Ato para cobrar segurança nos arredores da UFF será na sexta
A ADUFF realizou uma reunião com representantes do Sintuff e do DCE na tarde desta quinta-feira para debater o problema da falta de segurança nas proximidades dos campi da universidade. A reunião foi solicitada pelos docentes da Faculdade de Economia. Estavam presentes na reunião professores da Economia e do Direito e estudantes de Economia e da Comunicação. Nesta semana, uma estudante da faculdade de economia foi vítima de estupro ao sair da aula.
Os participantes da reunião avaliaram que o problema ultrapassa os muros da universidade e é consequência do descaso das políticas públicas na cidade. Por conta disso, ficou combinada a realização de um ato para sexta-feira, às 16 horas, em frente à Faculdade de Economia. Os manifestantes planejam fazer uma passeata, passando pelo IACS até a Faculdade de Direito, onde será realizada uma aula pública para debater a questão da segurança.
O objetivo é chamar a participação de toda a sociedade e trazer soluções que não fiquem no campo de exclusão e criminalização da pobreza. As comunidades próximas à UFF serão convocadas a participar também, tendo em vista que também são atingidas pela violência e pela ausência de políticas públicas da cidade.
Jornada Nacional de Lutas terá marcha em Brasília em 24 de abril
Docentes já podem assinar manifesto online em favor do professor Ricardo Antunes
O link foi publicado na internet nesta segunda-feira, 18, e já possui mais de 450 signatários
O professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ricardo Antunes, sofre uma interpelação judicial movida pela PROIFES (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior), em função de declarações no Programa Roda Viva, da TV Cultura, do dia 3 de setembro de 2012.
Na ocasião, questionado sobre a greve dos professores das universidades federais, o sociólogo brasileiro disse: “Alguém acredita que não tem greve? Que a greve acabou porque uma entidade criada pelo governo, incentivada pelo governo, ela não fala pelo conjunto – a chamada PROIFES, ela não fala pelo conjunto dos Professores, as universidade federais ainda estão paralisadas…”.
Em solidariedade ao colega, professores de diversas instituições laçaram um manifesto de repúdio a iniciativa da Proifes, do qual a ADUFF-SSIND já se colocou como signatária.
Ebling Farage, presidente da entidade sindical, ressalta a importância do apoio massivo dos docentes da UFF ao professor Ricardo Antunes. “Antunes não fez nada além do que exercer seu direito de livre expressão. Com essa atitude, a PROIFES demonstra querer criminalizar não só o professor, como todo o movimento docente combativo, que se opõe às práticas, no mínimo duvidosas, adotadas por esta entidade forjada pelo governo. O ataque ao professor é um ataque ao movimento grevista e ao trabalho de base. Ao assinar esta petição, corroboramos com Ricardo Antunes e deixamos claro: a PROIFES não fala em nosso nome”.
Para assinar o manifesto,clique aqui!
Congresso do ANDES-SN aprova construção de encontro amplo em defesa da educação pública
Os delegados presentes ao 32º Congresso do ANDES-SN, realizado dos dias 4 a 9 de março, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aprovaram a necessidade de construir um “encontro nacional sindical, estudantil e de movimentos sociais em prol da educação pública”.
O texto aprovado prevê, inicialmente, a realização de um encontro unificado Andes-SN, Fasubra, Sinasefe, objetivando elaborar balanços, diagnósticos, táticas e estratégias articuladas de luta e uma metodologia de discussão de propostas dos trabalhadores para a educação federal, provavelmente no final do primeiro semestre ou início do segundo.
Posteriormente, essas entidades, em parceria com os demais movimentos ligados à educação, lançarão a convocatória para um “encontro nacional reunindo sindicatos, movimentos sociais, movimento estudantil e entidades acadêmicas e cientificas”, objetivando: um diagnóstico comum da correlação de forças nas lutas educacionais, identificando as iniciativas contra reformistas mais importantes e seus sujeitos e o estado de organização das lutas dos trabalhadores; a elaboração de diagnósticos, táticas e estratégias de luta; e a construção de uma metodologia de discussão de propostas educacionais dos trabalhadores, abrangendo o conjunto da educação brasileira (envolvendo um cronograma de encontros temáticos e regionais). Todo esse processo culminaria na realização de um encontro nacional objetivando sistematizar uma agenda para a educação da classe trabalhadora em junho de 2014, contando com convidados internacionais, especialmente latinoamericanos, objetivando fortalecer as lutas internacionalistas em prol da educação pública.
ADUFF lança Caderno sobre expansão durante Congresso do ANDES-SN
A diretoria do ANDES-SN apresentou o 32º Congresso do ANDES-SN, realizada de 4 a 9 de março, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, para apresentar a todo o movimento docente suas duas novas produções: uma cartilha sobre o novo plano de carreira docente, e a nova edição dos “Cadernos ADUFF”, sobre “Expansão e condições de trabalho docente”.
O primeiro material, produzido pela assessoria jurídica da ADUFF, traz uma análise ainda preliminar da nova lei que dispõe sobre a estruturação da carreira docente.
A retomada dos “Cadernos ADUFF” foi fruto do acúmulo produzido pelo Grupo de Trabalho de Políticas Educacionais da ADUFF. Traz uma avaliação consistente sobre o processo de expansão das Instituições Federais de Ensino Superior e seus reflexos na UFF.
Os dois materiais foram muito bem recebidos pelos participantes do Congresso do ANDES-SN, que levaram-nos para suas seções sindicais. Algumas seções sindicais, inclusive, solicitaram autorização (já cedida) para reimprimir os materiais e divulgar em suas bases.
ADUFF-SSIND assina manifesto em apoio ao prof. Ricardo Antunes, que está interpelado judicialmente pela PROIFES
O professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ricardo Antunes, sofre uma interpelação judicial movida pela PROIFES (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior), em função de declarações no Programa Roda Viva da TV Cultura, do dia 3 de setembro de 2012.
Na ocasião, questionado sobre a greve dos professores das universidades federais, o sociólogo brasileiro disse: “Alguém acredita que não tem greve? Que a greve acabou porque uma entidade criada pelo governo, incentivada pelo governo, ela não fala pelo conjunto – a chamada PROIFES, ela não fala pelo conjunto dos Professores, as universidade federais ainda estão paralisadas...”.
Em solidariedade ao colega, professores de diversas instituições laçaram um manifesto de repúdio a iniciativa da Proifes, do qual a ADUFF-SSIND já se colocou como signatária. Em breve, será providenciado um link no site Petição Pública para angariar mais apoiadores. Tão logo o site estiver pronto, a ADUFF irá divulgá-lo à categoria.
Ebling Farage, presidente da entidade sindical, ressalta a importância do apoio massivo dos docentes da UFF ao professor Ricardo Antunes. “Antunes não fez nada além do que exercer seu direito de livre expressão. Com essa atitude, a PROIFES demonstra querer criminalizar não só o professor, como todo o movimento docente combativo, que se opõe às práticas, no mínimo duvidosas, adotadas por esta entidade forjada pelo governo. O ataque ao professor é um ataque ao movimento grevista e ao trabalho de base. Ao assinar esta petição, corroboramos com Ricardo Antunes e deixamos claro: a PROIFES não fala em nosso nome”.
Veja abaixo o manifesto em sua integralidade:
MANIFESTO EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO (SOLIDARIEDADE AO PROF. RICARDO ANTUNES)
Recentemente, chegou ao conhecimento dos abaixo assinados a existência de uma interpelação judicial, movida pela PROIFES (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior), tendo como interpelado o Professor Ricardo Antunes.
Por intermédio dessa medida judicial, a entidade sindical pretendeu opor-se a declarações que Ricardo Antunes havia proferido no Programa Roda Viva da TV Cultura, no dia 03 de setembro de 2012. Suas palavras, respondendo a uma pergunta sobre a greve dos Professores das universidades federais, ditas ao vivo, foram:
“Alguém acredita que não tem greve? Que a greve acabou porque uma entidade criada pelo governo, incentivada pelo governo, ela não fala pelo conjunto – a chamada PROIFES, ela não fala pelo conjunto dos Professores, as universidade federais ainda estão paralisadas...”
A fórmula utilizada, no entanto, sobretudo em razão do conteúdo ameaçador da peça inaugural da ação, foi bem além da oposição de ideias, tendo servido, isto sim, para judicializar a política, o que é bastante grave, sobretudo para o movimento sindical, que durante décadas teve sua voz dificultada pela atuação judiciária.
Entendem os signatários desse documento que o Professor Ricardo Antunes, cuja integridade tanto intelectual, quanto pessoal, é notória, apenas expressou livremente as suas impressões a respeito da atuação de tal entidade. Assim, nada mais fez do que utilizar o seu direito constitucional de livre manifestação do pensamento, na forma prevista no art. 5º, inciso IV, da Constituição da República Federativa do Brasil.
Entendemos que, para o avanço e o favorecimento do exercício democrático, caberia à entidade em questão, caso quisesse, vir a público e se pronunciar sobre a fala do Professor, apresentando os seus fundamentos fáticos. Sem nos posicionarmos a respeito de eventual controvérsia que pudesse advir, repudiamos, firmemente, o meio utilizado, que recusa o debate e visa a recriminar o opositor, principalmente porque entendemos essencial para a melhoria das instituições brasileiras o permissivo da crítica e da contraposição franca e aberta das ideias.
Ademais, juridicamente falando, com o advento da democracia no Brasil, a liberdade de expressão foi integrada ao conjunto normativo como direito fundamental e, ainda que no cotejo com outros valores de caráter individual, não deve, por princípio, ser tolhida ou mesmo ameaçada.
A Constituição de 1988, no aspecto do dispositivo acima mencionado, foi, sem dúvida, fruto da grande conquista popular frente aos anos da ditadura que vergastaram nosso país, não se podendo conceber, por ser uma afronta às garantias democráticas, que qualquer instituição, valendo-se de aparatos jurídicos, volte-se contra o cidadão, buscando calá-lo ou amedrontá-lo, especialmente dentro de uma relação entre representante e representados e mais ainda em se tratando de instituições que devam ser tidas como responsáveis pela livre manifestação de docentes.
O aperfeiçoamento democrático de qualquer instituição, como as entidades sindicais, os
poderes instituídos e outros, somente pode frutificar no livre campo das críticas que as façam florescer para o cumprimento de seus reais desígnios, favorecendo a construção de um país cada vez melhor e efetivamente democrático, onde o exercício do debate crítico é vital.
Assim, os abaixo-assinados, desejosos em contribuir, de forma constante e progressiva, por meio do exercício do direito à livre manifestação, com a instituição de uma lógica democrática no Brasil, vêm, por meio desse manifesto, reafirmar sua contrariedade a todas as práticas antidemocráticas, repudiando, por consequência, a iniciativa da PROIFES, de interpor medida judicial em face do Professor Ricardo Antunes para contrapor-se às impressões por este manifestadas de modo democrático e no exercício livre do debate de ideias.
Carta do Rio de Janeiro ao final do 32º CONGRESSO do ANDES-SN
O 32º CONGRESSO do ANDES-SN, convocado pela diretoria e sediado pela ADUFRJ-S. Sind., contando com a participação de 356 delegados, 111 observadores de 71 seções sindicais e 3 convidados, foi realizado na cidade do Rio de Janeiro - RJ, no período de 4 a 9 de março de 2013. Cidade que nos encanta, beleza cantada em prosa e verso. Maravilhosa, especialmente por suas lutas pelo direito ao trabalho, à saúde e à educação pública, à moradia, ao transporte e contra todas as formas de opressão, violência e criminalização dos trabalhadores.
Neste cenário, o 32º Congresso do ANDES-SN reafirma a história de luta deste sindicato e avança na consolidação de sua legitimidade junto à categoria. Legitimidade que se expressa no número de congressistas, na qualidade e na quantidade de textos apresentados para a discussão, nas homologações de novas seções sindicais e na chegada de novos militantes, que optaram por este sindicato. Docentes que reconhecem o ANDES-SN como o espaço de organização e de defesa de seus direitos, o que se confunde com o projeto de universidade pública e de qualidade.
Projeto que só virá a ser concretizado havendo união com os demais trabalhadores e tendo como horizonte a possibilidade de construção de uma sociedade capaz de superar todas as formas de opressão e exploração.
Este Congresso realiza-se após um ano de intensas lutas da classe trabalhadora e de grandes mobilizações protagonizadas pelos docentes das IES. O ano de 2013 será de forte ofensiva patronal e governista contra nossas conquistas, entre elas o contrato de trabalho, o direito à greve, à saúde e à educação pública e à aposentadoria.
Para isso, definimos que nosso eixo de ação seja pautado pela luta em defesa do caráter público e gratuito da educação, condições de trabalho, salários dignos e de carreira para os docentes, ampliando a organização da categoria no ANDES Sindicato Nacional e a unidade classista dos trabalhadores.
Decisão esta que nos dará o parâmetro para atuarmos nas diferentes frentes de ação do Sindicato Nacional, assim como no enfrentamento à opressão e discriminação frente ao machismo e preconceito quanto aos diferentes e às diferentes orientações sexuais, como parte da nossa luta contra a sociabilidade imposta pelo capital.
O Congresso decidiu manifestar sua posição ao projeto governista do Código Nacional de Ciência e Tecnologia, que aprofunda a transferência de recursos públicos para o setor privado, bem como reafirma seu compromisso com a valorização da sócio-biodiversidade e das populações tradicionais dos biomas ameaçados.
Com relação à política educacional, definimos manter nossa posição contrária às políticas governamentais expressas em programas que precarizam as condições de trabalho dos professores, aligeiram a formação docente, tornando os professores meros produtores do conhecimento, mantivemos também nossa posição contrária à criação de mecanismos de avaliação que escapam ao controle social e que ferem a autonomia das instituições de ensino e pesquisa. Para atuarmos na luta em defesa da educação pública, investiremos na rearticulação do comitê executivo da campanha dos 10% do PIB para a educação já!, bem como na articulação com o setor da educação federal.
Avançamos na área de política de comunicação definindo uma plataforma para intervir na disputa pela democratização da comunicação no Brasil.
Na luta em defesa dos direitos de aposentadoria e seguridade social, mantivemos nossas estratégias que, impulsionadas pela unidade com demais segmentos, a exemplo da luta travada neste momento contra a EBSERH, nos permitirão resistir e vencer às investidas para retirar nossos direitos e conquistas.
Na organização interna do Sindicato Nacional, aprovamos alterações estatutárias que aprimoram nossa estrutura e funcionamento reforçando nossa concepção e prática sindical.
No sentido de concretizar as demandas e indicações das mobilizações do último encontro intersetorial, aprovamos o Fundo Único de Solidariedade Mobilização e Greve do ANDES-SN.
Homologamos 5 seções sindicais, o que confirma a legitimidade do Sindicato Nacional na categoria.
O Congresso também deliberou pela atuação na luta nacional pela apuração dos crimes da ditadura civil-militar e se posiciona contra a impunidade. Aprovamos a Comissão da Verdade do ANDES-SN concretizando este compromisso.
No plano de lutas geral, reafirmamos nossa ação no interior da CSP-Conlutas para ampliar sua ação junto aos trabalhadores e demais movimentos, bem como defender na Central sua atuação nos fóruns estaduais em defesa da escola pública.
Para municiar nossas ações, aprovamos seminários e encontros que nos permitirão elaborar nossas análises e definir estratégias de lutas.
Na luta dos setores, o Congresso definiu pela atuação no setor das particulares priorizando o fortalecimento de nossas ações e estratégias para intensificar a mobilização. Nas estaduais, enfrentaremos as questões ligadas ao financiamento com definição de um dia nacional de luta unificado.
Nas federais, definimos ações pela luta unificada no âmbito do espaço de unidade de ação e fórum das entidades dos SPF para a campanha de 2013. A luta pela carreira única do professor federal segue tendo centralidade nas ações.
Em ambos os setores enfrentaremos os ataques aos direitos de aposentadoria.
É justo afirmar que, para chegarmos a essas definições, foram fundamentais o trabalho das seções sindicais junto à base da categoria e a democracia interna deste sindicato, que assegura o direito à expressão de posições e garante o respeito às deliberações da maioria.
Por fim, reafirmamos nosso compromisso coletivo com a luta em defesa da categoria e dos interesses de nossa classe priorizando o trabalho de base pautado nos princípios da liberdade, autonomia e democracia, que norteiam nossa concepção sindical.
As políticas e o plano de luta aprovados no 32° Congresso nos fortalecem para o embate articulado com os demais movimentos sociais, sindicais e estudantis que enfrentam as ações do patronato e dos governos para avançar nas conquistas da classe trabalhadora e consolidar a presença do Sindicato Nacional na vida de cada professor das IES deste país.
Rio de Janeiro-RJ, 10 de março de 2013
Congresso do ANDES-SN aprova centralidade da luta para 2013
Em plenária realizada na tarde desta quarta-feira, os delegados ao 32º Congresso do ANDES-SN, que acontece na UFRJ, aprovaram a centralidade da luta para o próximo período. “Defesa do caráter publico e gratuito da educação, de condições de trabalho, salários dignos e carreira para os docentes, ampliando a organização da categoria no ANDES-SN e a unidade classista dos trabalhadores” foi o texto aprovado, após algumas modificações em relação à proposta original, apresentada pela diretoria do ANDES-SN.
Os delegados entenderam que era importante acrescentar o caráter gratuito da educação, já apontado como público no texto original. Também incluíram a expressão “salários dignos”.
Assine a petição contra o fechamento da Maternidade Alzira Reis, em Niterói
A Maternidade Municipal Alzira Reis, localizada na Praia de Charitas, em Niterói, foi, principalmente, uma conquista das mulheres do município, garantida através da participação popular nas Conferências Municipais de Saúde. Agora a maternidade corre o risco de ser fechada para que em seu lugar seja construído um estacionamento ou mais um espigão em Niterói. Não podemos permitir que os interesses particulares da especulação imobiliária se sobreponham ao interesse público da população. Parto digno e humanizado é um direito das mulheres. Assine a petição em defesa da Maternidade Alzira Reis.
Assine aqui: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N36950
32º Congresso do Andes-SN tem início com mais de 500 participantes
Embora não tenham sido alcançadas todas as reivindicações pautadas na greve de 2012, que pleiteava a reestruturação da carreira docente e melhores condições de trabalho, a paralisação histórica das instituições federais de ensino superior, no ano passado, foi responsável por uma importante conquista política: o reconhecimento do ANDES-SN como o legítimo representante da categoria docente em todo o país.
A avaliação é da presidente do sindicato nacional, Marinalva Oliveira, ao realizar a abertura do 32º Congresso do ANDES-SN, no final da manhã desta segunda-feira, 04, na Cidade Universitária da Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), campus do Fundão. A demonstração do tamanho dessa conquista também pode ser medida pelo grande número de participantes presentes no evento: mais de 500 congressistas participaram das atividades do primeiro dia, representando 70 seções sindicais de todo o país.
Para Marinalva, a tarefa prioritária do sindicato nacional neste ano é se fortalecer para enfrentar os desafios de uma conjuntura em que o governo federal continua implementando um projeto de precarização e privatização, não só da educação, como da saúde e de diversos setores do país. “Instância deliberativa máxima da categoria, nesse Congresso aprovaremos o plano de lutas e mobilizações para o ano de 2013, dando continuidade a essa trajetória vitoriosa e combativa marcada pela greve histórica realizada no ano passado”, disse.
Prestigiada por diversas entidades ligadas ao movimento sindical, estudantil e movimentos sociais, a mesa de abertura do 32º Congresso contou com representações do Sinasefe, Fasubra, Conselho Federal de Serviço Social, Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, ANEL, MTST, CSP-Conlutas, entre outros.
“Nossa Central ficou muito orgulhosa do papel de vanguarda que cumpriu o ANDES-SN na greve de 2012, se transformando em um grande exemplo para a classe trabalhadora de todo o país. Espero que desse congresso saia resoluções que nos fortaleçam enquanto trabalhadores e que nos faça avançar na construção de uma sociedade justa, livre, socialista e igualitária“, enfatizou José Maria de Almeida, membro da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas.
Durante a abertura do 32º Congresso, o sindicato nacional também apresentou sua recém-lançada campanha nacional de sindicalização e a reedição do caderno nº 02, que se refere à “Proposta do ANDES para a universidade brasileira” elaborada pelo GT de Políticas Educacionais.
32º Congresso do ANDES-SN começa nesta segunda, no Rio de Janeiro
Evento é o primeiro encontro nacional dos docentes desde as históricas greves de 2012
Professores de todo o país se reúnem no Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 9 de março, para o 32º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições Nacionais de Ensino Superior (ANDES-SN). O evento acontece na Cidade Universitária da Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), campus do Fundão.
Com o tema “Sindicato Nacional na luta pelo projeto de educação e de condições de trabalho”, o congresso deve reunir mais de 500 participantes, entre delegados e observadores, e é o primeiro encontro nacional desde as históricas greves da categoria realizadas no ano passado.
Em 2012, docentes de diversas Universidades Estaduais e de quase todas as Instituições Federais de Ensino paralisaram suas atividades, reivindicando melhorias na carreira e nas condições de trabalho. A greve nas Federais, que mobilizou todo o país, durou 124 dias e foi a mais longa já realizada pela categoria.
“Este deve ser um congresso histórico, pois é a primeira oportunidade que teremos para nos reunir após a greve de 2012. Será o momento para avaliarmos como dar continuidade à grande mobilização construída no ano passado e definirmos quais serão nossas estratégias de enfrentamento em 2013 na defesa da Educação Pública de qualidade e dos direitos dos trabalhadores”, avalia Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN.
O Congresso
Instância deliberativa máxima da categoria, o Congresso do ANDES é o espaço onde os docentes deliberam os planos de lutas e definem as estratégias de ação para o ano. Na pauta das plenárias deliberativas estão temas como a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o Fundo de Previdência do Servidor Público (Funpresp), a continuidade da mobilização em defesa da estruturação da carreira docente nas Federais, autonomia e condições de trabalho nas Estaduais, questões relacionadas às políticas agrárias, de gênero, ambientais, de mobilidade urbana, acessibilidade, entre outros.
Este ano, a diretoria do Sindicato Nacional apresenta como centralidade da luta a ser aprovada apreciada e deliberada no Congresso a “Defesa do caráter público da educação, condições de trabalho, salário e carreira para os docentes, ampliando a organização da categoria no ANDES-SN e a unidade classista dos trabalhadores”.
ADUFF elege maior Conselho de Representantes em muitos anos
Em votação realizada nesta quarta e quinta-feira (dias 27 e 28), os docentes elegeram o maior Conselho de Representantes da ADUFF-SSind em muitos anos. Em apuração realizada na manhã desta sexta-feira, foram conhecidos os representantes de 16 unidades. Mais quatro unidades – Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional, de Campos, Instituto de Ciências Exatas, e Instituto de Ciências Humanas e Sociais, ambos de Volta Redonda, e Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior, de Pádua) enviaram a documentação por Sedex para a comissão eleitoral, que deve recebê-los ainda nesta segunda-feira. Esse pleito vem complementar a eleição para o Conselho de Representantes (CR) realizada paralelamente à eleição para a diretoria da ADUFF, em abril de 2012, quando quatro unidades já haviam escolhido seus representantes.
Com isso, tudo indica que o CR inclua representantes de 24 unidades da UFF, um dos maiores que a ADUFF-SSind consegue organizar em muitos anos. Essa representatividade e capilaridade demonstram o fortalecimento da relação do Sindicato com o conjunto dos docentes.
Em apenas duas unidades houve disputas entre chapas: na Faculdade de Direito e no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF). Nas demais, foram eleitas as únicas chapas que se apresentaram.
Segundo o regimento da ADUFF, o Conselho de Representantes é um órgão deliberativo, constituído por um representante de cada unidade da UFF, inferior apenas à Assembleia Geral.
Confira abaixo os resultados das eleições (ainda não incluídos os que foram enviados por correio):
Eleição para o Conselho de Representantes da ADUFF-SSind (fevereiro de 2013)
Fac. Veterinária
Tit.: Sávio Freire Bruno
Supl.: Amary Nascimento Junior
Votos: 10
Brancos: 0
Nulos: 0
Inst. de Educação Física
Tit.: Paulo Antonio Cresciulo de Almeida
Supl.: Sérgio Ricardo Aboud Dutra
Votos: 15
Brancos:1
Nulos: 0
Inst. Química
Tit.: Katia Maria Pinto Guedes de Oliveira
Supl.: Roberto Carlos Alvim Cid
Votos: 9
Brancos: 0
Nulos: 0
Fac. Direito
Chapa: 1
Tit.: Sônia Barroso B. Soares
Supl.: Wanise Cabral Silva
Votos: 5
Chapa 2: (ELEITA)
Tit.: Douglas Guimarães Leite
Supl.: Rogerio Dultra dos Santos
Votos: 8
Brancos: 0
Nulos: 0
Fac. Administração C. Contábeis e Turismo
Tit.: Claudio Roberto Marques Gurgel
Supl.: Daniele Maria Oliveira de Jesus
Votos: 16
Brancos: 0
Nulos: 0
Inst. Saúde da Comunidade
Tit.: Lenita Barreto Lorena Claro
Supl.: Sandra Costa Fonseca
Votos: 13
Brancos: 1
Nulos: 0
Inst. de Educação de Angra dos Reis
Tit.: Andréa Cristina Pavão Bayma
Supl.: Maria Onete Lopes Ferreira
Votos: 11
Brancos: 0
Nulos: 0
Inst. de Física
Tit.: José Antonio e Souza
Votos: 1
Brancos: 0
Nulos: 0
Fac. de Farmácia
Tit.: Benedito Carlos Cordeiro
Supl.: Ranieri Carvalho Camuzi
Votos: 13
Brancos: 1
Nulos: 1
Inst. de Ciências Humanas e Filosóficas - ICHF
Chapa 1 (ELEITA)
Tit.: Julio Carlos Figueiredo
Supl.: Wilma Lucia Rodrigues Pêssoa
Votos: 20
Chapa 2:
Tit.: Renata Rodrigues Vereza
Supl.: Napoleão Miranda
Votos: 16
Brancos: 0
Nulos: 3
Inst. Biomédico
Tit.: José Antonio Silva Ribas
Supl.: Pedro Paulo da Silva Soares
Votos: 2
Brancos: 0
Nulos: 0
Fac. Economia
Tit.: André Guimarães Augusto
Supl.: Bianca Aires Imbiriba Di Maio Bonente
Votos: 10
Brancos: 0
Nulos: 0
Fac. Medicina
Tit.: Anna Amelia Silva Rios
Supl.: Wladimir Tadeu Baptista Soares
Votos: 6
Brancos: 0
Nulos: 0
Fac. Educação
Tit.: Gelta Terezinha Ramos Xavier
Supl.: Mariana Paladino
Votos: 35
Brancos: 0
Nulos: 1
Inst. Letras
Tit.: Ceila Maria Ferreira Batista Rodrigues Martins
Votos: 6
Brancos: 2
Nulos: 3
Inst. de Ciência e Tecnologia – ICT (Puro - Rio das Ostras)
Tit.: Eduardo Nahum Ochs
Votos: 4
Brancos: 0
Nulos: 0
Eleitos em abril de 2012
Escola de Serviço Social
Tit: Tatiana Dahmer Pereira
Sup: Adriana Ramos
Escola de Arquitetura e Urbanismo
Tit: Juarez Torres Duayer
Sup: Jorge Crichyno
Instituto de Computação
Tit: José Raphael Bokehi
Sup: Isabel Leite Cafezeiro
Instituto de Humanidades em Saúde (Rio das Ostras)
Tit: Felipe Melo da Silva
Sup: Edson Teixeira da Silva Junior