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Na semana em que eclodiram muitas greves no país, tanto no setor público quanto no setor privado, o estado do Rio de Janeiro ganha destaque pelas lutas e paralisações de seus trabalhadores. Os professores estaduais - em conjunto com os professores municipais da cidade do Rio de Janeiro - os rodoviários e os vigilantes de agências bancárias são algumas das categorias que estão em greve nesse momento em terras fluminenses.
A greve da educação foi deliberada em assembleia geral de professores estaduais e municipais na quarta-feira da semana passada (7) e elenca 14 pautas unificadas, além de criticar o governo do Rio de Janeiro e a prefeitura carioca por terem descumprido os acordos das respectivas greves do ano passado. Entre as reivindicações estão o plano de carreira unificado, o rechaço à privatização da educação, eleição direta para diretores e o fim das terceirizações. Os professores municipais de Niterói, São Gonçalo e Duque de Caxias também entraram em greve.
Já os rodoviários protagonizam uma greve que, além de lutar contra o empresariado do transporte público, ainda enfrenta a direção do sindicato. A base da categoria se mobilizou para enfrentar o acordo coletivo aprovado, que precariza o trabalho dos rodoviários legitimando a dupla função de motorista e cobrador, e dá melhorias salariais ínfimas. O sindicato e a patronal, juntos, afirmam que a greve é ilegítima, mas quase 80% da categoria aderiu à mobilização, segundo informações das próprias empresas de ônibus.
A CSP-Conlutas divulgou nota afirmando seu apoio ao comando de greve dos rodoviários em sua luta por melhores condições de trabalho e contra a burocracia sindical. Confira abaixo:
“A greve dos rodoviários do Rio é contra a patronal que é uma verdadeira máfia e controla os serviços de transporte público na cidade. Também é contra a direção do sindicato que não passa de uma correia de transmissão da ganância da patronal. O Acordo Coletivo fechado entre o sindicato e os patrões não garante aumento nos salários, reposição da inflação e ainda coloca em risco o emprego de 28 mil cobradores e a vida de motoristas e população.  O movimento já sofre ataque dos empresários do setor, da prefeitura e da mídia. Mas nós, da CSP-Conlutas, apoiamos incondicionalmente esta luta. Seguimos reivindicando um transporte coletivo público e gratuito para todos os trabalhadores e a população. Exigimos da prefeitura a estatização sem indenização de todas as linhas de ônibus, a efetivação dos rodoviários como servidores públicos, a retirada das catracas e a climatização dos ônibus”.
Greves pelo Brasil, e pelo mundo
Além de Fasubra e Sinasefe, que já estão em greve, e do ANDES-SN, que intensifica a mobilização realizando dias de paralisação nacional, outras categorias estão mobilizadas e paralisadas, inclusive no exterior. Professores municipais de São Paulo estão em greve pela incorporação dos bônus à remuneração e por melhores condições de trabalho. A categoria realizou uma assembleia na tarde de terça (13) e depois saiu em ato pela Avenida Paulista.
Funcionários locais de embaixadas e consulados do Brasil também entraram em greve na terça-feira (13). O objetivo da paralisação é sensibilizar o Ministério das Relações Exteriores (MRE) para a necessidade de reajuste salarial. Os trabalhadores também reivindicam o fim de perseguições a diretores da associação de funcionários e de suspensões arbitrárias, de acordo com nota da Associação dos Funcionários Servidores Locais do Ministério das Relações Exteriores no Exterior (Aflex). De acordo com a Aflex, a paralisação será feita em 17 postos do Brasil no exterior.
Fonte: ANDES-SN
Em sua jornada lembrando os 18 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, onde 21  Sem Terra foram assassinados no Pará, o MST realiza ações em todo Brasil neste mês. No Rio, a data será lembrada nesta quarta, dia 14 de maio.
A programação inclui manifestações no INCRA, pela manhã, e na Caixa Econômica Federal pela tarde. O primeiro órgão é apontado como responsável pela demora na desapropriação de terras, enquanto o segundo tem falhado na liberação de recursos para desenvolvimentos dos assentamentos.
A pauta de reivindicações inclui principalmente a infra-estrutura dos assentamentos, já que muitos não possuem estradas, água encanada e nem eletricidade. Além disso, assistência técnica, crédito, agroindústrias e programas de educação do campo entram em discussão.
Em relação às terras, o MST exige a desapropriação de 10 áreas no estado do Rio. Muitas delas já foram declaradas improdutivas, e algumas famílias aguardam acampadas há 9 anos, como é o caso do acampamento Irmã Dorothy, em Quatis. Outro caso emblemático é o complexo da Usina Cambahyba, em Campos, onde hoje existem os acampamentos Luis Maranhão e Oziel Alves. Segundo denúncias, os fornos da usina foram usados para incinerar corpos de militantes durante a ditadura.
Em todo o Brasil, o MST já ocupou mais de 60 latifúndios e prédios públicos. A reação dos ruralistas já provocou a morte de 3 Sem Terra: Valdair Roque foi assassinado no dia 4/05, no Paraná, e Francisco Laci Gurgel Fernandes e Francisco Alcivan Nunes de Paiva, no dia 6, na Chapada do Apodi (RN).
Fonte: MST-RJ

ADUFF convoca os docentes para participar da Assembleia Geral na próxima segunda-feira (19/5), às 15h. O local de realização da assembleia será no auditório da Economia, localizado no bloco F, do Gragoatá.

Pauta:
- 21 de maio: Dia Nacional de Paralisação
- Mobilização e Progressão para Professor Titular
-Eleição para Conselho Fiscal
-Outros assuntos

A Comissão Eleitoral ratifica que à eleição para a nova Diretoria do ANDES-SN acontece nos dias 13 e 14 de maio, tanto na Sede Niterói/UFF como nos campi do interior. A Comissão Eleitoral solicita que no interior, as urnas do ANDES-SN sejam abertas, contados as cédulas de votação, e informado o total de votos por telefonema para à sede da ADUFF, na manhã de quinta-feira, dia 15/5.
Nesta terça-feira (13), teve início à eleição para a nova Diretoria e Conselho de Representantes do sindicato, biênio 2014-2016. Na Sede Niterói/UFF, a votação acontece a partir desta terça-feira, 13 de maio, e na quarta-feira, 14 de maio. No interior, os dias de votação serão 13, 14 e 15 de maio. Todos os docentes da UFF, filiados à ADUFF até 11 de abril de 2014, podem participar da votação.  Em todas as unidades da UFF serão instaladas urnas de votação. A listagem de votação é por departamento. A apuração do resultado será realizada pela Comissão Eleitoral na sexta-feira, 16 de maio.

Na quarta-feira, 7 de maio, a ADUFF realizou em Campos, uma reunião descentralizada com a categoria para mobilização docente e a atualização da pauta interna na UFF, conforme deliberação de assembleia geral. A reunião com os professores aconteceu no auditório do campus, às 15h, com a presença de professores, conselho de representante, DCE e estudantes. O campus possui 107 docentes e têm mais de 2 mil alunos.

A diretora Sônia Lucio, conversou com os professores presentes sobre a importância da participação de todos os docentes nas assembleias e no movimento sindical. Ela destacou aos professores, os pontos importantes da conjuntura nacional da luta docente pela valorização da categoria, deu informes referente às decisões das assembleias do mês de abril e maio e convocou os professores a participarem das eleições para a nova gestão da ADUFF, Conselho de Representantes e do ANDES-SN.

Sonia Lúcio e a professora Andréa Vale explicaram a importância do levantamento das condições de trabalho e pauta interna da UFF. Foi ressaltado como a precarização do trabalho docente, em muitos casos, precariza também a qualidade do ensino em virtude da falta de infraestrutura e condições de trabalho dentro da universidade, além de que a falta de professores nos departamentos, tem gerado uma sobrecarga de trabalho e a falta de oferta de disciplinas. Principalmente, nos campus do interior do estado.

Esse é o caso da UFF em Campos dos Goytacazes. A direção da ADUFF pode constatar diversos problemas de infraestrutura. Desde a falta de espaço de convivência para os professores e estudantes a inexistência de equipamentos e insumos.  Diversas aulas ainda são dadas em contêineres alugados que não têm isolamento acústico.  Existem dois prédios. Apenas um é patrimônio da universidade. O prédio amarelo, apelidado pelos alunos de “fandangão”, localizado no terreno ao lado, foi alugado pela UFF.

Também não há restaurante universitário ou alojamento para os mais de 2 mil estudantes que, em grande parte, são oriundos de outras cidades para estudar em dos seis cursos oferecidos pela UFF: Ciências Econômicas, Geografia, História, Psicologia e Serviço Social. Segundo professores e estudantes, a estrutura da biblioteca é ruim, porque falta espaço para estudo e há defasagem de títulos em diversas áreas. O serviço de wi-fi disponibilizado pela UFF que, segundo realtos dos estudantes e professores, só funciona num único ponto do campus: a cantina, que é a única opção de alimentação do campus.

Na reunião, os professores da UFF, relataram que sequer possuem uma sala de convivência com infraestrutura para preparem as aulas. Faltam computadores, armários, mesas e cadeiras suficientes. A única sala disponível para os professores de Ciências Sociais, por exemplo, a sala 201 F, que funciona em um contêiner, é utilizada para reuniões de departamento, orientações de alunos, grupos de estudos, muitas vezes até aulas, além de local de inscrição de disciplinas dos alunos no semestre, que são feitas pelos próprios professores. De acordo com os docentes, é comum, eles realizarem serviços administrativos como matrículas de estudantes devido à falta de funcionários. Também não há um alojamento com vestiário destinado aos professores. Grande parte da categoria não mora na cidade.

Mas é a falta de computadores, serviço de internet e insumos, a maior queixa dos docentes. “Aqui há uma falta de estrutura básica. Você não consegue ter o mínimo para trabalhar. Não é bobagem reclamarmos da falta de computadores. Toda vez que precisamos ver um edital ou ter acesso a qualquer informação no site da UFF, por exemplo, é necessário esperar se chegar em casa ou pagar pelo uso de internet em lan houses. Isso é um absurdo. Um aluno pergunta sobre um texto ou edital e não temos como ver isso. Sem contar o atraso que há para chegar qualquer informação aqui. Tem todo um processo. Também não há um espaço de estudos para os alunos, de convivência. Outro dia, vi uma aula estudando sentada na caixa de gordura”, conta o professor Marcio Malta.

Outra reclamação é quanto ao não pagamento pela UFF de todo o custo gasto pelos professores com transporte. “Há um déficit que não é baixo. Hoje a UFF paga somente o valor de R$50,50 para cada passagem, por exemplo, do percurso Rio x Campos. O valor é menor do que o cobrado pela empresa de ônibus na passagem mais barata. Logo, não temos o valor total de transporte gasto restituído pela UFF que, segundo a lei, deveria pagar 100% desse custo. Não pedimos nenhum favor. Apenas o nosso direito. Está na lei”, revela o professor Leonardo Soares. A passagem mais barata para o percurso Rio Campus custa R$ 70,22. O déficit do valor mínimo de cada passagem é em torno de R$ 19,72. Segundo os professores, o reitor, no ano passado, prometeu um aumento do valor de passagem a ser restituído. O aumento dado foi de R$0,50.

Há falta de professores nos departamentos também foi enfatizada pelos docentes na reunião. O departamento de história funciona hoje somente com 13 professores. O projeto de abertura do curso previa 18 docentes. “Tivemos que parar de dar aulas para outros departamentos porque não estavam conseguindo atender a demanda dos alunos do próprio curso”, contou o professor Paulo Terra.

A UFF de Campos de Goytacazes era para funcionar desde 2011, em um prédio na estrada Beira Rio. Porém, até hoje, as instalações não foram entregues pela UFF ao corpo docente e discente. Segundo os professores e estudantes, somente agora em 2014, foi iniciado a limpeza do terreno e as obras de fundação do prédio.

Segunda, 12 May 2014 13:48

ELEIÇÕES – Biênio 2014-2016

A ADUFF informa no quadro abaixo os locais de votação para as eleições à DIRETORIA e CONSELHO DE REPRESENTANTES do sindicato para o Biênio 2014-2016. Em Niterói, as eleições serão realizadas nos dias 13 (terça-feira) e 14 (quarta-feira) de maio.

No Interior acontecem nos dias 13 (terça-feira) , 14 (quarta-feira) e 15 (quinta-feira) de maio.

Na mesma semana será realizada a eleição para a nova DIRETORIA do ANDES-SN,  em Niterói e no Interior nos dias 13 e 14 de maio, também para o biênio de 2014-2016.

Seções Locais Horários de Funcionamento Colégios Eleitorais

01 ADUFF-SSind 10h às 18h Aposentados
02 ICHF

(Gragoatá)

10h às 20h ICHF
03 Inst. de Letras

(Gragoatá)

10h às 20h Inst. de Letras
04 Esc. de Serviço Social – Niterói

(Gragoatá)

10h às 20h Esc. de Serviço Social - Niterói
05 Fac. de Economia

(Gragoatá) – Bl. F

10h às 20h Fac. de Economia
06 Fac. de Educação

(Gragoatá)

10h às 20h Fac. de Educação
07 Inst. de Educação Física

(Gragoatá)

10h às 18h Inst. de Educação Física
08 Esc. de Engenharia

(Praia Vermelha)

10h às 20h Esc. de Engenharia
09 Inst. de Computação

(Praia Vermelha)

10h às 19h Inst. de Computação
10 Inst. de Física

(Praia Vermelha)

10h às 19h Inst. de Física
11 Esc. de Arquitetura e Urbanismo

(Praia Vermelha)

10h às 19h Esc. de Arquitetura e Urbanismo
12 Inst. de Geociências

(Praia Vermelha)

10h às 19h Inst. de Geociências

(Praia Vermelha)

13 Inst. de Matemática

(Valonguinho)

10h às 19h Inst. de Matemática/Inst. de Estudos Estratégicos e Rel. Internacionais
14 Inst. de Química

(Valonguinho)

10h às 20h Inst. de Química
15 (Valonguinho) - Prédio 30 10h às 20h - Fac. de Administração e

C. Contábeis/

- Fac. de Turismo e Hotelaria/

- Fac. de Nutrição

Seções Locais Horários de Funcionamento Colégios Eleitorais

16 Fac. de Odontologia

(Valonguinho)

10h às 20h Fac. de Odontologia
17 Inst. de Biologia

(Valonguinho)

10h às 18h Inst. de Biologia
18 Inst. de Biomédico

(Valonguinho)

10h às 18h Inst. de Biomédico
19 HUAP (Hosp. Univ. Antonio Pedro) 08h às 17h Fac. de Medicina
20 HUAP (Prédio anexo –

S. Comunidade)

08h às 17h S. Comunidade
21 Esc. de Enfermagem 10h às 18h Esc. de Enfermagem
22 Fac. de Farmácia 09h às 18h Fac. de Farmácia
23 Fac. de Veterinária 09h às 18h Fac. de Veterinária
24 IACS (Inst. Arte e Comunicação Social) 10h às 19h IACS
25 Fac. de Direito

(R. Pres. Pedreira, 62, Ingá, Niterói, RJ)

10h às 20h Fac. de Direito I
26 Fac. de Direito

(R. Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, RJ, antiga Fac. Economia)

10h às 20h Fac. de Direito II
27 Reitoria 09 às 17h Reitoria/COPE
28 COLUNI 10h às 17h COLUNI
29 Inst. do Noroeste Flum. de Educ. Superior (Santo Antonio de Pádua) 10h às 20h Inst. do Noroeste Flum. de Educ. Superior (Santo Antonio de Pádua)
30 Inst. de Ciências da Soc. e Desenv. Regional (Campos dos Goytacazes) 10h às 20h Inst. de Ciências da Soc. e Desenv. Regional (Campos dos Goytacazes)
31 Inst. de Educ. de Angra dos Reis 14h às 20h Inst. de Educ. de Angra dos Reis
32 Fac. de Odontologia (Nova Friburgo) 08h às 17h Fac. de Odontologia (Nova Friburgo)
33 Volta Redonda – Aterrado 10h às 20h Inst. de Ciências Hum. e Sociais
34 Volta Redonda - Vila Stª Cecília 10h às 20h Inst. de Ciências Exatas – ICEX/

Esc. de Eng. Industrial e Metalúrgica de VR

35 Rio das Ostras 10h às 20h Inst. de Ciência e Tecnologia (PURO)/

Inst. de Humanidades e Saúde

(Rio das Ostras)

36 Inst. de Ciências da Sociedade – Macaé 10h às 20h Inst. de Ciências da Sociedade – Macaé

ADUFF realiza na próxima terça-feira, dia 13, mais um encontro de mobilização, agora com os professores do Gragoatá, da Creche UFF, Coluni e Educação Física.

A reunião, que vai acontecer no Auditório da Faculdade de Economia - Bloco F às 16h, vai discutir a atualização da pauta interna da UFF e a mobilização docente.

O texto do Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020 foi aprovado ontem na Comissão Especial da Câmara e encaminhado ao plenário da casa na terça-feira (6). O PNE, um plano que coloca em prática as bases constitucionais e da Lei de Diretrizes de Base (LDB) para todos os níveis da educação no país, está há quatro anos sem aprovação no Congresso Nacional por causa das muitas polêmicas que seu texto propositalmente superficial traz.

Algumas das grandes polêmicas do texto - enviado para aprovação na Câmara e posterior sanção presidencial - envolvem a garantia dos meios, principalmente de recursos financeiros, que possibilitem implementar o plano e alcançar as suas metas, além da vinculação dos recursos públicos ao ensino público e da questão de gênero e de orientação sexual. Movimentos e entidades que historicamente defendem a educação pública, gratuita, de qualidade, laica e socialmente referenciada consideram que esse PNE aponta, mais uma vez, para a priorização do investimento público na educação privada.

Da mesma maneira que aconteceu no debate da aprovação do PNE de 2001-2010, quando os defensores da educação pública apresentaram um projeto - o PNE da Sociedade Brasileira - diametralmente distinto do projeto do governo federal, dessa vez a proposta do governo é inconciliável com a dos movimentos ligados à educação pública. O novo PNE mantém a lógica de que é indiferente para a sociedade se o investimento público é feito na educação pública ou na privada. Caso o texto seja aprovado, por exemplo, o investimento em programas como PROUNI e PRONATEC será considerado como investimento em educação pública, o que é contraditório com a defesa dos 10% do PIB para educação pública.

A outra polêmica que envolve a aprovação do PNE é a manutenção ou exclusão do artigo que diz que a educação deve buscar a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção de igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". A bancada evangélica, que considera esse artigo como uma imposição do “marxismo cultural” e da “ideologia de gênero”, conseguiu barrar a proposta na comissão, mas o assunto pode voltar à tona no plenário da Câmara.

Fonte: ANDES-SN

ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe, em articulação com a Oposição de Esquerda da UNE e com a Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel), realizaram na tarde dessa terça-feira (6) a Caravana da Educação Federal em Brasília. Cerca de dois mil trabalhadores do setor da educação federal e estudantes se reuniram em frente ao Ministério da Educação (MEC) para protestar por melhorias na educação pública e para exigir do ministério a negociação sobre pautas das categorias. O ministro José Henrique Paim se negou a receber os manifestantes. O ato iniciou com a fala das três entidades organizadoras.
Luiz Antônio Silva, da direção da Fasubra, lembrou que aquele protesto era um recado ao autoritarismo do governo federal, que se nega a negociar e a avançar na pauta da educação federal. Disse também que todos os políticos falam de educação, porém, quando é hora de dar o exemplo, todos deixam a educação pública de lado e não são dignos da pauta. Silva concluiu afirmando que o movimento da educação estava sendo criminalizado pelo governo e que a hora é de reforçar a luta. “A intransigência e as mentiras do governo vão continuar, e é com a luta que pressionaremos para que a negociações avancem”, apontou Luiz Antônio Silva.
Em seguida falou Alexandre Fleming, da coordenação geral do Sinasefe. Fleming destacou que as bases das categorias da educação querem unidade para pressionar o governo e abrir diálogo sobre as pautas. O diretor do Sinasefe ainda apontou que as condições de trabalho têm piorado muito, e que os salários estão muito corroídos pela inflação e pela falta de reajustes. Fleming disse que os Grupos de Trabalho de sua categoria com o governo não avançaram em nada no último período e que é necessário lutar para reverter as negociações em favor dos trabalhadores.
Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN, foi a próxima a falar. Ela afirmou a importância da unidade entre as três categorias, e também com os estudantes. Lembrou que o governo quer destruir a educação pública, e que a luta por qualidade, por melhores condições de trabalho e por assistência estudantil é a resposta dos movimentos organizados. “O governo só responde pressionado. Somos nós quem construímos diariamente a educação pública nesse país, e temos que continuar nos mobilizando. Só com luta vamos arrancar algo concreto deste governo”, concluiu a presidente do ANDES-SN.
Em seguida falaram as representações estudantis presentes. Camila Souza, da Oposição de Esquerda da UNE, reafirmou o apoio dos estudantes às mobilizações das categorias da educação federal e lembrou que é uma enorme contradição o governo investir 30 bilhões de reais na Copa do Mundo e destinar 50% do orçamento da União para pagamento de juros e amortizações da dívida, enquanto se nega a investir em educação pública e a negociar com os trabalhadores. Ela também fez um chamado à participação no Encontro Nacional de Educação (ENE), que acontece em agosto na cidade do Rio de Janeiro, e na mobilização de 15 de maio (15M), que mostrará ao país que “na Copa vai ter luta”.
Lucas Brito, da Anel, relembrou a importância da greve de 2012, que impôs uma derrota política ao governo por causa da enorme mobilização das categorias. O estudante ainda apontou que o governo federal escolheu um lado, que é o dos empreiteiros e banqueiros, e não o dos trabalhadores e da educação. Brito, por fim, reforçou o chamamento para a participação no ENE e no 15M. “Temos que engrossar as lutas para fazer com que haja uma inversão de prioridade nas pautas do governo”, afirmou.
Após as falas dos estudantes, foi aberto o microfone para das entidades de base se pronunciarem. Enquanto isso, dirigentes nacionais pressionavam para serem recebidos no MEC, conforme solicitado por ofício na última semana. Porém, o ministro Paim avisou que não se reuniria com os manifestantes, o que gerou uma enorme vaia dos presentes.
Categoria mobilizada em todo o Brasil
Muitos professores, organizados em seções sindicais do ANDES-SN, vieram a Brasília para a atividade. Delegações de todas as regiões do país estiveram presentes para protestar em defesa da educação pública, por melhores condições de trabalho e pela reestruturação da carreira docente. Benedito Magalhães, do Sindicato dos Docentes do Cefet-MG (Sindicefet-SSind), disse que a mobilização era necessária, e que ela deve crescer nas bases do movimento docente.
Já Luciano Coutinho, da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Adufrj-SSind), lembrou que a unidade efetiva das categorias na luta fundamental para a defesa da educação pública e para enfrentar o governo – que busca fragmentar as categorias. Coutinho considerou a manifestação importante por dar visibilidade ao movimento e mostrar que as categorias estão dispostas a negociar.
Suelene Pavão, da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Pará (Adufpa-SSind), afirmou que viajou de Belém a Brasília porque a mobilização pela educação pública é necessária. Suelene disse que é necessário que o governo escute os trabalhadores e que inverta suas prioridades, investindo de verdade em educação e saúde públicas. A professora ainda lembrou que a precarização do trabalho vem adoecendo a categoria, e que esse problema deve ser combatido o quanto antes.
Fonte: ANDES-SN
Terça, 06 May 2014 21:15

Sindicato vai a Campos

Conforme deliberado em assembleia geral, a direção da ADUFF dá continuidade nesta semana à rodada de reuniões descentralizadas com a categoria para mobilização docente e a atualização da pauta interna na UFF. Nesta quarta-feira (7), acontecer a reunião descentralizada em Campos, às 15h, Auditório. Rua José do Patrocínio, 71, centro, Campo dos Goytacazes.

A ADUFF vai realizar na próxima quinta-feira, dia 08 de maio, um encontro de mobilização com os professores da Praia Vermelha.

O propósito é discutir a atualização da pauta interna da UFF e a mobilização dos docentes.

A reunião acontecerá no Auditório da Arquitetura no Campus da Praia Vermelha, localizado na Rua Passo da Pátria, 156 no bairro de São Domingos, Niterói.

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