Todas as Notícias
No inicio do mês de julho, a ADUFF-SSind fez a negociação com a Unimed referente ao reajuste dos valores dos planos de saúde por ela administrados. Nesta negociação acordou-se que o reajuste seria de 9,65% e que não haveria retroatividade na cobrança deste, sendo, portanto, os novos valores somente aplicáveis às mensalidades a partir do mês de agosto.
Contudo, indevidamente os boletos referentes aos planos de saúde da UNIMED foram encaminhados com cobrança de valores de reajuste retroativos a data base do contrato (julho/2014).
Após contato da ADUFF e identificação do erro a Unimed-Leste Fluminense, a empresa informou que a cobrança retroativa referente à competência julho/2014 será devidamente devolvida no boleto de competência setembro/2014.
A Unimed-Leste Fluminense Informou ainda que os clientes que, por ventura, não puderem arcar os valores retroativos no pagamento do mês de agosto/201, podem tratar a questão mediante o comparecimento em uma das unidades de atendimento do convênio para solicitação de revisão do boleto.
A ADUFF informa que a Assembleia Geral, marcada anteriormente para acontecer no dia 7 de agosto, teve alteração de data. Agora, a AG será realizada na próxima quarta-feira, dia 6, às 14h. Uma das pautas da AG é a aprovação de delegado para o 59º CONAD do ANDES-SN.  O 59º CONAD do ANDES-SN será realizado entre os dias 21 e 24 de agosto, na cidade de Aracaju, Sergipe. O encontro, sediado pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (ADUFS-SSind), terá como tema central a “Luta em defesa da educação: autonomia da universidade, 10% do PIB exclusivamente para a educação pública”.
59º CONAD do ANDES-SN será no final de agosto em Aracaju
O 59º CONAD do ANDES-SN será realizado entre os dias 21 e 24 de agosto, na cidade de Aracaju, Sergipe. O encontro, sediado pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (ADUFS-SSind), terá como tema central a “Luta em defesa da educação: autonomia da universidade, 10% do PIB exclusivamente para a educação pública”.
O Caderno de Textos do CONAD conterá os textos da diretoria, de seções sindicais de e sindicalizados que foram enviados por email ao ANDES-SN até o dia 8 de junho. Os textos enviados de 9 de junho até 5 de agosto farão parte dos anexos do Caderno de Textos. Poderão ser enviadas contribuições para as seguintes temáticas: Tema I - Movimento Docente e Conjuntura: avaliação da atuação do ANDES-SN frente às ações estabelecidas no 33° Congresso; Tema II -Avaliação e atualização do plano de lutas: educação, direitos e organização dos trabalhadores; Tema III - Avaliação e atualização do plano de lutas: Setores; e Tema IV - Questões organizativas e financeiras.
Cada seção sindical tem direito, segundo o estatuto do ANDES-SN, a eleger um delegado para o CONAD em assembleia geral. Os docentes sindicalizados diretamente em secretarias regionais poderão eleger um delegado por meio de assembleia geral em cada secretaria. As seções sindicais também podem indicar, em assembleia geral, seus observadores, que terão direito a voz durante o CONAD. O credenciamento prévio de delegados e observadores poderá ser realizado do dia 2 de junho a 20 de agosto. Já durante o CONAD, o credenciamento será realizado no dia 21 de agosto.
O 59º CONAD inicia na quinta-feira, 21 de agosto, às 9h, com a plenária de abertura e a posse da nova diretoria do ANDES-SN.

Dia 30 de julho, quarta-feira, na Candelária, às 17h

Prisões arbitrárias estão ocorrendo em todo o país, desde as manifestações de junho de 2013, culminando com as 21 detenções do dia 12 de julho no Rio de Janeiro, véspera da final da Copa do Mundo da Fifa. Pessoas inocentes, comprometidas com a luta por um Brasil justo foram acusadas de associação criminosa armada, junto a Fábio Raposo e Caio Souza, presos desde fevereiro em função da morte do cinegrafista Santiago Andrade, que se encontrava trabalhando em um local de risco, sem os devidos equipamentos de proteção individual (EPI).

No Rio de Janeiro, Rafael Braga, que sequer participava de manifestações, foi preso e condenado a 5 anos por uma presunção de crime, o que é ilegal pela lei, simplesmente por ser negro, pobre, desempregado, e sem teto.

Junte-se a isso as diversas detenções arbitrárias e a recorrente violência policial nas manifestações por todo o país, que caracterizam o avanço de um Estado de Exceção que compromete o ciclo de redemocratização no qual vive a sociedade brasileira. Em São Paulo, por exemplo, temos as prisões com flagrantes forjados de Fabio Hideki e Rafael Lusvarghi. Os relatos de arbítrio se repetem em muitos pontos do país. Além disso, temos que frizar que nas favelas e periferias o Estado de Exceção se configura cada vez mais como regra. Pessoas são diariamente assassinadas pela polícia, em ações em nome da guerra às drogas, que sabidamente mata muito mais que a própria droga. Temos ainda uma militarização galopante, ressaltando-se a recente lei aprovada no Senado que aprova o uso de armas pelas guardas municipais. Não esqueçamos a crescente criminalização das greves dos trabalhadores em todo o país.

O ATO NACIONAL PELA LIBERDADE DOS PRESOS POLÍTICOS exige o imediato fim das prisões políticas em todo o país, assim como chama atenção para as arbitrariedades praticadas pelo Estado Brasileiro através da articulação de diferentes instâncias de governo, do legislativo e do judiciário, a ponto de colocar em xeque, direitos garantidos pela Constituição, tais como o direito de reunião e de livre manifestação. Lutamos pela liberdade e anistia de todos os processos construídos com base no avanço do Estado de Exceção que colocam as possibilidades de construção democrática em risco. Sua presença é muito importante!
Não foi por 0,20 centavos. Não foi pela Copa. Foi por Direitos.

Cerca de 200 pessoas participaram do Ato Contra a Criminalização da Liberdade de Manifestação, realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil do Rio, em conjunto com outras entidades, na manhã da terça-feira, dia 22, na sede da entidade, em defesa da democracia e do direito à manifestação. O ato foi motivado pelas recentes prisões de 23 ativistas que participaram dos protestos ocorridos no Rio a partir das Jornadas de Junho de 2013.
A violação às prerrogativas profissionais dos advogados que estão atuando em favor das pessoas presas, o desrespeito ao processo legal, a dificuldade de advogados no acesso aos autos e as condenações por articulações midiáticas, foram as principais crítica e denúncias realizadas por advogados, manifestantes e políticos que participaram do ato público e lotaram o auditório da OAB-RJ.
"Nossa democracia não pode ter bolsão de exceção. Os órgãos do estado democrático de direito não podem selecionar quais princípios constitucionais vão seguir e, com isso, hostilizar princípios da democracia. A OAB está de pé na defesa da democracia”, afirmou Wadih Damous, membro do Conselho Federal da OAB e ex-presidente da Seccional. "Não estamos inocentando ou culpabilizando ninguém. Estamos defendendo que todo o processo tem que ser cumprido. Como alguém pode se defender sem saber exatamente contra o que está sendo acusado? Ninguém está acima da lei. Nem juízes, nem o Ministério Público", concluiu.
Segundo o vice-presidente da OAB-RJ, Ronaldo Cramer, o ato teve o intuito de garantir o trabalho dos advogados. “Apoiamos os advogados que querem exercer seu trabalho. Somos, acima de tudo, a casa da democracia”, declarou Cramer, que criticou ainda as investigações da Polícia Civil que culminaram na denúncia do MP. “Um inquérito aberto sem provas, às vésperas de um ato anunciado (manifestação no dia da final da Copa), com a clara intenção de impedir que o mesmo acontecesse”, ressaltou.
A OAB-RJ já havia no dia 12, emitido nota oficial, em que demonstrava preocupação com a prisão de dezenas de militantes ocorrida na véspera de uma manifestação agendada para a data da final da Copa do Mundo, ocorrida no estádio do Maracanã. De acordo com o texto, as detenções pareciam ter caráter intimidatório.
Suspensão da ordem jurídica e de direitos
A atual presidente da Comissão Nacional da Verdade no Rio de Janeiro, Nadine Borges, destacou importância do habeas corpus como instrumento jurídico fundamental para os preceitos democráticos. “A isenção do direito ao habeas corpus nos aproxima da barbárie”. Ela anunciou que vai solicitar a presença da Comissão de Direitos Humanos da OAB nos locais onde os manifestantes estão detidos.
Nadine Borges, também mostrou preocupação com a fragilidade do momento e da ordem jurídica ao questionar se “a advogada (Eloísa Samy) que foi buscar ajuda no consulado uruguaio confiava no habeas corpus”.
O advogado da CDA, Rodrigo Mondengo, disse que “o princípio dos advogados que militam na rua é defender o direito de manifestantes dizerem o que quiserem, mesmo que não concordem com as pautas”. Para ele, quando uma advogada como Eloísa Samy faz uma opção por ir no desespero ao consulado do Uruguai, fica claro que ela está sendo criminalizada por sua atuação.
Marino D'Icaray, advogado de ativistas presos, dentre elas, a professora de filosofia da UERJ, Camila Jourdan, classificou o momento como sombrio e denunciou a omissão de provas e a falta de acesso aos autos do processo pelos advogados, mas aberto a alguns jornalistas da imprensa. “Essa prática de omitir provas dos advogados e apresentá-las a alguns privilegiados tem se tornado corriqueira. Até hoje não tenho a íntegra dos processos de meus clientes. Está ocorrendo uma clara ilegalidade”.
E completou: “O que acontece é antecipação de juízo, o mesmo princípio da execução sumária. Vamos lutar para conseguir a nulidade dessas prisões, estão prendendo para investigar. Os manifestantes estão tendo que tirar livros e panfletos de casa, como há 50 anos. Essa DRCI [Delegacia de Repressão a Crimes de Informática] nada mais é que o novo Dops”.
Thiago Melo, advogado e membro do Instituto de Defesa dos Direitos Humanos, lembrou durante o ato, que o primeiro condenado das Jornadas das de Junho foi Rafael Braga, um morador de rua preso com material de limpeza. “Quando recordamos e tomamos consciência dos motivos que levaram a prisão de Rafael Braga, temos a noção de que é fundamental estarmos aqui. Esta é uma reunião de vigilância da democracia. Vêm sendo cometidas muitas arbitrariedades contra os direitos de manifestação e reunião. Vemos nitidamente uma condenação política”, criticou.
Imagem: Agência Brasil

A primeira audiência pública realizada para apresentar e discutir a minuta que estabelece critérios e procedimentos para a progressão de professor Associado 4 para professor Titular da carreira do Magistério Superior, na UFF, terminou com a certeza de que os debates devem continuar a fim de que a regulamentação a ser aprovada contemple as diferentes realidades do fazer docente na Universidade Federal Fluminense. Essa é a posição da ADUFF-SSind, que desde o final do ano passado pleiteia espaços de discussão para debater a temática, como aconteceu na manhã desta segunda-feira, dia 21 de julho.

Elaborado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP), o texto da minuta foi questionado pelos docentes que lotaram o auditório Macunaíma, do Instituto de Letras, no campus do Gragoatá. Os principais apontamentos versavam sobre a importância de o modelo de avaliação para progressão contemplar de forma mais equilibrada as diferentes atividades exercidas pelos docentes, respeitando o princípio de indissocialibidade entre ensino, pesquisa e extensão, garantido pela Constituição Federal. Também foi destacada a necessidade de garantir a equidade na avaliação de todos os docentes da Universidade, que vivem realidades e experiências distintas por conta do local onde ensinam – interior ou sede-, cursos em que lecionam, áreas que atuam e até mesmo a escolha de sua trajetória acadêmica, entre outras.

Na audiência, a presidente da ADUFF, Renata Vereza, reconheceu a importância do trabalho realizado pela Comissão que elaborou a minuta e destacou saber das dificuldades em abarcar em um documento as diferentes realidades da UFF. “Entretanto, acredito ser um trabalho possível se a elaboração dos critérios for feita através de um debate democrático e com participação coletiva”, ressaltou.

Na avaliação da direção do Sindicato e de muitos professores presentes na audiência, o acesso ao topo da carreira não deve ser uma prova de obstáculos. Por isso, o exercício de elaborar critérios para a progressão deve procurar contemplar trajetórias diferentes dentro da Universidade. Desse modo, a minuta deveria partir do princípio que nem todos os docentes da UFF têm condições de trabalho iguais.

Os critérios deveriam assegurar não a definição de um perfil profissional voltado prioritariamente para a produção relacionada à pesquisa (quantidade de publicações, qualis de periódicos, bolsas de produtividade, etc.) mas a existência e importância de diferentes perfis de docência comprometidos com a Universidade pública, gratuita e de qualidade e com o tripé ensino, pesquisa e extensão.

“Um matemático produz cerca de um artigo por ano. Em outras áreas, a produção é muito maior, quatro a cinco artigos por ano. Isso não significa que a gente não produza conhecimento. No Instituto de Matemática, a gente produz muito, a gente trabalha muito, mas com essa regra fica muito difícil de alguém chegar a titular porque a produção de artigo está sendo mais bem pontuada que outras atividades. Gostaria que o CEP revisse essa pontuação”, ressaltou, na audiência, a professora Cecília, do Instituto de Matemática.

Docente do curso de Engenharia de Produção, o professor Eduardo Pinto também questionou como ficarão os professores que já estão com direito à aposentadoria ou que irão se aposentar compulsoriamente em breve.  “Eu já poderia estar aposentado, vou entrar na compulsória esse semestre. Fiz um pedido de avaliação, mas estou jogando um jogo nos 45 minutos finais sem saber quais as regras desse jogo. Os aposentados não terão tempo de se adequar a uma regra muito rígida, por isso acredito que deveria existir uma regra transitória”, disse.

O professor também apontou atividades que não foram consideradas na hora de estabelecer a pontuação para a progressão. “Toda a regra de pontuação é arbitrária. O que se está fazendo agora é uma sinalização para o futuro. E isso é bom que seja feito. Mas vejo coisas que eu gostaria de incentivar, pensando na construção da Universidade pública, como a criação de grupos de pesquisa CNPq, criação de um laboratório ou um núcleo de estudos, por exemplo. Isso dá trabalho, me parece que é uma coisa boa para a Universidade. Mas não foi sequer considerado, pontuação zero na minuta”, ressalta. “Acho que deveria existir uma maneira de avaliar exatamente o que as pessoas tão fazendo. Na  área de Física, por exemplo, um artigo é publicado por muitas pessoas. Na minha área é uma pessoa, duas, no máximo. As áreas são muito distintas e os critérios muito rígidos e burocráticos”, finaliza.

Posicionamento

Embora sugestões possam ser encaminhadas pelo email da Comissão  -Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - até o dia 31 de julho, por conta dos questionamnetos levantados na audiência pública e pelo fato de a última versão da minuta ter sido divulgada no dia 18 de julho, apenas três dias antes da realização do debate, a ADUFF acredita que as discussões coletivas e presenciais sobre os critérios para a progressão devem continuar.

Para acessar a minuta, clique aqui

O Grupo de Trabalho de História do Movimento Docente da UFF (GTHMD) se reúne nesta quinta-feira, dia 24 de julho, às 14h, na sede da entidade (Rua Prof. Lara Vilela, 110, São Domingos, Niterói).

Já o Grupo de Trabalho de Políticas Educacionais (GTPE) realizará reunião na próxima quinta, dia 31, às 15h. O evento também será realizado no sindicato.

Nos dias 24 e 25 de julho, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vai realizar no Largo da Carioca a V Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes. A feira acontece entre 8h e 18h, e contará com um ato público de abertura no dia 24, às 16h30. Na ocasião, o MST pretende reafirmar junto à sociedade seu compromisso com a produção de alimentos saudáveis no projeto da Reforma Agrária Popular.
Assentados e assentadas de todo o estado do Rio de Janeiro trarão frutas legumes e verduras para serem comercializados no centro da cidade. Mas o objetivo da feira não é somente a venda de produtos agrícolas. O MST pretende com o evento aproximar da cidade a necessidade da realização da Reforma Agrária Popular. Na visão do movimento, uma das formas de abordar o assunto é através da comida, conectando os camponeses e trabalhadores urbanos.
Reforma Agrária
Mais uma vez, a Feira se dá num contexto de lentidão extrema da Reforma Agrária no Rio de Janeiro e no país. A demora em desapropriar terras improdutivas e estruturar os assentamentos tem relação direta com o aumento da violência no campo. Desde janeiro de 2013, já foram cinco assassinatos de assentados e assentadas em Campos dos Goytacazes. Um dos mortos foi Cícero Guedes, que dá nome a feira por ser um de seus idealizadores e uma grande referência em agroecologia.
Além dos alimentos frescos vindos das regiões Norte, Sul e Baixada Fluminense, a feira contará com outras atrações. No horário do almoço e no final do dia, atrações culturais pretendem animar o espaço. Haverá também uma feira de troca de sementes no dia 25, às 16h. O objetivo é valorizar as sementes enquanto um bem comum e público, que deve ser preservado livre de patentes. Hoje o Brasil é o segundo maior consumidor de sementes geneticamente modificadas, que são de propriedade de empresas que detêm o seu controle.
Junto com os transgênicos, outra ameaça à saúde dos brasileiros é o uso de agrotóxicos. O Brasil é o maior consumidor destes venenos no mundo. O MST participa da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que estará na feira divulgando o filme O Veneno está na Mesa 2, do diretor Silvio Tendler, que trata sobre o assunto.
A feira contará ainda com a participação dos Setor de Saúde do MST, que mostrará a produção de fitoterápicos e cosméticos dos assentamentos.
Feira de Livros e trocas
Os pais e mães que quiserem contribuir com o Encontro dos Sem Terrinha podem levar livros infantis para doação. O Setor de Educação do movimento estará recolhendo o material para o evento que acontece em outubro. A principal pauta de reivindicação dos Sem Terrinha é o fim do fechamento das escolas do campo. Nos últimos 10 anos, 24 mil escolas rurais foram fechadas, e os alunos transferidos para escolas nas cidades, onde a educação se dá fora do seu contexto.
Além de agricultores e agricultoras do MST, a feira reúne camponeses do Movimento dos Pequenos Agricultores, e da Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro. Em comum, a luta pela terra e a crença no projeto político da agroecologia, que estuda e pratica a agricultura em cooperação, sem venenos e em harmonia com a natureza. A agroecologia é vista como alternativa da agricultura familiar ao modelo do agronegócio, já que este se preocupa apenas em obter lucro com a terra produzindo soja, milho e algodão com agrotóxicos. Este lucro é o que tem viabilizado o superavit primário da economia brasileira, possibilitando o pagamento de juros aos bancos.
Para os movimentos sociais do campo, e até organismos internacionais com a FAO, a agroecologia é a única forma de alimentar o mundo de forma sustentável nos próximos anos. Hoje, 70% dos alimentos consumidos no Brasil vem da agricultura familiar.

Fonte: MST-Rio

As inscrições para o Encontro Nacional de Educação (ENE), que acontece entre os dias 8 e 10 de agosto no Rio de Janeiro, serão encerradas na próxima quarta-feira (30). A atividade reunirá movimentos sociais, sindicais, estudantis e a classe trabalhadora em um grande debate na defesa da educação pública, além de dar encaminhamento às discussões acerca da elaboração de uma proposta alternativa para educação do país, em contraponto ao Plano Nacional de Educação (PNE) sancionado pela presidente Dilma Rousseff, no dia 26 de junho deste ano.
Para se inscrever, é preciso preencher formulário CLIQUE AQUI e efetuar o pagamento, por meio de depósito identificado na conta corrente 26.826-7, da agência 2883-5, do Banco do Brasil. Os valores são de R$ 30 por pessoa e R$ 5 para militantes de movimentos populares. Outras informações estão disponíveis no blog do ENE.
“Contrapor uma proposta alternativa de educação pública brasileira ao PNE sancionado pela presidente é para nós a tarefa central do Encontro Nacional de Educação, para fortalecermos os interesses e mobilizações da classe trabalhadora como um todo, construindo um plano de lutas para a educação brasileira”, ressalta a diretora do ANDES-SN e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho Política Educacional do Sindicato Nacional (GTPE) do Sindicato Nacional, Elizabeth Carla Barbosa. Para Elizabeth, a ampla articulação com as entidades, movimentos populares e estudantis que participarão do encontro fortalecerá a luta em defesa da educação pública, a partir da construção de uma proposta alternativa, com elementos que contribuam na direção de uma política de Estado efetiva para a educação pública.
A abertura do ENE será marcada pela Marcha Nacional em Defesa da Educação Pública, que será realizada a partir das 16h30 do dia 8, sexta-feira, com concentração na Candelária, centro do Rio de Janeiro. A programação conta ainda com a realização de mesa sobre Conjuntura, Lutas Sociais e Educação, e de grupos de discussão sobre financiamento; democratização da educação; transporte, passe livre; privatização, mercantilização; avaliação e meritocracia; precarização das condições de trabalho; acesso e permanência. No domingo, haverá plenária final do Encontro.
“Os eixos centrais do ENE foram construídos a partir da nossa pauta de lutas históricas em defesa de uma educação pública, de qualidade, laica, onde defendemos o financiamento público para a educação pública, a democratização da educação, políticas de acesso e permanência nas escolas de todos os níveis, passe livre e transporte público; e lutamos contra a privatização e mercantilização da educação, das creches a pós-graduação, a precarização das atividades dos trabalhadores da educação e a avaliação meritocrática na educação”, explica a diretora do ANDES-SN.

Organização
O Encontro Nacional da Educação é organizado pelo Comitê Executivo Nacional da Campanha pelos “10% do PIB para Educação Pública Já!”, que reúne o ANDES-SN, CSP-Conlutas, Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (Anel), a Oposição de Esquerda da União nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física (EXNEEF), entre outras entidades e movimentos sociais.
Divulgação
O folder com a programação e local de realização do ENE já está disponível para ampla divulgação. Acesse este e outros materiais do encontro aqui.
Fonte: Andes-SN
Na próxima segunda-feira, 21, das 9h às 12h30, após pressão da ADUFF, será realizada uma audiência pública para discutir os critérios para a progressão na Carreira, de Associado IV para Titular. A audiência pública foi marcada pela Coordenação de Pessoal Docente (CPD) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe) e vai acontecer no Auditório Macunaíma do Instituto de Letras, Campus do Gragoatá, Bloco C, São Domingos, Niterói. Nesta sexta-feira (18), a UFF publicou no portal da universidade, a última versão da minuta de progressão para professor titular que será discutida durante a audiência pública do dia 21.
Pressão e luta
Desde a publicação e divulgação pelo Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) da minuta para progressão de associado a professor titular, realizada há cerca de três meses, a ADUFF reivindicava uma audiência pública do CEP para debater o tema. Para os docentes, os critérios elaborados pelo CEP para progressão ao cargo de professor titular mantêm a lógica meritocrática e elitista do acesso ao topo da carreira, desrespeitam o princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, estimulam a competição entre colegas e, em suma, não atendem o movimento docente da UFF.
A marcação da audiência pública para debater o tema é resultado da nova pressão da diretoria junto ao CEP, realizada em 16 de junho, quando a diretoria da Aduff-SSind, participou da reunião de câmaras conjuntas do CEP, que tinha como pauta os critérios para a progressão na Carreira, de Associado IV para Titular. Na ocasião, a presidente da ADUFF, Renata Vereza, apresentou as demandas dos professores sobre o assunto e solicitou que todos os departamentos e unidades sejam consultados oficialmente sobre a proposta de progressão. Na ocasião, em resposta, o representante da Comissão Permanente Pessoal Docente (CCPD), professor Paulo Trales, se comprometeu a marcar uma audiência pública para abordar a questão, com indicativo de data para o dia 21 de julho.
Ato no Rio, em frente ao TJ, reúne 500 manifestantes contra prisões arbitrárias
Por falta de elementos que justifiquem a prisão, a Justiça do Rio de Janeiro concedeu, na terça-feira, dia 15, a liberdade provisória a 12 dos 19 ativistas presos em operação da Polícia Civil do Rio na véspera da final da Copa do Mundo. Na noite terça-feira (15/7) cerca de 500 manifestantes protestaram contra as detenções em frente ao Tribunal de Justiça do Rio. A OAB-RJ e organizações não governamentais como a Justiça Global, a Anistia Internacional e o Instituto dos Direitos Humanos, Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, consideraram as prisões arbitrárias e se mobilizaram para garantir Habeas Corpus para os ativistas.
A secretaria regional do ANDES-SN e as Seções Sindicais do Sindicato Nacional no Rio de Janeiro, dentre elas, a ADUFF emitiram nota conjunta pela libertação imediata dos 21 presos políticos, detidos em 12 de julho.  “Medidas autoritárias como esta não podem ser naturalizadas pelo risco que representam para a ruptura democrática de maneira geral e pelo risco à segurança dos cidadãos que foram tolhidos de sua liberdade de maneira particular”, ressalta a nota, que pode ser lida na íntegra clicando aqui.
A decisão de concessão de Habeas Corpus para os ativistas foi do desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do estado. A chamada operação firewall atuou para cumprir 26 mandados de prisão e dois de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Na ação, 17 pessoas foram presas e dois menores de idade apreendidos por envolvimento em atos violentos durante manifestações ocorridas no Rio. A ação é uma continuidade das investigações iniciadas em setembro do ano passado pela Delegacia de Repressão a Crimes contra a Informática (DRCI).
Os 26 mandados de prisão temporária por cinco dias foram expedidos pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal da capital. O juiz Siro Darlan alegou que, ao decretar as 26 prisões, o juiz não apresentou elementos  que comprovem a necessidade de que essas pessoas permanecessem presas.
Repúdio e alívio durante ato público
Entre os manifestantes do ato realizado no dia 15, estavam estudantes, advogados, sindicalistas, professores e comunicadores. Um grupo de empregados da EBC prestou solidariedade à colega detida. A irmã de Joseane recebeu a notícia da libertação dela enquanto participava da passeata.  O ato começou em frente ao Tribunal de Justiça do Rio e depois seguiu até as escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Simone Freitas, de 41 anos, contou que estava sem contato com irmã desde o sábado. Ela também reclamou que, em decorrência do sigilo de justiça, até os advogados tem pouco acesso aos processos e informações das acusações.  Em entrevista a imprensa da ADUFF, ela disse ter sido surpreendida com a prisão da irmã que, acredita ser injustificável. "Não sabemos de nenhuma atividade dela como ativista. Ela participou de protestos como muitas pessoas, mas só isso. Minha irmã ia viajar para Portugal de férias naquele sábado, como estaria aqui no dia 13, no domingo para cometer um crime?", questionou.
Amanda Mendonça, que mora com a professora de sociologia Rebeca Martins de Souza, estava indignada. Com lágrimas nos olhos, após receber a notícia da liberação provisória da amiga, ela disse estar ainda chocada com a prisão que considera arbitraria. “Foi muito difícil ver a minha amiga que é apaixonada pela educação, que dá aula de cidadania e forma adolescentes em duas escolas estaduais, ser presa e jogada num camburão como uma criminosa porque exerceu o direito de se manifestar”, afirmou. E conclui: “A gente lê as notícias e pensa que isso nunca vai acontecer com a gente, mas acontece. Foi com ela, mas poderia ser comigo, com você, com qualquer um. E por quê? Porque estamos vivendo um momento de Estado de Exceção. A população não pode normalizar isso”, opinou.
A maioria dos manifestantes, antes de terem a notícia sobre a concessão de habeas corpus a alguns dos detidos na Operação Firewall, pedia a liberdade dos presos e condenava a violência policial. De acordo com o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, que participou do ato, pelo menos 15 comunicadores foram atacados por policiais militares em protesto perto do Estádio do Maracanã, no ultimo domingo (13), dia da final da Copa do Mundo. Ainda segundo o sindicato, de agosto do ano passado até hoje, 90 profissionais da imprensa foram agredidos em manifestações.
Juliana Fiuza, diretora da ASDUERJ, afirmou que o advogado do sindicato acompanha o caso da professora de filosofia da Uerj, Camila Jourdan. Para ela, a prisão da professora e demais ativistas é uma afronta à democracia. “Nós temos a clareza que essas detenções são prisões políticas. É arbitrário prender uma pessoa com a justificativa de que ela poderá futuramente cometer um crime”, afirmou.
O advogado João Tancredo, membro do Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH), classificou as prisões dos ativistas de uma arbitrariedade. “É inominável o que aconteceu e a situação atual de manifestantes do Rio de Janeiro. Com 56 anos de idade, nunca vi uma coisa igual. A prisão dos manifestantes é o resultado de uma aliança jamais vista: o Poder Judiciário se curvou ao Poder Executivo que se curvou aos interesses da FIFA e impôs um Estado de exceção perante a sociedade”, afirmou.
“As prisões são absurdas. É o cerceamento do direito da liberdade individual e coletiva de manifestação. Não é uma ação compatível com um estado democrático o atual policiamento de protestos e das ruas que vem sendo feito no Rio de Janeiro. O abuso de poder policial agora não ocorre somente na ação direta, mas também a partir do Poder Judiciário. Somente no ato do dia 13, na Praça Saens Peña, 15 jornalistas foram agredidos. Desde junho, 90 jornalistas foram agredidos, sendo que 70% dos casos, os agressores são policiais”, revelou Paula Mairan, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro.

Juiz prorroga prisão temporária de cinco ativistas no Rio
O juiz da 27ª Vara Criminal da capital, Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, prorrogou por cinco dias a prisão temporária de Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, Tiago Teixeira Neves da Rocha, Eduarda Oliveira Castro de Souza,  Igor Pereira D'Icarahy, e da professora e coordenadora de filosofia do Programa de Pós-graduação da UERJ, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan. Eles foram detidos sábado (12), com mais 17 ativistas, por suspeita de envolvimento em atos violentos durante protestos no Rio.
De acordo com o juiz, permanecem inalterados os motivos que provocaram a decretação da prisão temporária dos ativistas. Em despacho divulgado na quinta-feira (16), Itabaiana disse que tomou a decisão atendendo a um pedido da Polícia Civil do Rio de Janeiro pela prorrogação da prisão temporária de todo o grupo e que o Ministério Público mostrou-se favorável à medida. Itabaiana lembrou que o pedido foi feito antes da decisão do desembargador da 7ª Câmara Criminal do TJRJ, Siro Darlan de Oliveira, que concedeu no dia 15, habeas corpus. O juiz explicou que a prorrogação não abrange esses indiciados porque eles tiveram a prisão temporária revogada por Darlan.
Segundo Itabaiana, o Ministério Público defendeu a prorrogação da prisão temporária porque as investigações sobre a participação dos ativistas nas manifestações no Rio ainda não terminaram e também por terem sido apreendidos, durante o cumprimento dos mandados de apreensão e prisão no sábado, armas e material para a confecção de coquetéis-molotov e outros explosivos.

Ilegalidades
Em nota lançada na sexta-feira (18/7), a ONG Justiça Global informa que enviou quatro ofícios a Brasília, solicitando providências em relação às prisões de manifestantes. Dentre as instâncias, estão: o Ministério da Justiça, Secretaria de Direitos Humanos, Senado e Câmara Federal, além do Conselho Nacional de Justiça.
A Justiça Global, organização de direitos humanos, lembra na nota a “ausência de provas apresentadas pela Polícia Civil em coletiva de imprensa no mesmo dia (12/7)”, e ressalta que "o segredo de justiça sob o qual o inquérito e o processo vêm tramitando impedem o acesso à informação e a comprovação das ilegalidades destas mesmas prisões". Os contatos foram feitos com o Ministério da Justiça, Secretaria de Direitos Humanos, Senado e Câmara Federal, além do Conselho Nacional de Justiça.
Da Redação com informações da Agência Brasil, Justiça Global e Consultor Jurídico.
A Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) da UFF divulgou nesta sexta-feira (18), a última versão da minuta com os critérios de progressão para professor titular. Será a partir desta minuta que o tema será discutido na audiência pública da próxima segunda-feira, dia 21, ás 9h, no Campus do Gragoatá, Auditório Macunaíma do Instituto de Letras, Bloco C, São Domingos, Niterói. Para acessar a minuta, clique aqui.

Termina nesta terça-feira, dia 15 de julho, o prazo para se inscrever no Encontro Estadual de Educação do Rio de Janeiro, que será realizado no dia 26 de julho, no ISERJ (Rua Mariz e Barros, 273). Os encontros estaduais estão sendo realizados em todo o país e tem como objetivo servir como etapa preparatória para o Encontro Nacional de Educação que acontece no Rio, entre os dias 8 e 10 de agosto.

Para se inscrever no Encontro Estadual de Educação, clique aqui: http://migre.me/jwiNC.

Mais informações sobre o Encontro Nacional de Educação podem ser obtidas na página nacional do evento: https://www.facebook.com/2014ENE?fref=ts.

Página 166 de 208