior

Votos: 10

Brancos: 0

Nulos: 0

Inst. de Educação Física

Tit.: Paulo Antonio Cresciulo de Almeida

Supl.: Sérgio Ricardo Aboud Dutra

Votos: 15

Brancos:1

Nulos: 0

Inst. Química

Tit.: Katia Maria Pinto Guedes de Oliveira

Supl.: Roberto Carlos Alvim Cid

Votos: 9

Brancos: 0

Nulos: 0

Fac. Direito

Chapa: 1

Tit.: Sônia Barroso B. Soares

Supl.: Wanise Cabral Silva

Votos: 5

Chapa 2: (ELEITA)

Tit.: Douglas Guimarães Leite

Supl.: Rogerio Dultra dos Santos

Votos: 8

Brancos: 0

Nulos: 0

Fac. Administração C. Contábeis e Turismo

Tit.: Claudio Roberto Marques Gurgel

Supl.: Daniele Maria Oliveira de Jesus

Votos: 16

Brancos: 0

Nulos: 0

Inst. Saúde da Comunidade

Tit.: Lenita Barreto Lorena Claro

Supl.: Sandra Costa Fonseca

Votos: 13

Brancos: 1

Nulos: 0

Inst. de Educação de Angra dos Reis

Tit.: Andréa Cristina Pavão Bayma

Supl.: Maria Onete Lopes Ferreira

Votos: 11

Brancos: 0

Nulos: 0

Inst. de Física

Tit.: José Antonio e Souza

Votos: 1

Brancos: 0

Nulos: 0

Fac. de Farmácia

Tit.: Benedito Carlos Cordeiro

Supl.: Ranieri Carvalho Camuzi

Votos: 13

Brancos: 1

Nulos: 1

Inst. de Ciências Humanas e Filosóficas - ICHF

Chapa 1  (ELEITA)

Tit.: Julio Carlos Figueiredo

Supl.: Wilma Lucia Rodrigues Pêssoa

Votos: 20

Chapa 2:

Tit.: Renata Rodrigues Vereza

Supl.: Napoleão Miranda

Votos: 16

Brancos: 0

Nulos: 3

Inst. Biomédico

Tit.: José Antonio Silva Ribas

Supl.: Pedro Paulo da Silva Soares

Votos: 2

Brancos: 0

Nulos: 0

Fac. Economia

Tit.: André Guimarães Augusto

Supl.: Bianca Aires Imbiriba Di Maio Bonente

Votos: 10

Brancos: 0

Nulos: 0

Fac. Medicina

Tit.: Anna Amelia Silva Rios

Supl.: Wladimir Tadeu Baptista Soares

Votos: 6

Brancos: 0

Nulos: 0

Fac. Educação

Tit.: Gelta Terezinha Ramos Xavier

Supl.: Mariana Paladino

Votos: 35

Brancos: 0

Nulos: 1

Inst. Letras

Tit.: Ceila Maria Ferreira Batista Rodrigues Martins

Votos: 6

Brancos: 2

Nulos: 3

Inst. de Ciência e Tecnologia – ICT (Puro - Rio das Ostras)

Tit.: Eduardo Nahum Ochs

Votos: 4

Brancos: 0

Nulos: 0

Eleitos em abril de 2012

Escola de Serviço Social

Tit: Tatiana Dahmer Pereira

Sup: Adriana Ramos

Escola de Arquitetura e Urbanismo

Tit: Juarez Torres Duayer

Sup: Jorge Crichyno

Instituto de Computação

Tit: José Raphael Bokehi

Sup: Isabel Leite Cafezeiro

Instituto de Humanidades em Saúde (Rio das Ostras)

Tit: Felipe Melo da Silva

Sup: Edson Teixeira da Silva Junior

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