Todas as Notícias

Servidores durante o seminário realizado pelo Fórum Nacional das
Entidades de Servidores Públicos Federais, em Brasília
foto: Andes-SN

Ao longo de três dias, servidores teceram as bases para superar as diferenças e construir uma campanha salarial com força para enfrentar os ataques já sinalizados pelo governo

DA REDAÇÃO DA ADUFF

Os servidores públicos federais lançaram as bases para construir uma campanha salarial que una o conjunto da categoria em 2015. Foram três dias de muito debate, nos quais as divergências foram expostas e os consensos, perseguidos. O seminário promovido pelo Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais reuniu, de sexta (14) a domingo (16), quase 300 trabalhadores dos mais diversos setores do funcionalismo e estados do país, representando dezenas de entidades, em um hotel relativamente isolado, o Bay Park, em Brasília.

Os participantes se debruçaram sobre o quadro político e econômico atual, as perspectivas para o ano que vem e, principalmente, a busca de caminhos que levem à unidade e a uma mobilização capazes de enfrentar um governo que já sinaliza tempos ainda mais difíceis para o setor nos próximos meses. A necessidade de unir forças e o cenário preocupante para a categoria em 2015, aliás, foram dois aspectos que se revelaram consensuais ao longo de todo o seminário organizado pelo fórum que agrega 28 entidades sindicais nacionais e três centrais – a CSP-Conlutas, a CUT e a CTB. Grupos de Trabalho e Plenária Dos grupos de discussão formados nos dois primeiros dias, formatou-se o relatório lido na plenária final e que deverá ser levado pelos sindicatos às bases das diversas categorias.

O retorno dessa consulta se dará numa plenária nacional a ser convocada pela coordenação do fórum para o final de janeiro ou início de fevereiro, quando poderá ser lançada a campanha salarial. A participação dos servidores na elaboração desse documento foi um dos pontos altos do encontro. Como destacou o servidor da saúde no Rio Cleber Barbosa, que participava pela primeira vez de uma atividade nacional do funcionalismo. “Achei ótimo, [a nossa luta] fica bem mais forte sendo feita em bloco”, disse à reportagem, ressaltando o destaque dado nos debates às ameaças das privatizações.

Abre o documento construído a partir dos grupos uma lista com sete itens centrais para pauta de reivindicações, sobre os quais se obteve consenso: a) Política Salarial com correção das distorções – reposição das perdas inflacionárias (índice linear); b) Data-base em 1º de maio; c) Direito de negociação coletiva (convenção 151 OIT); d) Paridade salarial entre ativos e aposentados; e) Retirada dos projetos do Congresso Nacional que atacam os direitos dos servidores; f) Aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores; g) Isonomia dos benefícios (auxílio-alimentação e plano de saúde).

O relatório, no entanto, vai além. Pontua outras reivindicações, sinaliza datas para atividades da campanha salarial e propõe períodos para início de uma possível paralisação unificada por tempo indeterminado. A perspectiva de que a preparação da greve tende a ser inevitável, a não ser que o governo Dilma Rousseff (PT) surpreenda e responda favoravelmente à pauta, permeou boa parte dos debates. A paralisação de dois anos atrás, a maior dos últimos 12 anos e organizada por esse mesmo fórum, foi referência frequente. “Que [essa unidade] tenha o mesmo norte de 2012, que aponte para o levante dos servidores públicos federais”, disse, já na abertura do evento, a servidora Lídia de Jesus, dirigente da Fenasps, a federação nacional dos trabalhadores da saúde, previdência e trabalho, entidade que levou a maior delegação ao seminário.

Avaliações

As avaliações ao final do encontro foram, em graus variados, positivas. A própria realização do seminário em si foi reivindicada – há muitos anos esses diversos setores do funcionalismo não se reúnem para debater as suas realidades de forma mais profunda e com tamanha participação de sindicatos de base. “Quero ressaltar a vitória que está sendo este seminário. Tenho certeza de que vamos sair daqui com uma perspectiva de construir a campanha salarial”, disse Paulo Rizzo, presidente do Andes-SN, o sindicato nacional dos docentes das instituições públicas de ensino superior. “O processo de construção da unidade exige o esforço de todos. E o que vai garantir a unidade é produzirmos uma pauta comum que atenda a todos, a questão do consenso não é secundária”, afirmou.

O consenso a que o dirigente do Andes-SN se refere é um dos aspectos mais delicados dessa aliança que se busca costurar. Há diferenças significativas de posições entre as direções das entidades que integram o Fórum em relação à situação política do país. Das três centrais sindicais, duas defenderam a reeleição da presidente Dilma – a CUT e a CTB. E fazem leitura do quadro político geral bem distinta da CSP-Conlutas e de outros setores da esquerda que participaram do seminário. É por conta dessas diferenças, aliás, que o Fórum vem atuando nos últimos anos por consenso entre as entidades sindicais. Nos grupos e no debate final, a questão da retomada das plenárias de base foi pontuada. “Dentro [de um contexto em que] as plenárias deixaram de existir, este evento aqui é um marco para nós servidores públicos federais”, disse o servidor José Araújo, da sessão sindical em Campina Grande (PB) do Sinasefe, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica.

Direito de greve

Dirigente nacional da CUT e da Condsef, confederação que reúne parte do funcionalismo dos ministérios e autarquias, Pedro Armengol disse ter ficado feliz com o “material produzido pelo seminário” e defendeu o respeito às diferenças para construir a unidade, confirmando algo que já havia mencionado na abertura do encontro. “Esse espaço importante reúne esse conjunto de entidades com tantas diferenças, mas temos algo que nos une: a pauta de reivindicações dos servidores públicos federais, o consenso da dificuldade que todos veem para 2015, que será de muita luta e enfrentamento”, disse.

O coordenador da CSP-Conlutas e servidor do IBGE Paulo Barela disse que “independente das posições políticas” de cada setor, foi possível fazer um fórum que avança na construção de uma luta conjunta. “O que nós estamos fazendo neste seminário é construir pontes para nossa unidade”, resumiu, assinalando ainda que as bases para isso devem ficar mais definidas a partir da plenária no início do ano.

A falta de definições sobre questões como datas de reuniões e encaminhamentos práticos para pôr a campanha em curso preocupa o servidor Paulo Terra, da direção da Aduff SSind, que participou do encontro. “[O problema] é que já estamos sofrendo ataques”, disse à reportagem, dentre eles o avanço no Congresso do projeto que restringe o direito de greve. Nem por isso, porém, deixou de avaliar o resultado do seminário como muito positivo ao tecer o caminho de uma unidade tão necessária. “É a oportunidade de encontrar outros servidores para discutir pautas comuns”, disse, assinalando um aspecto que há anos não acontecia na luta sindical do funcionalismo.

Notícias da Aduff
Por Hélcio Lourenço Filho
foto: Andes-SN

Análise de conjuntura e falas das entidades no 1º dia apontam 2015 como um ano duro para os servidores federais
Do Andes-SN
No primeiro dia do Seminário Nacional dos Servidores Federais (14), a necessidade de superação das divergências para a construção da unidade entre as diferentes categorias do serviço público federal foi apontada como essencial para o enfrentamento em 2015. O encontro, que conta com mais de 300 participantes inscritos, teve início com a saudação dos representantes dos sindicatos nacionais, federações e Centrais Sindicais que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos SPF.
Em sua fala, o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo destacou a vitória do Fórum por conseguir realizar o Seminário ainda neste ano, um reflexo do esforço de unidade e articulação das entidades envolvidas. Rizzo comentou que a expectativa em relação ao encontro era muito grande, uma vez que a previsão é de que 2015 será um ano de grandes embates para os SPF e para toda a classe trabalhadora.
“Vai ser um ano difícil. Já foram mencionados diversos projetos de lei que são verdadeiros ataques aos nossos direitos. Nós da área da Educação temos uma preocupação muito grande e, junto com representantes de vários outros segmentos, continuamos a luta contra a Ebserh, contra a privatização dos HU. Já nos foi ameaçado, e deverá aparecer em 2015, a proposta de contratação de professores via organização social, o que sinaliza que disposição não é mais contratar docentes por concurso público”, comentou o presidente do ANDES-SN.
Rizzo completou sua saudação ressaltando que poderia enumerar diversos ataques que deverão ocorrem no próximo período e conclamou a unidade entre os SPF. “O que não vai poder acontecer no ano que vem é a nossa divisão. Por que, se estivermos divididos, o rolo compressor vai passar. Então, nós vamos à luta!
Vamos sair deste seminário fortalecidos e construir a nossa campanha de 2015 na perspectiva de mobilização da categoria”, finalizou.
Durante a mesa de análise de conjuntura, que contou com a explanação de representantes das três centrais sindicais que integram o Fórum Nacional dos SPF – CSP-Conlutas, CTB e CUT – foram ressaltadas as várias mobilizações e greves realizadas no último período, os diversos ataques sofridos pelos trabalhadores em 2014, os resultados das eleições e o que isso representa para a conjuntura do país.
Conjuntura
Falando pela CSP-Conlutas, Joaninha Oliveira, fez uma análise da crise internacional e das mobilizações dos trabalhadores em diversos países como Inglaterra, Portugal, Itália, Bélgica, Grécia, Austrália, China e vários da América Latina. Lembrou que em todo o mundo os trabalhadores estão sob ataques e a perspectiva é de acirramento dos embates no próximo ano. Lembrou a importância de unificação da luta não só entre os trabalhadores do serviço público, mas também do setor privado, e também do fortalecimento do internacionalismo.
A representante da CSP-Conlutas citou os diversos movimentos grevistas realizados em 2014 e apontou os desafios para 2015, com destaque para a política de cortes no orçamento já anunciada pelo governo, a retirada de direitos já em curso, especialmente dos trabalhadores aposentados, o ataque ao direito de greve, e a política fiscal que deve seguir beneficiando os Bancos e o capital financeiro.
Após a análise de conjuntura pelas centrais, as falas dos participantes apontaram para a necessidade de unificação da luta e fortalecimento da mobilização, pois, na avaliação dos representantes das diferentes categorias de servidores, 2015 promete ser um ano de fortes ataques aos direitos dos trabalhadores e intensificação do desmonte do serviço público.
Na opinião de Joaninha Oliveira, o seminário propiciou um amplo debate, com uma mesa de conjuntura plural, onde os diversos atores puderam expor suas análises. “Eu achei o primeiro dia espetacular, porque a presença é bastante significativa e representativa, e creio que os grupos de sábado e a finalização do seminário no domingo vão indicar para 2015, ou ainda para esse ano, um intenso calendário de lutas”, avaliou.
O presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, considerou muito significativa a participação de mais de 300 servidores federais, vindo de várias partes do país. Rizzo ressaltou ainda o espírito de unidade presente nas manifestações e análise dos representantes das três centrais sindicais e de todos daqueles que se manifestaram “desejosos de que a gente consiga reconstruir a unidade dos SPF nesse campo de adversidade, perante uma conjuntura difícil, sabendo que há divergências e que essas divergências são naturais e que, com democracia, nós vamos conseguir construir essa unidade”.
O Seminário
O Seminário Nacional dos Servidores Federais foi organizado pelo Fórum dos SPF, composto por 28 entidades sindicais e três centrais sindicais. O evento tem como objetivo definir os eixos da Campanha Unificada dos SPF para 2015. Além dos diretores nacionais do ANDES-SN, participam também representantes de 21 seções sindicais do Sindicato Nacional.
Fonte: Texto produzido pela imprensa do Andes-SN, com alterações da Redação da Aduff.
Sexta, 14 November 2014 12:53

Nota de pesar: Tatiana Ramminger, presente!

Com pesar, a Aduff comunica o falecimento da Professora Tatiana Ramminger, do Departamento de Psicologia de Volta Redonda da Universidade Federal Fluminense (UFF), filiada à Seção Sindical desde maio de 2011. Informa que o velório e o enterro serão realizados no dia 15 de novembro (sábado), respectivamente às 9h e 15h, no cemitério de Barra do Piraí. A Aduff  lamenta o falecimento e apresenta condolências aos amigos e familiares de Tatiana.

Quarta, 12 November 2014 08:07

EBSERH: ADUFF realiza debate no dia 18

A mobilização contra a vinculação do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) está crescendo na UFF. Como a principal reivindicação da comunidade acadêmica é discussão ampla e democrática sobre o assunto antes de ele ser pautado no Conselho Universitário, ADUFF, SINTUFF e Fórum de Saúde organizam um debate no dia 18 (terça-feira), às 18h, na sala sala 507 do Bloco P, campus do Gragoatá.

Embora o prazo estabelecido pela Reitoria para que os professores enviem sugestões para a minuta que define os critérios de progressão para professor Titular na UFF termine nesta quarta-feira, dia 12, a ADUFF continua recebendo as propostas dos docentes. As contribuições podem ser enviados para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., de modo que a entidade tenha ciência de todo o argumento produzido pelos professores, unidades e departamentos e possa reivindicar da administração central da Universidade Federal Fluminense um debate mais transparente e democrático sobre o tema.
.
O sindicato entende que enviar sugestões para o email pessoal da pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Andrea Latge (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), não esgota a participação docente no processo decisório da minuta. É essencial sistematizar convergências e divergências e deliberar coletivamente sobre a melhor proposta para o conjunto dos professores da Universidade. A ADUFF reforça que levará todas as sugestões enviadas à reunião do CEP (Conselho de Ensino e Pesquisa) que acontecerá na quarta-feira, dia 19, às 16h, na Reitoria (3°andar). No dia anterior, 18, a ADUFF convoca assembleia geral para debater, entre outras pautas, a melhor forma de intervir na reunião do CEP. O encontro será às 15h, na sala 507 do Bloco P, campus do Gragoatá.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
A Aduff convida todos os docentes a participar da assembleia geral no dia 18 de novembro, terça-feira que vem, a partir das 15 horas (Sala 507, Bloco P, ICHF, Gragoatá).
A mobilização em torno da definição dos critérios para Progressão, a luta contra à Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e o Congresso do Andes-SN são os pontos da pauta da assembleia.
O sindicato segue recebendo sugestões referentes à progressão de Associado V para professor titular da universidade, que serão levadas à próxima reunião do CEP (Conselho de Ensino e Pesquisa), marcada para o dia 19 de novembro, dia seguinte à assembleia.
DA REDAÇÂO DA ADUFF
Servidores públicos federais de praticamente todos os segmentos do setor podem dar, no próximo final de semana, o primeiro passo rumo à construção de uma campanha salarial conjunta em 2015. A categoria realiza seminário nacional de sexta (14) a domingo (16), em Brasília, organizado pelo Fórum Nacional de Entidades dos Servidores Federais.
A Aduff participará e será representada pelos diretores Paulo Terra e Sônia Lucio. O encontro terá mesa sobre a situação conjuntural do país após as eleições, analise da condição salarial dos servidores, com participação do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), e debate acerca da mobilização da categoria.
A preparação de uma reação conjunta a possíveis novos ataques aos serviços públicos por conta dos eventuais ‘ajustes’ fiscais e cortes no orçamento sinalizados pelo governo será costurada no seminário. O mote central da atividade é “Unificar o funcionalismo federal em defesa dos serviços públicos - contra as privatizações, terceirizações e precarização”
Os servidores também devem avaliar a necessidade de combater antigos projetos que estão no Congresso e seguem ameaçando o setor, como o que congela salários e inviabiliza a expansão de serviços e o que abre as portas para demissões de servidores por avaliação de desempenho. A expectativa dos organizadores é de que cerca de 350 representantes sindicais participem. O evento será no Bay Park Hotel.
Programação
Sexta-feira (14)
17h – Abertura e fala breve das entidades nacionais.
18h – Debate sobre Conjuntura com apresentação do tema pelas Centrais Sindicais: CSP-CONLUTAS, CTB e CUT.
20h – Coquetel e encerramento.
Sábado (15)
09h – Grupos de Trabalho para discussão do tema conjuntura com enfoque sobre o papel do Estado, os serviços e os servidores públicos, perspectivas com o próximo governo e possíveis planos de ajustes que atinjam o setor em cenário de profunda crise econômica.
12h30 – Intervalo para almoço.
14h – Campanha Salarial (apresentação técnica do DIEESE, ILAESE e DIAP).
15h30 – Grupos de Trabalho sobre o tema Campanha Salarial.
18h30 – Reunião dos relatores para sistematização dos GT.
20h00 – Encerramento.
Domingo (16)
09h00 – Apresentação do relatório de sistematização e debate em plenário.
12h00 – Intervalo para almoço e reunião das entidades nacionais.
14h00 – Leitura das propostas e aclamação pelo plenário.
15h00 – Encerramento.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
No mês da Consciência Negra, professores, técnico-administrativos e alunos do Colégio Pedro II fazem, nesta quarta-feira (12), manifestação em frente à unidade do Humaitá II, na Zona Sul do Rio, a partir das 11 horas, para denunciar um caso de racismo dentro das instalações da instituição federal de ensino.
Durante torneio de futebol no campus Humaitá II, em outubro, organizado pelo grêmio estudantil, um grupo de alunos que acompanhava uma partida insultou um colega negro, que defendia a meta de uma das equipes, aos gritos de “macaco, macaco”. Os alunos também tentaram pegar bananas para atirar em campo, mas foram impedidos por outro rapaz.
A violência racial foi denunciada por familiares do estudante na delegacia local.
O caso aconteceu cerca de dois meses após o goleiro Aranha, do Santos, chamar a atenção do país ao exigir que o juiz de uma partida contra o Grêmio, em Porto Alegre, interrompesse a disputa enquanto torcedores gremistas não parassem de insultá-lo, também com gritos de "macaco". Quatro torcedores foram denunciados pelo Ministério Púbico por injúria racial e respondem a processos na Justiça.
O ato está sendo convocado pelo Sindscope, o sindicato dos servidores do colégio, com apoio de uma séria de entidades dos movimentos sociais. A manifestação exigirá da instituição medidas que combatam a prática da discriminação racial.  Haverá aula pública, que debaterá a lei que tipifica o crime de racismo e a luta contra a discriminação. Também deve ser abordada a implantação do ensino da história e da cultura africanas nas escolas, algo previsto na legislação, mas até hoje não aplicado no Colégio Pedro II e na maior parte do sistema educacional brasileiro.

A ADUFF-SSind declara seu apoio à Ocupação Zumbi dos Palmares e ao MTST. Na sexta feira, dia 31 de outubro, em torno de 200 famílias ocuparam um terreno abandonado há décadas, localizado no bairro de Jardim Catarina no município de São Gonçalo, RJ, montando um acampamento provisório com barracas e lonas. As famílias  que estão na ocupação vêm sendo vítima de medidas intimatórias, inclusive violentas.

O déficit habitacional no Brasil, principalmente nas grandes cidades, é alarmante.  A moradia é um direito fundamental e não um privilégio e temos que pressionar os poderes públicos por políticas de habitação para os trabalhadores, garantindo moradia para todos.

Menos ódio, mais moradia.

Diretoria ADUFF-SSind

A comissão organizadora do Seminário Nacional dos Servidores Federais prorrogou para dia 7 (sexta-feira) o prazo das inscrições para o evento, realizado pelo do Fórum das Entidades Nacionais dos SPF de 29/10/2014.

A circular encaminhada nesta segunda-feira (3), reforça que os pedidos de inscrição ao seminário e reservas no Bay Park Hotel devem ser encaminhados ao endereço eletrônico da CNESF: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Os pagamentos devem ser efetuados separadamente (um depósito para credenciamento dos inscritos e outro para reservas de hospedagem) na conta bancária do ANDES-SN, conforme dados informados no documento (veja aqui).

Divulgação
Foi criada uma página no Facebook para divulgação das informações acerca do seminário. Confira: https://www.facebook.com/seminarionacionaldosspf

Seminário
O mote central do Seminário Nacional SPF, que acontece em Brasília (DF), entre 14 e 16 deste mês, é “Unificar o funcionalismo federal em defesa dos serviços públicos. Contra as privatizações, terceirizações e precarização”. A expectativa é reunir cerca de 350 representantes das bases de todas as entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos SPF. O Seminário será realizado no Bay Park Hotel, na capital federal.

Programação

Sexta-feira (14)

17h – Abertura e fala breve das entidades nacionais.

18h – Debate sobre Conjuntura com apresentação do tema pelas Centrais Sindicais: CSP-CONLUTAS, CTB e CUT.

20h – Coquetel e encerramento.

Sábado (15)

09h – Grupos de Trabalho para discussão do tema conjuntura com enfoque sobre o papel do Estado, os serviços e os servidores públicos, perspectivas com o próximo governo e possíveis planos de ajustes que atinjam o setor em cenário de profunda crise econômica.

12h30 – Intervalo para almoço.

14h – Campanha Salarial (apresentação técnica do DIEESE, ILAESE e DIAP).

15h30 – Grupos de Trabalho sobre o tema Campanha Salarial.

18h30 – Reunião dos relatores para sistematização dos GT.

20h00 – Encerramento.

Domingo (16)

09h00 – Apresentação do relatório de sistematização e debate em plenário.

12h00 – Intervalo para almoço e reunião das entidades nacionais.

14h00 – Leitura das propostas e aclamação pelo plenário.

15h00 – Encerramento.

Fonte: ANDES-SN

Atendendo à solicitação da ADUFF, o Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) divulgou na manhã desta segunda-feira, dia 03 de novembro, a última versão da minuta de progressão para professor titular, a ser votada em breve pelo CEP.  A versão foi aprovada pela reunião das Câmaras Conjuntas do CEP e está sob análise da Procuradoria Federal junto à UFF (Proger). De acordo com a matéria publicada no site da Universidade,  sugestões de mudança na minuta poderão ser encaminhadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até 12 de novembro. A orientação do sindicato é que todos os departamentos e unidades da Universidade avaliem e elaborem pareceres sobre o texto, com o objetivo de construir uma proposta que represente a maioria dos docentes da Universidade. Para acessar a minuta, clique aqui!


O MTST pretende com essa ocupação demonstrar a lógica das grandes cidades que prejudica diretamente os trabalhadores mais pobres e pressionar o Estado a garantir moradia digna para a população que sofre com a moradia.

Na madrugada do domingo (2), a ocupação sofreu um atentado e felizmente conseguiu resistir de maneira pacífica a um incêndio criminoso, de autoria desconhecida.

Sabemos que a presença de movimentos sociais organizados e combativos como o MTST não agrada os setores conservadores da sociedade. Num momento de polarização e manifestações de ódio da elite, não estranhamos a tentativa de criminalizar e atentar contra qualquer tipo de organização dos trabalhadores.

Convidamos tod@s que acreditam no direito à moradia digna a apoiar a ocupação. Iniciamos nesse momento a campanha: -ÓDIO +MORADIA: EU APÓIO A LUTA POR MORADIA EM SÃO GONÇALO (RJ)! Tire sua foto com essa mensagem escrita numa folha para manifestar seu apoio!

Realizaremos também um ato político de solidariedade à ocupação hoje, domingo, às 18h na própria ocupação. Estarão presentes parlamentares, aliados históricos do movimento, artistas, figuras públicas e tod@s que acreditam no direito à moradia digna.

Endereço: Avenida Santa Luzia, esquina com a Rua Celio Pena, ao lado da antiga fábrica de plástico.

MTST! A LUTA É PRA VALER!
COORDENAÇÃO ESTADUAL MTST/RJ

Página 161 de 208