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Segunda, 05 May 2014 21:36

1º de Maio unificado e com luta

Aproximadamente 400 pessoas caminharam pela Avenida Brasil, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no ato de 1º de Maio, Dia do Trabalhador, convocado pela Plenária de Movimentos Sociais. Este fórum de unidade de ação reúne várias entidades do movimento sindical e popular. As entidades filiadas a CSP-Conlutas participaram deste ato.
Os manifestantes protestaram contra a ocupação militar das comunidades pobres, por mais investimentos em saúde, educação e moradia e apresentando uma alternativa classista e combativa para a classe trabalhadora. Também apresentaram a proposta de unificação das atuais greves, das campanhas salariais em curso com as lutas do movimento popular.
A passeata concentrou-se num dos acessos ao Complexo da Maré, em frente à Fiocruz, e caminhou por cerca de um quilometro, até a Passarela 7 da Avenida Brasil. Sindicatos, movimentos sociais, da juventude e partidos políticos reivindicaram uma forma diferente de se tratar a pobreza no país, sem assistencialismo e sem repressão policial.
Este ato teve grande importância não apenas por se realizar na Maré, comunidade ocupada pelas Forças Armadas, mas por se colocar como alternativa aos eventos de outras centrais sindicais, que promovem “festas” com shows de artistas e sorteios. Desta forma, a data perde todo seu caráter de luta da classe trabalhadora.
O 1º de Maio convocado pela Plenária de Movimentos Sociais teve início no dia 30 de abril. No final da tarde, as entidades que compõe a Plenária de Movimentos Sociais, incluindo a ADUFF-Ssind  realizaram uma concentração em frente ao prédio da sede da Petrobrás e uma panfletagem  a partir da distribuição de um jornal elaborado para o 1º de Maio, convocando para o ato do Dia do Trabalhador na Maré, em frente as estação das barcas, na Praça XV.
Com informações do CPS-Conlutas RJ
O descaso com a Educação Federal em todos os níveis, os constantes ataques à autonomia e à democracia nas Instituições Federais de Ensino e a dificuldade em conseguir negociação efetiva com o governo federal fizeram com que as entidades sindicais do setor – ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe – se reunissem para realizar no próximo dia 6 de maio, a Caravana da Educação Federal em Brasília (DF). O ato contará também com a participação do movimento estudantil.
De acordo com Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN, a caravana reflete a luta conjunta desses setores para fortalecer a educação pública e de qualidade. “A realidade tem conduzido cada vez mais para a unidade das entidades representativas dos professores, dos técnico-administrativos e das representações estudantis na luta pelas condições necessárias ao desenvolvimento das atividades acadêmica com a qualidade que a população exige quanto aos serviços públicos, bem como unificar as ações em defesa dos direitos dos trabalhadores na educação federal”, ressalta a dirigente.
Reivindicações
Docentes, técnicos e estudantes denunciam a falta de condições necessárias para funcionamento das Instituições Federais de Ensino (IFE), o que resulta no comprometimento da qualidade das atividades acadêmicas e na precarização do trabalho. Apontam ainda a necessidade de vagas e concursos públicos para professores e técnico-administrativos, aprimoramento das carreiras - correção de distorções e reestruturação -, com a valorização salarial de ativos e aposentados. Cobram também a ampliação das condições de acesso e permanência estudantil.
As entidades alertam que é urgente e necessário reverter o acelerado processo de privatização das IFE e da terceirização do trabalho nestas instituições. Além disso, denunciam também o agravamento da criminalização contra os movimentos sociais, a judicialização das greves e as tentativas de utilização dos meios institucionais para reprimir o direito à divergência.
Para discutir essas questões e buscar abertura de negociações de verdade em torno das pautas de reivindicações, docentes e técnico-administrativos solicitaram uma audiência com o ministro da Educação, José Henrique Paim, para o dia 6 de maio.
Marcha a Brasília
No dia seguinte à Caravana, os trabalhadores do setor da Educação se juntam aos demais servidores públicos federais, na grande Marcha a Brasília, organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos SPF. A concentração está prevista para às 9 horas, em frente a Catedral da capital federal, na Esplanada dos Ministérios.

Fonte: Andes-SN

O Grupo de Trabalho de Política de Classe para as questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEDS) da Aduff convoca reunião para a próxima quinta-feira, 8 de maio. O encontro será na sede da Aduff (Rua Lara Vilela, 110, São Domingos), a partir das 14h.Na ocasião, serão discutidas as seguintes pautas: 1 – Informes; e 2 – Seminário sobre Povos Indígenas: tarefa para o GT.
As três entidades representativas dos docentes e técnico-administrativos da Educação Federal - ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe - protocolaram nesta terça-feira (29) um pedido de audiência com o ministro da Educação, José Henrique Paim, para próximo dia 6 de maio, quando será realizada a Caravana da Educação Federal.
A comissão representante das três entidades foi atendida na portaria do Ministério pelo Subsecretário de Assuntos Administrativos do MEC, Antonio Leonel Cunha, que recebeu o documento e se comprometeu a encaminhar a demanda ao ministro.

As três entidades representativas dos docentes e técnico-administrativos da Educação Federal - ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe - protocolaram nesta terça-feira (29) um pedido de audiência com o ministro da Educação, José Henrique Paim, para próximo dia 6 de maio, quando será realizada a Caravana da Educação Federal.

A comissão representante das três entidades foi atendida na portaria do Ministério pelo Subsecretário de Assuntos Administrativos do MEC, Antonio Leonel Cunha, que recebeu o documento e se comprometeu a encaminhar a demanda ao ministro.

Fonte: Andes SN

O Grupo de Trabalho de Política Educacional (GTPE) da Aduff convoca reunião para a próxima segunda-feira, 05 de maio. O encontro será na sede da Aduff (Rua Lara Vilela, 110, São Domingos), a partir das 14h.
Pauta:
1 - Informes
2 - Documentos a serem discutidos no Comitê do Encontro Nacional de Educação
3 - Pesquisa GTPE ADUFF
4 - Outros assuntos
Uma agenda intensa de atividades, com paralisação nacional no dia 21 de maio, foi uma das deliberações da reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do ANDES-SN, que reuniu em Brasília, no último final de semana (26 e 27), representantes de 43 seções sindicais. A Caravana da Educação Federal, na próxima terça-feira (6) e a Marcha a Brasília, no dia seguinte também integram o calendário de lutas aprovado. Para o período de 12 a 16 de maio está prevista uma semana de mobilização local nas Instituições Federais.
A decisão sobre o período de deflagração da greve, com base no resultado da rodada de assembleias gerais das Seções Sindicais, foi remetida para a próxima reunião do Setor das Ifes, que acontece nos dias 24 e 25 deste mês.
“Foi uma das maiores e mais densas reuniões do Setor das Ifes. Fizemos uma cuidadosa avaliação da conjuntura, das audiências com o Ministério da Educação e do resultado das assembleias gerais. A orientação do Setor é intensificar a mobilização, fortalecendo as assembleias, aprofundando o debate sobre a greve, reforçando as pautas locais, a partir da articulação com a pauta nacional de negociação em curso”, explicou  Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN. A reunião contou com a presença de 70 docentes, sendo 63 representantes de 43 seções sindicais e sete diretores nacionais.
De acordo com Marinalva, o Setor das Ifes também orientou a constituição de fóruns locais articulados, se possível, com os técnico-administrativos e estudantes, no que diz respeito a precarização das condições de trabalho e funcionamento das Instituições Federais de Ensino. “Devem ser montados mini-dossiês contendo descrição sumária das carências locais de cada IFE e paralisação dos docentes no dia 21 de maio, com atividades de mobilização e vigília à reunião com o MEC, prevista para às 16 horas desse dia”, comentou. Leia aqui o relatório da reunião.
Unidade na ação
Durante a reunião, representantes da Fasubra e Sinasefe apresentaram informes dos movimentos grevistas protagonizados pelas entidades. Os técnico-administrativos das Universidades Federais estão em greve desde 17 de março, enfrentando a truculência de alguns reitores, que cortaram ponto dos trabalhadores que aderiram ao movimento e judicializaram a greve da categoria.
Os docentes e técnicos das IFE representados pelo Sinasefe iniciaram a paralisação no dia 21 de abril e instalaram o Comando Nacional de Greve em Brasília neste final de semana. Segundo balanço da entidade, trabalhadores de instituições de mais de dez estados já integram a greve.
Uma comissão de garis, trabalhadores da Comlurb do Rio de Janeiro, também visitaram a reunião do setor das Ifes para compartilhar a experiência do movimento grevista organizado pela categoria durante o carnaval e declararam o apoio à luta dos docentes das Federais.
Confira a agenda de mobilização e luta:
29/04 Audiência do Espaço Unidade de ação com Gilberto Carvalho às 16 horas;
01/05: Participação nos atos do Dia do Trabalhador;
06/05: Caravana da Educação Federal a Brasília;
07/05: Marcha dos SPF a Brasília;
Entre os dias 12 a 16 de maio: Rodada de Assembleias gerais, incluindo na pauta a paralisação do dia 21 de maio.
De 12 a 16 de maio: Semana de Mobilização Local - Constituição de fóruns locais articulados, se possível, com os técnicos e estudantes no que diz respeito a precarização das condições de trabalho e funcionamento da instituição. Devem ser montados mini-dossiês contendo descrição sumária das carências
15/05: Dia Nacional de luta contra as remoções da copa e ações policiais de restrição ou cerceamento a livre manifestação da população;
21/05: Mesa de reunião Sesu/MEC e ANDES-SN, às 16 horas;
21/05: Paralisação nos locais de trabalho;
Entre os dias 22 e 23 de maio: Rodada de Assembleias Gerais, incluindo na pauta greve nacional dos docentes das IFE e intensificação da mobilização na categoria;
24 e 25 de maio: próxima reunião do Setor das Ifes.
Fonte: Andes-SN
Terça, 29 April 2014 13:06

ADUFF participa de Atos pelo 1º de Maio

Nos dias 30 de abril e 1º de maio serão realizados atos em comemoração ao Dia do Trabalho. Na quarta-feira, 30, a concentração será a partir das 16h em frente a sede da Petrobras e o ato às 18h na Praça XV. No dia 1º, quinta-feira, a concentração acontece a partir das 9h na Avenida Brasil, em frente à Fiocruz.

01mai2014

Segundo informações da Unimed Leste Fluminense houve um equívoco no envio de aviso sobre reajuste do contrato do Plano de Saúde dos docentes filiados à ADUFF. A data-base para reajuste do contrato da ADUFF-SSind/Unimed Leste Fluminense permanecerá em julho.

Em reunião com representantes do ANDES-SN na quarta-feira, dia 23 de abril, o Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) Paulo Speller, formalizou acordo em relação aos três primeiros pontos conceituais da reestruturação da carreira docente, que foram propostos pelo Sindicato Nacional.
Os itens, constantes da pauta de reivindicações aprovada no 33º Congresso do Sindicato Nacional e já protocolada junto ao MEC, foram indicados pelo Setor das Instituições Federais de Ensino Superior da entidade, por entender que a reestruturação da carreira está diretamente ligada à valorização salarial.  Leia mais aqui.
A formalização dos pontos aceitos pelo MEC foi uma exigência do ANDES-SN, para que se dê seguimento às discussões acerca da reestruturação da carreira e demais pontos da pauta. “A categoria tem motivos para cobrar compromissos oficiais do governo, uma vez que a experiência anterior foi de recorrentes reuniões sem quaisquer resultados”, destacou a presidente do Sindicato Nacional, Marinalva Oliveira.
Segundo a presidente do ANDES-SN, o documento firmado pelo MEC é uma sinalização de que o Executivo de certa forma reconhece que a carreira docente foi desestruturada ao longo dos anos. “Há um espaço para avançarmos, mas qualquer possibilidade de efetivação do que foi tratado hoje ou do que viremos a acordar daqui para frente vai depender da força e intensificação da mobilização de nossa categoria”, ressaltou Marinalva.

Confira aqui o documento firmado nesta quarta-feira (23).

Veja aqui os documentos da Campanha 2014 do Setor das Ifes.

Iniciamos o ano letivo de 2014 com a necessidade de mobilizarmos a categoria para os enfrentamentos necessários para o debate sobre nossas condições de trabalho e nossa carreira. No congresso nacional do ANDES-SN, em fevereiro último, foi deliberado pela necessidade de construção da greve docente, tendo como referência a insatisfação da categoria com, a precarização das suas condições de trabalho e com a desestruturação da carreira; a possibilidade de mobilização unificada dos Servidores Públicos Federais; a conjuntura de eleições gerais e a realização da Copa do Mundo. Elementos considerados como potencializadores das lutas em 2014.
Na UFF, desde o início do ano, a diretoria deu continuidade ao trabalho do Sindicato Itinerante, para conversar com os professores sobre questões referentes à organização sindical, debater sobre a pauta nacional e local e, especialmente, dialogar com a categoria a respeito das suas demandas.
No mês de março, tivemos a primeira rodada de assembleias gerais indicada pelo ANDES-SN, no período de 10 a 18 de março, para debatermos a mobilização docente e as possibilidades da greve. Na UFF, nossa assembleia foi realizada no dia 13 de março e deliberou pela adesão à paralisação nacional do dia 19 de março.
No período de 24 a 28 de março, seguindo o calendário do ANDES-SN, tivemos uma nova rodada de assembleias gerais para dar continuidade ao debate sobre a necessidade e possibilidade de organização da greve e a mobilização dos professores. Na UFF, nossa assembleia foi realizada no dia 27 de março, quando deliberou a aprovação do indicativo de greve sem data; a constituição de uma comissão local de mobilização; a atualização da pauta local de reivindicações e a constituição de um calendário de reuniões descentralizadas com os professores nas unidades e campi da UFF, para debater sobre a mobilização docente e a pauta interna.
No dia 2 de abril, após a reunião do setor das federais do ANDES-SN, realizamos uma nova assembleia na UFF, para darmos continuidade ao debate sobre a construção da greve docente e sobre o indicativo de paralisação do dia 10 de abril (data em que foi realizada reunião entre o ANDES-SN e o MEC), além da pauta dos servidores públicos federais e a pauta do ANDES-SN.  Nessa assembleia, deliberou-se pela retirada do indicativo de greve da pauta, pela não adesão à paralisação nacional do dia 10 de abril e pela continuidade da mobilização junto aos professores a partir das reuniões descentralizadas, ampliação da comissão de mobilização e continuidade da atualização da pauta local.
No dia 14 de abril, realizamos mais uma Assembleia Geral da ADUFF, na qual foi deliberado pela inclusão na pauta da próxima assembleia (do dia 24 de abril) do indicativo de greve, já que os presentes nessa assembleia avaliaram que a manutenção do ponto serve como mobilizador para o debate entre a categoria.
Neste período de mobilização mais intensa, e a partir das reuniões descentralizadas com os professores da UFF e das reuniões do sindicato itinerante, foi possível identificar uma enorme insatisfação de grande parte da categoria com a intensificação do trabalho e com a precarização de nossas condições de trabalho. Porém, avaliamos que ainda não há, neste momento, a disponibilidade da categoria de realizar uma greve docente massiva e forte, para fazer face às repercussões da política nacional para o ensino superior no nosso cotidiano de trabalho. Avaliamos, no entanto, que estes debates locais e as avaliações nas AGs têm contribuído para a ampliação da consciência acerca das implicações desta política, sua materialização em âmbito local, bem como, vem servindo para atualizar o debate sobre a nossa pauta nacional e local e dar visibilidade as péssimas condições de trabalho e estudo, mas essencialmente, a profunda desigualdade interna à UFF, no que tange aos espaços físicos e quantitativo docente, sendo possível identificar a disparidade existente entre os distintos departamentos.
Ressaltamos ser de fundamental importância à clareza sobre nossas pautas de lutas e, especialmente, sobre as interseções das pautas, já que entendemos que a pauta local, expressa em suas particularidades, nossa pauta nacional. Como é possível verificar abaixo:
Pauta dos SPF:
- definição da data base (1º de maio);
- política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário-base e incorporação das gratificações;
- cumprimento, por parte do governo, dos acordos e protocolos de intenções firmados;
- contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores;
-Paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas;
-Reajuste dos benefícios;
-Antecipação para 2014 da parcela de reajustes de 2015.
Pauta nacional do ANDES-SN:
1) Valorização salarial:
- incorporação do piso salarial do Dieese (R$ 2.748,22 de janeiro de 2014) que valorizará toda a malha salarial da carreira.
2) Reestruturação da carreira:
- paridade entre ativos e aposentados
- estepes constantes
- Revogação imediata do FUNPRESP
3) Condições de Trabalho e ensino:
- cronograma para finalização das obras
- cronograma de concurso para reposição do déficit de professores
- ampliação das verbas para assistência estudantil
4) Autonomia Universitária:
- Revogação da EBSERH
Pauta interna da UFF:
A pauta interna da UFF foi elaborada em 2011 e revista durante a greve de 2012. Agora em 2014, estamos a partir das reuniões de mobilização com professores, atualizando a pauta. Em nossa pauta interna destacamos:
- necessidade de regulamentação da progressão para professor titular a partir do debate com a comunidade acadêmica sem empecilhos à progressão do professor associado;
- democracia interna da UFF com a imediata revisão do estatuto da Universidade;
- definição de critérios sobre a distribuição interna das vagas docentes, com transparência, e levantamento imediato de demandas de docentes junto às unidades e departamentos;
- cronograma para finalização das obras na sede e no interior;
- agilidade nos processos administrativos (progressão e promoção, redistribuição, aposentadoria);
- imediato levantamento das necessidades para espaço de ensino- pesquisa – extensão (salas de aula, bibliotecas, restaurante universitário, laboratórios, alojamento estudantil, auditórios etc.).
Reiteramos a nossa compreensão de que a greve é o único instrumento capaz de se contrapor às condições a que está submetido o trabalho docente, o que requer que a categoria esteja, de fato, engajada na sua efetivação e, ao mesmo tempo, diante da necessidade de intensificar a pressão sobre o governo federal para a abertura efetiva de negociação com os docentes, demonstrando nossa disposição para os enfrentamentos que se fizerem necessário, propomos:
1) Indicativo de greve sem data;
2) Manutenção das atividades de mobilização dos docentes por meio da:
3) Continuidade da atualização da pauta interna a partir das reuniões descentralizadas com professores;
4) Ampliação da comissão de mobilização;
5) Participação no ato unificado do dia 30.04 e 01 de maio no Rio de Janeiro;
6) Participação no ato da educação no dia 02 de maio na UFRJ (por ocasião da visita do ministro da educação);
7) Participação na caravana para o ato nacional da educação no dia 06 de maio em Brasília;
8) Participação na caravana no ato dos SPF no dia 07 de maio em Brasília.

Após pressão do sindicato, o Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) da UFF, liberou em sua última reunião, os critérios propostos para a progressão de professor associado IV para titular. Conforme orientado do CEP, os critérios devem ser amplamente discutidos pela categoria assim como debatido pelos departamentos. O sindicato disponibiliza aos docentes o documento com os critérios do CEP no portal ADUFF, como deliberado em assembleia geral da ADUFF, para que os professores possam fazer o debate em seus departamentos. Clique aqui para o documento.

No mesmo espaço, categoria votou pela manutenção das atividades de mobilização

Reunidos em assembleia geral, realizada no dia 24 de abril, os docentes da UFF deliberaram contra o indicativo de greve (79 contrários ao indicativo, 53 a favor e nenhuma abstenção). Depois de ser rejeitado, o indicativo voltou à pauta da AG por deliberação da própria categoria, em assembleia realizada no dia 14. Embora tenham votado contra o indicativo, os docentes presentes na maior instância de deliberação do sindicato, votaram pela manutenção das atividades de mobilização dos docentes por meio da continuidade da atualização da pauta interna a partir das reuniões descentralizadas com professores, além da ampliação da comissão de mobilização.

A direção da ADUFF levará o posicionamento da assembleia para a reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino (IFE) do ANDES-SN, que acontece em Brasília nos dias 26 e 27 de abril. Em pauta, estará a avaliação da necessidade e possibilidade de construção de uma greve nacional.

Outras deliberações

Os docentes presentes na assembleia também deliberaram pela participação no ato unificado do dia 30 de abril, contra as violações dos direitos humanos no Rio de Janeiro, que acontece às 16h, na Candelária,em direção à Cinelândia.Votaram também pela participação no ato do dia 1 de maio, no Rio de Janeiro, em razão do Dia do Trabalhador, às 10h, com concentração na Fiocruz, em direção à Manguinhos. Por fim, os professores deliberaram pela construção do ato da educação no dia 2 de maio, na UFRJ, caso o ministro da educação, José Henrique Paim Fernandes, confirme sua visita à Universidade.

Docentes aprovam participação nas atividades daCaravana da Educação e Marcha a Brasília

Os docentes presentes na assembleia também deliberaram pela participação na Caravana da Educação, no dia 6 de maio, e na Marcha a Brasília, no dia 7. Os professores que quiserem participar das atividades deverão entrar em contato com a ADUFF, que custeará a ida dos docentes. A Caravana está sendo organizada pelas entidades representantes dos três segmentos da educação federal - estudantes, técnicos e docentes (ANDES-SN, Fasubra, Sinasefe, Anel e Oposição de Esquerda da UNE). A atividade culminará em um ato na frente do Ministério da Educação (MEC), às 14h. A intenção dos manifestantes é que se abram negociações efetivas com todos os segmentos. Para tal, será solicitada uma audiência com José Henrique Paim Fernandes, ministro da educação.

Um dia depois, no dia 7 de maio, acontece a Marcha a Brasília.Com concentração às 9h, na frente da Catedral, os manifestantes vão percorrer a Esplanada dos Ministérios e se concentrarão em frente ao Bloco K - prédio que abriga o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) - para cobrar negociação em torno da pauta unificada dos Servidores Públicos Federais (SPF), protocolada no início de fevereiro. Pela tarde haverá uma Plenária Nacional dos SPF - em local a definir. O Setor das Instituições Federais de Ensino Superior do ANDES-SN incluiu essa atividade em seu calendário de lutas. 

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