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Em reunião com a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) nesta quinta-feira (10), o ANDES-SN apresentou três pontos para dar início às discussões conceituais acerca da reestruturação da carreira docente, com base na pauta de reivindicações aprovada no 33º Congresso do Sindicato Nacional e já protocolada junto ao MEC.

Antes de apresentar os temas, a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, informou ao secretário da Sesu/MEC, Paulo Speller, as deliberações da última reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), que definiu um calendário de mobilizações, com paralisação nesta quinta em vigília àquele encontro. “Tivemos uma reunião muito representativa, com a participação de 41 seções sindicais, e tiramos uma agenda de atividades para acompanhar os desdobramentos das reuniões no MEC”, explicou.

Marinalva ressaltou que, mantendo ainda a necessidade de negociação sobre os outros três itens que resumem a pauta dos docentes das Federais – condições de trabalho, valorização salarial de ativos e aposentados e autonomia universitária – o setor das Ifes havia indicado aqueles pontos por entender que a reestruturação da carreira está diretamente ligada à valorização salarial.

“De amanhã até a próxima reunião do Setor das Ifes no final de abril, teremos novas rodadas de assembleias que debaterão os próximos passos da mobilização e a possibilidade de deflagração da greve. Para isso, precisamos ter respostas efetivas do MEC em relação ao que estamos apontando neste documento”, complementou a presidente do Sindicato Nacional.

Luiz Henrique Schuch, 1º vice-presidente do ANDES-SN, fez a apresentação dos pontos explicando que “o que trazemos aqui são questões bem concretas, que retomam inclusive conceitos que foram se perdendo durante o processo de desestruturação da nossa carreira ao longo dos anos”.

O ANDES-SN reivindica fixar, no corpo da Lei, degraus constantes para evolução na carreira, com valorização da titulação e regime de trabalho com percentuais fixos e com lógica entre si, incidindo sobre o piso gerador da tabela, e que o desenvolvimento na carreira, respeitado os interstícios definidos na Lei, será concebido, organizado e regulamentado no âmbito da autonomia de cada Instituição, de acordo com o projeto de desenvolvimento institucional, valorizando, de forma equilibrada, o tempo de serviço, a formação continuada e a avaliação do plano de trabalho aprovado na sua unidade acadêmica de lotação. Leia aqui a íntegra da apresentação.

Schuch explicou que para esse último ponto os critérios e os métodos deverão levar em consideração a contextualização social, a condições concretas em que se dá o trabalho e a diversidade das práticas acadêmicas e características de cada área do conhecimento.

Speller afirmou ter compreensão e concordância conceitual em relação aos dois primeiros pontos. Já frente ao desenvolvimento na carreira apontou que este é um tema que merece ser melhor explorado e esmiuçado e já adiantou que havia concordância na necessidade de elaborar uma base que dê autonomia às universidades, mas não tinha clareza de que se poderia deixar ‘tão aberto’ como propõe o Sindicato Nacional.

O secretário da Sesu/MEC informou que estudará, junto com a equipe técnica do MEC, os demais documentos já apresentados pelo ANDES-SN para trazer uma resposta ao Sindicato Nacional, na próxima reunião, que ficou agendada incialmente para o dia 23 de abril.

Confira aqui o documento entregue ao MEC.

Fonte: ANDES-SN

O período de inscrição de chapas para a direção e para o Conselho de Representantes da ADUFF, biênio 2014-2016, termina nesta sexta-feira, dia 11 de abril. Confira o calendário eleitoral e participe do processo!

Calendário Eleitoral
Inscrição das Chapas: Até 11 de abril
Campanha eleitoral: 14 de abril até 5 de maio
Eleições: 13, 14 e 15 de maio
Apuração e divulgação do resultado: 16 de maio
Posse: a definir


A rodada de reuniões foi aprovada em assembleia geral da categoria e tem como pauta a  mobilização docente e a atualização da pauta interna na UFF. Até o presente momento, encontros já foram realizados no Valonguinho, no Instituto Biomédico, no IACS, na Famárcia, na Veterinária e em Rio das Ostras. O quadro abaixo contém os locais onde as reuniões já foram confirmadas. Ele será atualizado a medida que novos locais confirmarem.

Confira e participe!

Quadro de reuniões atualizado

Data: Local: Horário: Sala
14 de abril (segunda-feira) Hospital Antônio Pedro (HUAP) 9h Anfiteatro Aloysio de Paula - 2ª andar, na Faculdade de Medicina
15 de abril (terça-feira) Volta Redonda 13h -

Campus Villa

17h-

Aterrado

Auditório da EEIMVR

Bloco B, 3º andar

16 de abril (quarta-feira) Pádua 16h Inst. do Noroeste de Educação Superior, sala 13
29 de abril (terça-feira) Macaé 15h Auditório da Cidade Universitária
30 de abril (quarta-feira) Campos 16h Sala 203 G

Na última semana, nos dias 3 e 4 de abril, a ADUFF realizou as primeiras reuniões de uma série de encontros de mobilização que tem por objetivo discutir as pautas de reivindicação da categoria, além de recolher informações mais precisas sobre as necessidades de cada curso. As reuniões aconteceram no campus do Valonguinho e no Instituto de Farmácia, respectivamente. Durante os encontros, foi feita a leitura da pauta de reivindicações dos professores, onde cada ponto foi discutido, modificado e atualizado com a contribuição dos professores.

Durante as reuniões, umas das principais reclamações dos docentes diz respeito à infraestrutura, às condições de trabalho e à gestão de recursos da universidade. A professora do curso de Turismo, Lucia da Silveira, Santos contou que as turmas são muito cheias, além de apontar que a situação se agravou com o Reuni, quando o aumento no número de vagas não foi acompanhado da abertura de novos concursos para professores ou da ampliação dos espaços de sala de aula e laboratórios, o que tornou as condições de trabalho muito ruins, e por conseguinte, a qualidade da formação dos discentes.

“Temos turmas com cerca de 65 alunos e alguns laboratórios cabem apenas 20 pessoas, os professores ficam sobrecarregados por terem que dar a mesma aula mais de uma vez”, relatou. Além disso, Lúcia conta que a gestão do prédio é preocupante. No ano passado, os banheiros de três andares diferentes foram reformados, no entanto, todos já apresentam problemas e estão quebrados devido à má qualidade das obras e materiais. Um dos banheiros é trancado a chave e aberto apenas a professores e funcionários.

A professora de Instituto de Biologia, Carla Epomina, conta que no prédio da Biologia o caso também é grave. O edifício está condenado pelos Bombeiros e com risco de desabamento, o que prejudica a instalação de novos equipamentos e a ampliação de projetos. “A nova sede do instituto ainda não ficou pronta e seu prazo de finalização foi adiado mais uma vez, tínhamos um prazo para abril, foi passado para agosto e agora só no fim do ano. Temos medo de entrar no prédio porque ele tem riscos de cair, nossos equipamentos pesados precisaram ser tirados e estão todos em um cointêner”, conta.

Outra questão apresentada pelos professores foi a necessidade da instalação de redes wi-fi, o que segundo eles é muito importante para o desenvolvimento tanto das atividades docentes, como das discentes. “É uma contradição que a UFF tenha feito uma parceria com a prefeitura para instalar wi-fi nas praças Getúlio Vargas e Cantareira quando boa parte de seus prédios não tem acesso livre a internet”, apontou a professora Lúcia. A exigência de rede wi-fi para toda a universidade foi incorporada à pauta de reivindicações.

No dia 11 de abril, sexta-feira, a ADUFF dá prosseguimento à rodada de reuniões para debater mobilização docente e atualizar a pauta interna dos professores da UFF. Dessa vez, o encontro será realizado com os docentes do Instituto Biomédico, às 10h, no auditório do 2° andar do prédio. Compareça!

Nesta quinta-feira, 10 de abril, a ADUFF realiza reunião com os docentes do Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) da UFF. O encontro está marcado para às 14h, na sala C-100 do instituto. A iniciativa, aprovada em assembleia geral da categoria, tem como objetivo discutir a mobilização docente e atualizar a pauta interna dos professores da UFF. Até o final de abril, a expectativa da direção da ADUFF é que as rodadas de reunião aconteçam em todos os campi e unidades da UFF, tanto na sede quanto no interior.

Nesta segunda-feira, dia 14 de abril, às 16h, os docentes da UFF se reúnem em mais uma assembleia geral da categoria. Em pauta,  a mobilização docente, análise de conjuntura bem como informes e outros assuntos. Antes da AG, às 15h, a seção sindical irá realizar um seminário sobre condições de trabalho na UFF. As duas atividades serão realizadas no auditório Milton Santos, no Instituto de Geociências, no campus da Praia Vermelha.
Nova assembleia no dia 24 definirá posição da ADUFF no ANDES-SN
No dia 24 de abril, o debate sobre mobilização docente continua. A assembleia geral,que acontece no auditório da Faculdade de Economia (Bloco F, no Gragoatá), às 16h, irá deliberar sobre os próximos passos do movimento e sobre a possibilidade de greve docente na UFF. Isso porque nos dias 26 e 27 deste mês, uma reunião nacional do setor das instituições federais de ensino (IFE) do ANDES-SN vai acolher o posicionamento de cada seção sindical do país, retirado em assembleia geral da categoria em todas as universidades. Ao final do processo, os professores das IFE irão decidir pela deflagração ou não da greve nacional.

“Caso os professores votem a favor da greve, será essa decisão que a ADUFF levará para a reunião nacional da IFEs. Porém, se os professores votarem contra a greve, decidirem que esse não é momento de entrar em greve, é isso que será pautado na reunião. Quem decidirá se a UFF fará parte do movimento de greve nacional pautado pelo ANDES-SN são os próprios docentes nas assembleias gerais. Por isso, é muito importante o comparecimento da categoria nas AGs”, ressalta a presidente da ADUFF, Eblin Farage.

A pauta completa da AG do dia 24 será divulgada em breve.

Última assembleia

Na última assembleia realizada no dia 2 de abril, os docentes presentes deliberaram pela retirada do indicativo de greve votado na AG do dia 28 de março e contra a paralisação do dia 10 mas pela manutenção da agenda de mobilização. Vale ressaltar que cada assembleia dos docentes da UFF é soberana para decidir sobre esses assuntos.

Nesta terça-feira, 08 de abril, a rodada de reunião com os docentes da UFF, aprovada em assembleia geral da categoria, acontece em Rio das Ostras. O encontro está marcado para às 16h, no auditório do PURO.  Em pauta, a atualização da pauta interna na Federal Fluminense e a mobilização docente. Participarão da reunião integrantes da diretoria da ADUFF e da Comissão de Mobilização (eleitos na AG).

O calendário de reuniões se estende por todo o mês de abril. Na semana passada, encontros já foram realizadas no Valonguinho, Veterinária e Farmácia. Na quarta-feira, dia 9, acontece reunião com os aposentados, na sede da ADUFF (Rua Prof. Lara Vilela, 110, São Domingos - Niterói - RJ), às 10h!

Durante a manhã de sábado (28), o plenário do 28º Congresso do Sinasefe (Consinasefe) aprovou a deflagração da greve da categoria a partir do dia 21 de abril. Itens como política salarial, jornada de trabalho e democratização nas instituições fazem parte da pauta de reivindicações. O entendimento foi de que a paralisação é indispensável para defender os direitos dos trabalhadores da educação federal e a votação contou com o apoio da maioria absoluta das delegações presentes ao encontro.Maior congresso da história do Sinasefe, a 28ª edição do Consinasefe credenciou 415 delegados, 99 observadores e teve 66 Seções Sindicais presentes.

A construção da greve havia sido deliberada na 120ª Plena da entidade, quando foi aprovada a pauta de reivindicações da categoria, já protocolada no Ministério da Educação (MEC). Os delagados presentes votaram ainda favoráveis à instalação do Comando de Greve para a semana seguinte à deflagração, junto de uma plenária de greve em Brasília (DF).

*Andes-SN com informações do Sinasefe

Para dar visibilidade ao Dia Mundial da Saúde, comemorado no dia 7 de abril, o Fórum de Saúde do Rio de Janeiro organiza na segunda-feira (07) um ato que pretende trazer uma reflexão crítica de como está a saúde pública no país e no estado.  Com o lema "Da Copa eu abro mão; quero transporte, moradia, saúde e educação", a manifestação irá se concentrar no Largo da Carioca, às 16h. Participe!

A Assembleia Geral dos docentes da UFF realizada na tarde desta quarta-feira, dia 2, no Instituto de Letras, no Gragoatá, deliberou pela suspensão do indicativo de greve apontado na assembleia anterior. A AG contou com a presença de 199 docentes. 88 votaram pela suspensão do indicativo de greve, e 59 votaram pela manutenção do indicativo de greve.

A proposta de paralisação nacional dos docentes no dia 10 de abril – data de reunião de negociação do ANDES-SN com o Ministério da Educação – também foi rejeitada, por 84 votos, contra 65 favoráveis à paralisação.

Foi aprovada a ampliação da comissão de mobilização para cumprir o calendário de mobilização, com visitas a diversas unidades ao longo do mês de abril. Além disso, essas reuniões servirão para a atualização da pauta interna dos docentes da UFF – elaborada em 2011 e atualizada durante a greve de 2012. Será elaborado pela ADUFF um material simples de apresentação das pautas. Foi encaminhada, ainda, a participação no ato unificado dos Servidores Públicos Federais, que acontecerá no próximo dia 8.

Ao final, foram aprovadas duas moções: a primeira, de apoio à greve dos trabalhadores do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj); a segunda, de repúdio à invasão da sede do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) no Rio de Janeiro, após o ato contra o golpe militar, realizado no dia 1 de abril. Leia abaixo:

Moção de apoio aos trabalhadores do Comperj

Reunidos em assembleia geral no dia 2 de abril de 2014, os docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF) expressam apoio e solidariedade aos trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que desde o dia 5 de fevereiro iniciaram greve e mobilizações por melhores salários e condições de trabalho. Os professores da UFF repudiam a demissão das principais lideranças do movimento grevista na Comperj e a forma truculenta com que a empresa vem tratando seus trabalhadores. Na terça, o governo federal, mostrando estar ao lado dos empresários, envio viaturas do Exército para a Comperj, com o intuito de desmobilizar a necessária e juta luta de seus funcionários. Repudiamos a ação violenta dos empresários e exigimos a imediata reintegração dos trabalhadores demitidos.

Nota de repúdio à invasão à sede do PSTU, no Rio de Janeiro

Reunidos na instância máxima de deliberação da categoria, os docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF) repudiam nesta terça-feira, dia 2 de abril, a invasão à sede do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU) ocorrida no dia 01 de abril, data em que completa 50 anos do golpe que instaurou a ditadura empresarial civil-militar, no Brasil. Os docentes são contra todo e qualquer ato de violência e criminalização de  militantes de partidos políticos, movimentos sociais e sindical comprometidos com a luta da classe trabalhadora. Sendo assim, o ataque à sede de um partido, sobretudo na referida data, nos causa indignação. Os docentes conclamam pela unidade dos que lutam em prol dos interesses dos trabalhadores.

Nesta terça-feira, 1 de abril, dia em que o golpe civil-militar no Brasil completa 50 anos, movimentos sociais e entidades do estado do Rio organizam um grande ato em repúdio à comemoração da ditadura civil-militar e em homenagem a todos os mortes e desaparecidos deste período, um dos mais tristes e sombrios da história de nosso país. Não esqueceremos para que nunca mais aconteça! Concentração às 16h, na Candelária. Mais tarde, os manifestantes marcham pela Avenida Rio Branco, em direção ao Clube Militar.

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