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Segunda quinzena de outubro será marcada por atividades em diversas partes do país

Dois meses após a realização do Encontro Nacional de Educação (ENE), que aconteceu entre os dias 8 e 10 de agosto no Rio de Janeiro, os Comitês Estaduais em defesa dos 10% do PIB para a Educação Pública, já! se preparam, através da articulação entre diversas entidades sindicais e movimentos socais, para a construção dos Dias de Luta nos estados, que devem acontecer na segunda quinzena de outubro.

De acordo com Giovanni Frizzo, 1º vice-presidente da regional Sul do ANDES-SN e um dos representantes da entidade no Comitê Executivo Nacional da Campanha 10% do PIB para a Educação Pública, Já!, a ideia é que “os comitês estaduais, na segunda quinzena de outubro, tenham autonomia para organizar os atos nos estados em defesa da educação púbica e gratuita e pelos 10% do PIB para a educação pública, já!”.

Segundo Frizzo, a intenção é não somente de promover as manifestações estaduais, mas especialmente constituir os comitês locais onde essa articulação ainda não foi possível, com o intuito de que os atos possam catapultar a organização dos comitês estaduais para dar sequencia ao processo de organização no próximo período.

O diretor do ANDES-SN destaca a importância da articulação nesse momento, pois em 2015 está prevista realização dos encontros estaduais e regionais preparatórios para o segundo Encontro Nacional de Educação, programado para 2016.

Para reforçar junto às seções sindicais e secretarias regionais do ANDES-SN a importância da participação ativa na constituição dos comitês estaduais na construção dos atos, a diretoria do ANDES-SN encaminhou a circular 182/2014 na qual orienta e pede “o maior empenho possível para a articulação ou re-articulação dos Comitês Estaduais em defesa da Educação Pública, visando a realização, nos estados, de um dia de Luta em Defesa da Educação Pública, aprovado para a segunda quinzena de outubro”.  O documento reforça acircular 175/2014, enviada em 19 de setembro, através da qual foram divulgados o cartaz do Dia de Luta e o vídeo do Encontro Nacional de Educação.

Frizzo ressalta que o Dia de Luta, encaminhamento do ENE, foi incorporado na agenda de lutas do ANDES-SN por deliberação do 59º Conad e ratificada na última reunião do Setor das Ifes e no XII Encontro do Setor das Iees/Imes. O 1º vice-presidente da regional Sul do Sindicato Nacional complementa que a próxima reunião do Comitê Executivo Nacional já deve apontar novas ações em defesa da Educação Pública de qualidade e na luta pelos 10% do PIB para a Educação Pública, já!.

“A gente tem a previsão de fazer a próxima reunião do Comitê Executivo Nacional no dia 8 de novembro, quando iremos tratar especialmente de algumas tarefas pendentes como a finalização da cartilha e dos anais, e ainda projetar para o final do ano algumas atividades,  já apontando para o início de 2015, pois para o próximo período vai ficar muito a cargo dos comitês estaduais se organizarem para os encontros preparatórios”, explica.

Encontro Nacional de Educação
O Encontro Nacional Educação (ENE), realizado no início de agosto, no Rio de Janeiro reuniu mais de 2 mil representantes de diversos movimentos sindicais, sociais e populares de todo o Brasil, que lutam em defesa da educação pública de qualidade.

Entre os encaminhamentos aprovados no ENE está a realização, nos estados, de um dia de Luta em Defesa da Educação Pública, na segunda quinzena de outubro. O ENE apontou ainda pela realização do II Encontro Nacional de Educação em 2016, precedido de encontros estaduais preparatórios; a manutenção e ampliação do Comitê Nacional em defesa dos 10% do PIB para a Educação Pública, Já!; e organização de agenda de atividades e ações como referência para orientação e realização de tarefas que façam avançar a luta.

Fonte: ANDES-SN

A Regional ANDES-RJ convida para Encontro Pós-59º CONAD, que acontecerá nesta sexta-feira, dia 10, às 16h, na sede do sindicato nacional no Rio (Av. Rio Branco, 277 – sala 1306 – Centro). Vale ressaltar que o encontro é aberto, extensivo a todos os sindicalizados das seções sindicais do Rio. Participe!

Durante todo o mês de outubro, os docentes das Instituições Federais de Ensino (IFE) intensificarão o debate acerca da carreira docente, em especial em relação à implementação dos critérios relacionados ao desenvolvimento na carreira. A temática está prevista na agenda de lutas do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do ANDES-SN deliberada no 59º Conad, realizado em agosto em Aracaju (SE).

Para contribuir com a mobilização nas seções sindicais, o ANDES-SN desenvolveu uma série de cartazes, enviados através da circular 186/14, para que os docentes possam registrar seu apoio e participação nesta luta. As fotos estão sendo divulgadas no site e no facebook do Sindicato Nacional. As imagens devem ser enviadas para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.Confira aqui as artes.

Em reunião no último final de semana (27 e 28), os representantes do Setor das Ifes definiram também uma agenda para orientar de ações coordenadas em todas as seções sindicais, durante este mês.  Veja abaixo:

- Participar dos atos estaduais em defesa da educação pública a serem realizados na segunda quinzena de outubro (conforme encaminhamentos do Encontro Nacional de Educação)

- Mês de outubro: Realizar debates e ações relacionadas ao desenvolvimento na carreira docente (promoção e progressão) nas IFE

- Até 10 de outubro: enviar informações em relação à discussão dos critérios internos das IFE sobre os processos de promoção, progressão, inclusive para a classe E, bem como, critérios para o RSC, informando às ações que têm sido realizadas para a mobilização da categoria

- Até 24 de outubro: as seções sindicais deverão enviar informações à secretaria do ANDES-SN acerca dos processos estatuintes que estão acontecendo em suas respectivas IFE.

- De 20 a 23 de outubro: realização de assembleias gerais das seções sindicais pautando a campanha salarial 2015;

- 24 e 25 de outubro: reunião do setor das Ifes com a pauta da campanha salarial 2015;

Leia aqui o relatório da reunião do Setor das Ifes.

Fonte: ANDES-SN

Nesta sexta-feira, dia 03, a ADUFF promove debate sobre Carreira Docente em Volta Redonda. O evento será realizado às 15h30, na sala 308, Bloco B, Campus do Aterrado. Participe!

Aconteceu na quinta-feira, dia 25, mais uma reunião das Câmaras Conjuntas do Conselho Ensino e de Pesquisa (CEP) para debater a minuta que estabelece os critérios para progressão de professor Titular na Universidade. A presidente do sindicato, Renata Vereza, participou do encontro para acompanhar as discussões sobre o tema e para publicizar a carta de princípios elaborada pelo Conselho de Representantes da ADUFF sobre a questão. O documento foi um dos frutos da reunião que aconteceu entre a direção do sindicato e os integrantes do CR na tarde do dia 24. Para ler o documento, clique aqui.

“Do jeito que está, a minuta está prejudicando um número grande de professores da instituição que não têm acesso à mesma infraestrutura que outros docentes. Sabemos que existe uma desigualdade de condições na UFF. A gente trabalha para que todos tenham condições iguais, mas não é o que está dando no momento. Por isso, é importante refletir sobre os rumos da minuta, que não deve ser um prova de obstáculos, mas uma progressão profissional. Estamos prejudicando não inimigos, mas colegas que, como a gente, têm como objetivo fazer essa Universidade crescer”, ressaltou Renata, durante a reunião.

Em resposta à carta , a coordenadora da Comissão que está elaborando o documento, a pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Andrea Latge afirmou que “a Comissão não está trabalhando em um castelo fechado”. Latge disse estar incorporando as sugestões dos docentes à medida que elas chegam e afirmou que embora exista pressa na Universidade para terminar o processo, que a Comissão não irá atropelar a discussão.

Em reunião com a direção da ADUFF, na última terça-feira, dia 24, o Conselho de Representantes decidiu criar uma comissão para debater o assédio moral na Universidade. A proposta é intensificar a ação sindical contra o assédio moral ao corpo docente da UFF, promovendo o processo de conscientização dos professores sobre o tema e municiando  a categoria de informações. A ideia é não só acolher os professores que sofrem com o assédio moral, mas abrir frente de luta contra o assédio. A comissão deve ser integrada por representares do Grupo de Trabalho de Seguridade Social (GTSS) da ADUFF, membros do CR e da direção da ADUFF. De propostas práticas elencadas na reunião está a elaboração de cartinhas e organização de debates e seminário sobre o tema na Universidade.

No dia 15 de outubro, quarta-feira, a ADUFF irá promover uma festa em Rio das Ostras em comemoração ao Dia dos Professores, celebrado na mesma data. O evento será realizado na Chácara Julien’s (Estrada de Terra de Rocha Leão, Villa Verde – Rio das Ostras) a partir das 13h, com churrasco, música ao vivo e buffet livre. Todos os docentes sindicalizados da UFF no interior estão convidados. Vale ressaltar que cada professor sindicalizado tem direito a levar um acompanhante. Interessados devem confirmar presença até o dia 6 de outubro (segunda-feira), através de email para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (21) 3617-8200.
A ideia de realizar festas dos professores no interior se alinha à proposta da gestão “ADUFF em Movimento: de Luta e pela Base” de se aproximar dos docentes da UFF que não trabalham em Niterói, trazendo o sindicato para mais próximo do cotidiano desses professores. “Rio das Ostras será a primeira cidade a receber o evento. Esperamos conseguir ampliar a organização nos campi do interior para que possamos realizar não só festas como outras atividades do sindicato para além da sede da UFF, em Niterói” destaca, Elizabeth Barbosa, secretária-geral da ADUFF e docente da Universidade, em Rio das Ostras.
Festa também será realizada na sede, em Niterói
Na noite do dia 30 de outubro, quinta-feira, é a vez de a festa ser realizada em Niterói. Mais detalhes serão divulgados em breve. Vale ressaltar que os docentes da UFF no interior também estão convidados para a comemoração que será realizada na sede.
O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, declarou recentemente, em um debate sobre educação superior, que a Capes, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Educação (MEC) pretendem criar uma Organização Social (OS) para contratar docentes para as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Valendo-se da argumentação falaciosa de que o Regime Jurídico Único (RJU) contrata professores “por 30 anos e não manda ninguém embora”, e de que a OS garantiria e facilitaria a contratação de grandes pesquisadores estrangeiros, a Capes propõe, na verdade, a terceirização do trabalho dos professores das Ifes.
Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, critica as declarações do representante da Capes.“Essa proposta agride o processo democrático de seleção de professores por meio de concursos públicos. Também agride a autonomia universitária, pois tira das mãos da universidade o controle do processo de seleção de seus docentes”, ressalta.
Respondendo à afirmação de Jorge Guimarães de que os concursos públicos para professores são “um jogo de cartas marcadas”, Paulo Rizzo defende novamente a autonomia universitária. “Na verdade eles querem, via OS, fazer um jogo de cartas marcadas. Ao invés do concurso com regras claras, definidas por cada instituição, com pontos e bancas definidos pelos colegiados de departamento, com direito de recursos aos candidatos, querem a escolha pela gerência de uma OS. Quem disse que a gerência não será corporativista? Quem escolherá os melhores quadros?”, questiona o presidente do ANDES-SN.
Proposta de Terceirização
A proposta de terceirização veio à tona em um evento recente que contou com a participação de Jorge Guimarães e do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, ex-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, o Simpósio Internacional sobre Excelência no Ensino Superior promovido pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro. Na segunda-feira (22), Guimarães afirmou que Capes, MEC e MCTI estão planejando a criação de uma OS para gerir a contratação de docentes. Segundo o presidente da Capes, os dois ministérios já, inclusive, aprovaram a criação da OS.
"O ministro [da Educação, José Henrique] Paim e o ministro [da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio] Campolina estão nos autorizando a fazer uma organização social para contratar, saindo do modelo clássico que demora e que nem sempre acerta muito", disse Guimarães, segundo matéria publicada pela Agência Brasil. A medida, segundo ele, teve bons resultados no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que é uma OS, e recebe recursos reajustados anualmente para pagar profissionais vindos de fora.
Para Guimarães, a proposta de terceirização pode atrair docentes estrangeiros às universidades brasileiras – o que internacionalizaria as instituições. Guimarães também afirma que os exemplos de autarquias que abriram mão da contratação de servidores por meio do RJU são positivos, já que o sistema de contratação vigente “não está funcionando”.
Paulo Rizzo aponta que o presidente da Capes parece “esquecer” que a contratação de professores estrangeiros já é, além de constitucional, fato comum e corriqueiro nas universidades federais, tornando desnecessária a criação de uma OS para esse fim. “Na verdade, temos que oferecer uma carreira e uma política salarial atrativas para contratar os docentes, sejam brasileiros ou estrangeiros, por meio do Regime Jurídico Único”, reforça.
*Andes- SN com informações de Agência Brasil, Jornal da Ciência-SBPC e O Globo.
* Foto: EBC.

Governo pretende terceirizar contratação de professores federais via Organização Social

O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, declarou recentemente, em um debate sobre educação superior, que a Capes, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Educação (MEC) pretendem criar uma Organização Social (OS) para contratar docentes para as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Valendo-se da argumentação falaciosa de que o Regime Jurídico Único (RJU) contrata professores “por 30 anos e não manda ninguém embora”, e de que a OS garantiria e facilitaria a contratação de grandes pesquisadores estrangeiros, a Capes propõe, na verdade, a terceirização do trabalho dos professores das Ifes.

Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, critica as declarações do representante da Capes.“Essa proposta agride o processo democrático de seleção de professores por meio de concursos públicos. Também agride a autonomia universitária, pois tira das mãos da universidade o controle do processo de seleção de seus docentes”, ressalta.

Respondendo à afirmação de Jorge Guimarães de que os concursos públicos para professores são “um jogo de cartas marcadas”, Paulo Rizzo defende novamente a autonomia universitária. “Na verdade eles querem, via OS, fazer um jogo de cartas marcadas. Ao invés do concurso com regras claras, definidas por cada instituição, com pontos e bancas definidos pelos colegiados de departamento, com direito de recursos aos candidatos, querem a escolha pela gerência de uma OS. Quem disse que a gerência não será corporativista? Quem escolherá os melhores quadros?”, questiona o presidente do ANDES-SN.

Proposta de TerceirizaçãoA proposta de terceirização veio à tona em um evento recente que contou com a participação de Jorge Guimarães e do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, ex-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, o Simpósio Internacional sobre Excelência no Ensino Superior promovido pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro. Na segunda-feira (22), Guimarães afirmou que Capes, MEC e MCTI estão planejando a criação de uma OS para gerir a contratação de docentes. Segundo o presidente da Capes, os dois ministérios já, inclusive, aprovaram a criação da OS.

"O ministro [da Educação, José Henrique] Paim e o ministro [da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio] Campolina estão nos autorizando a fazer uma organização social para contratar, saindo do modelo clássico que demora e que nem sempre acerta muito", disse Guimarães, segundo matéria publicada pela Agência Brasil. A medida, segundo ele, teve bons resultados no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que é uma OS, e recebe recursos reajustados anualmente para pagar profissionais vindos de fora.

Para Guimarães, a proposta de terceirização pode atrair docentes estrangeiros às universidades brasileiras – o que internacionalizaria as instituições. Guimarães também afirma que os exemplos de autarquias que abriram mão da contratação de servidores por meio do RJU são positivos, já que o sistema de contratação vigente “não está funcionando”.

Paulo Rizzo aponta que o presidente da Capes parece “esquecer” que a contratação de professores estrangeiros já é, além de constitucional, fato comum e corriqueiro nas universidades federais, tornando desnecessária a criação de uma OS para esse fim. “Na verdade, temos que oferecer uma carreira e uma política salarial atrativas para contratar os docentes, sejam brasileiros ou estrangeiros, por meio do Regime Jurídico Único”, reforça.

*Com informações de Agência Brasil, Jornal da Ciência-SBPC e O Globo.
* Foto: EBC.

Nesta quinta-feira, 25, todas as Câmaras Conjuntas do Conselho de Ensino e Pesquisa irão se reunir para debater a minuta que estabelece critérios e procedimentos para a progressão de professor Associado 4 para professor Titular da carreira do Magistério Superior, na UFF. O encontro acontecerá às 13h, na sala dos Conselhos, na Reitoria, no 3º andar. A agenda foi marcada durante a última sessão ordinária do Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP), realizada na tarde de quarta-feira, 17.

A proposta da reunião partiu do conselheiro do CEP prof. Alcyr De Paula Lobo e foi aprovado por unanimidade pelos presentes. Embora a minuta não estivesse na pauta da reunião, o professor informou que na última quinta-feira (dia 11), o Conselho Universitário da UFRJ terminou os últimos ajustes na regulamentação interna da carreira docente da Universidade, prevista para ser publicada nesta quinta, dia 17.
Como poucas universidades já estão tão avanças nesse processo, Alcyr sugeriu que a UFF esperasse a UFRJ lançar sua minuta, para que este documento fosse lido, discutido e contribuísse na formulação da minuta na Federal Fluminense. A íntegra da resolução da UFRJ já foi divulgada e pode ser lida aqui.
Na próxima sexta-feira, dia 19 de setembro, o Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria se reúne, às 13h, na sede da sindicato, com a pauta: 1) Informes; 2) deliberações do último CONAD; 3) outros assuntos.
Já o Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS) se reúne no dia 25, às 14h. O encontro também será realizado no auditório da ADUFF.
O Supremo Tribunal Federal confirmou nesta semana a legalidade do ANDES-SN para representar os docentes das instituições de ensino superior públicas, colocando fim ao questionamento apresentado pelo Proifes, em relação à validade do ato do então Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi, que restabeleceu em 2009 o registro sindical do Sindicato Nacional.
O trânsito em julgado no STF do Mandato de Segurança (MS 14.690) impetrado pelo Proifes em 2009, publicado nesta quarta-feira (10), põe fim ao processo iniciado pelo braço sindical do governo que buscou na via jurídica, sem demanda legítima da base e sem sustentação legal, questionar o ANDES-SN.
A última decisão da 2ª Turma do STF, que rejeitou por unanimidade o Embargo de Declaração apresentado pelo Proifes no processo, afirma que “não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente [Proifes] – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição – vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa”.
Para Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, a decisão reforça o que a história do Sindicato Nacional vem confirmando durante os mais de 30 anos de luta da entidade. "Este fato nos anima a dar continuidade à luta pela valorização do trabalho docente, em conseguir reabrir com o governo a negociação da carreira dos docentes das federais, a qual foi descaracterizada e desestruturada pela ação conivente da entidade que questionou na Justiça o registro do ANDES-SN", comemora Rizzo.
Histórico
O registro do ANDES-SN foi restabelecido em 24 de junho de 2009, pelo então Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Na ocasião, Lupi afirmou em seu discurso que a reativação do registro do ANDES-SN era um gesto correto e coerente.
"Quem tem legitimidade não pode ser deslegitimado pela burocracia. A burocracia não pode ser mais importante e poderosa do que a verdade. Tenho a consciência tranquila de que este ato não está prejudicando absolutamente ninguém", disse.
Logo após, o Proifes entrou com o Mandado de Segurança questionando o ato do MTE. Desde então, a Assessoria Jurídica Nacional do ANDES-SN e as sucessivas diretorias do Sindicato Nacional, com respaldo da categoria, vinham trabalhando nas esferas jurídicas e políticas para manutenção do registro do Sindicato Nacional.

Encontro será realizado na próxima terça-feira (16),  às 14h, na ADUFF

Na tarde de quinta-feira, 12, os docentes da UFF reunidos em asssembleia geral deliberaram pela convocação de uma reunião ampliada do Grupo de Trabalho de Carreira Docente para debater e sugerir propostas para a minuta que estabelece os critérios para a progressão de professor titular na Universidade.

A ideia do encontro é agregar professores de diferentes unidades para discutirem suas contribuições para a minuta que será votada no Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP). Como a próxima reunião do CEP está agendada para o dia 17 de setembro (quarta-feira), a reunião do GT foi marcada para o dia anterior, na terça, dia 16, às 14h, na sede da ADUFF (Rua Prof. Lara Vilela, 110, São Domingos – Niterói).

Os docentes também deliberaram que a ADUF solicite à Reitoria e ao Conselho de Ensino e Pesquisa que antes que a minuta seja colocada em votação, a versão final seja disponibilizada para toda comunidade acadêmica.

Além disso, em âmbito nacional, os professores decidiram por pautar a discussão na próxima reunião do setor das federais do ANDES-SN (nos dias 27 e 28 de setembro) e propor ao sindicato nacional um levantamento das minutas que estão sendo construídas nas Universidades, com o intuito de construir uma mobilização em torno do tema e resgatar os Cadernos 2  e Avaliação do ANDES.

Reunidos em assembleia geral, os docentes avaliaram que a minuta elaborada por uma Comissão escolhida pelo Reitor e presidida pela pró-reitora de Pesquisa, Pós Graduação e Inovação, Andrea Latge, trata de forma desigual os três alicerces que formam o tripé da Universidade,colocando mais peso na pesquisa e jogando ensino e extensão para escanteio, estimulando uma lógica produtivista dentro da Universidade.

Os professores defenderam que a minuta contemple a realidade multicampi e diversa da UFF e exigiram que o debate da minuta e a definição de seus critérios sejam realizados de maneira mais democrática, já que o conjunto dos critérios vai incidir sobre toda a carreira dos professores. Também frisaram que este é um momento histórico que vai definir não apenas a progressão para professor titular, mas um projeto de Universidade que está sendo construído e ressaltaram a importância de as unidades e cursos cobrarem de seus representantes no Conselho Universitário e no CEP um posicionamento sobre o tema.

Clique aqui e confira a versão mais recente da minuta.

Assédio Moral

A título de informe, a direção do sindicato avisou em assembleia geral que a reitoria constituiu uma comissão para julgar casos de assédio moral dentro da Universidade e colocou a ADUFF como uma de suas integrantes, à revelia da vontade da entidade, que não foi comunicada previamente sobre o tema. Diante do fato, os docentes presentes na instância de deliberação da categoria votaram que a ADUFF não participe dessa comissão, preservando sua autonomia frente às instâncias da Universidade. Ao invés disso, o plenário acatou a proposta da direção e votou pela criação de uma comissão interna do sindicato para acolher politicamente e juridicamente trabalhadores vítimas de assédio moral. Também deliberaram que o assunto seja levado para a reunião do Conselho de Representantes da ADUFF.

Outros encaminhamentos

Em assembleia, os docentes também aprovaram a renovação do convênio com o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPGO) para realizar a consignação em folha da contribuição voluntária ao sindicato (diferente de contribuição sindical) e votaram uma moção de apoio à comunidade acadêmica das universidades estaduais paulistas em greve por melhores condições de trabalho e estudo, em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade.

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