Todas as Notícias

Nesta quarta-feira, dia 02 de abril, os docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF) se reúnem em nova assembleia geral da categoria. Em pauta, a greve docente na UFF e o indicativo de paralisação no dia 10 de abril, bem como informes e outros assuntos. O encontro acontece às 16h, no auditório Macunaína do Instituto de Letras (Bloco B, sala 405), no campus do Gragoatá.

A princípio, a paralisação no dia 10 não fazia parte da pauta da assembleia. Entretanto, o tema foi incluído por indicação da reunião do setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), realizada neste fim de semana, em Brasília. No dia 10 de abril, o ANDES-SN se reúne em audiência com o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC), Paulo Speller. Speller está autorizado pelo MEC a discutir com o sindicato nacional  a reestruturação da carreira docente. Dessa forma, a paralisação no dia da reunião seria uma forma de pressionar o governo a ouvir e atender a demanda dos professores.

Na última Assembleia Geral, realizada no dia 27, os docentes da UFF aprovaram indicativo de greve, sem previsão de data, por melhoria das condições de trabalho e pela valorização da carreira docente.A AG também formou uma comissão de mobilização na UFF, para ampliar e aprofundar o esforço de mobilização através de reuniões de docentes nos diversos campi de Niterói e do interior, para debater tanto a pauta nacional, quanto a local.

Veja a pauta da assembleia desta quarta-feira, dia 2 de abril:

- Informes

- Indicativo de paralisação no dia 10 de abril

- Greve docente

- Outros assuntos

Participe!

Assembleia Geral da ADUFF realizada na tarde desta quinta-feira, dia 27, aprovou o indicativo de greve, sem previsão de data, por melhoria das condições de trabalho e pela valorização da carreira docente. A proposta, que teve apoio da grande maioria dos docentes presentes, será encaminhada à reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino do ANDES-SN que ocorre neste final de semana, em Brasília.

A Assembleia formou uma comissão de mobilização na UFF, para ampliar e aprofundar o esforço de mobilização através de reuniões de docentes nos diversos campi de Niterói e do interior, para debater tanto a pauta nacional, quanto a local.

A diretoria e o Conselho de Representantes da ADUFF se reúnem com a comissão de mobilização na próxima quarta, dia 2 de abril, às 10 horas, na ADUFF. No mesmo dia, às 16 horas, acontece a próxima Assembleia Geral, no Instituto de Letras (auditório Macunaíma, Bloco B, sala 405), campus do Gragoatá.

Confira abaixo o calendário das reuniões de professores. Horário e local dos encontros estão sendo definidos :

03/04 – Valonguinho - Às 14h, no auditório da Faculdade de Nutrição, 4° andar, Valonguinho

04/04 – Veterinária e Farmácia - Às 14h, no auditório da Faculdade de Farmácia (R. Mário Viana, 523, Stª Rosa, Niterói)

07/04 – Enfermagem

08/04 – PURO

09/04 – Praia Vermelha

10/04 – HUAP

11/04 – Biomédico

14/04 – Gragoatá

15/04 – Volta Redonda (os dois campi)

16/04 – Pádua

24/04 – Nova Friburgo

29/04 – Macaé - Às 15h, no auditório da cidade universitária de Macaé (End. Rua Aloísio da Silva Gomes, n°50, Grande dos Cavaleiros)

30/04 – Campos

Ciente da ação violenta da Polícia Federal nas dependências da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Campus da Trindade, a direção da ADUFF declara seu repúdio público a essa e a qualquer ação que fira a autonomia universitária e os direitos humanos nas instituições de ensino superior. É preciso que todos se mobilizem e debatam a segurança nos campi e Universidades  na perspectiva de garantir os direitos da comunidade universitária, não de violá-los. A direção da ADUFF também apóia o chamado de paralisação e realização de assembleia geral da comunidade universitária da UFSC nesta quarta-feira, 26, e divulga, abaixo, a nota da Seção Sindical do ANDES-SN na UFSC sobre o ocorrido.

Nota de repúdio à invasão do Campus da UFSC pela Polícia

No início da tarde desta terça-feira, 25 de março de 2014, agentes da polícia federal sem identificação abordaram estudantes dentro do Campus da Trindade da UFSC, no CFH, para revistar suas bolsas sem apresentar justificativas. Em certo momento, detiveram um estudante do curso de Geografia.
Alertados por um grupo de estudantes que presenciaram a cena, outros estudantes, professores e servidores técnicos administrativos mobilizaram-se em expressivo número buscando dialogar com os policiais para compreender o que ocorria e evitar a continuidade do abuso. Também membros da administração da UFSC se fizeram presentes buscando negociar uma solução que não implicasse na prisão do estudante, e que o BO fosse feito no local.
Irredutível, o delegado da Polícia Federal, responsável pela operação, chamou a tropa de choque da polícia militar estadual que rapidamente chegou ao Campus e agiu com bombas de gás lacrimogênio, cassetetes, balas de borracha e spray de pimenta, para reprimir e dispersar os que ali estavam na defesa da Lei, ou seja, buscando garantir o preceito constitucional expresso no Artigo 207: a autonomia das Universidades.
De acordo com este princípio constitucional, somente a Reitora da Universidade pode autorizar a operação da polícia no campus.Mesmo com muitas tentativas de negociação por parte dos presentes e da administração da UFSC, a polícia federal criou um impasse: façam o que estamos determinando ou a tropa de choque vai agir. Não havia negociação.
Após o confronto, os estudantes ocuparam a reitoria. Em defesa dos direitos e da autonomia da Universidade, estamos chamando a paralisação nesta quarta-feira, com a realização de uma assembleia geral da comunidade universitária às 10h (Auditório Garapuvu – Centro de Eventos) e uma reunião ampla com a reitora à tarde.
Temos que exigir da reitoria que sejam encaminhadas ações  no sentido de exigir um inquérito para apurar a responsabilidade do delegado que comandou a operação no Campus agindo ao arrepio da lei.
Temos também que exigir que as polícias mantenham-se fora dos Campi das Universidades, e que qualquer termo de acordo ou similar que a Administração tenha assinado autorizando a presença da polícia seja imediatamente revogado.
A segurança da UFSC deve ser pensada para garantir os direitos da comunidade universitária, e não para violá-la.
Por isso, vamos todos à mobilização contra este ato de violência e em defesa da autonomia das Universidades e dos direitos sociais.

Florianópolis, 26 de março de 2014.
Seção Sindical do ANDES-SN na UFSC

Nesta quinta-feira, dia 27 de março, a ADUFF, em conjunto com a regional ANDES-RJ, e a CSP-COnlutas, através do Quilombo Raça e Classe, promovem o debate “A experiência de luta frente à Copa do Mundo na África do Sul”. Entre os debatedores, o estudante da África do Sul, Thando Manzi e Julio Condaque, do Quilombo Raça e Classe da CSP-Conlutas e ANEL.

O evento será realizado às 19h, no Campus do Gragoatá, na UFF, auditório do ICHF, bloco O, sala 209 , 2° andar, em Niterói.

Participe!

Mais de 2,5 mil pessoas participaram o evento em São Paulo, neste sábado (22)

A abertura da Copa do Mundo, assim como todo o calendário de jogos, será acompanhada de grandes manifestações populares, em diversas cidades do país. O dia 12 de junho foi escolhido como a data de início da Jornada de Mobilizações "Na Copa vai ter Luta", organizada pelas mais de cem entidades que se reuniram no Encontro Nacional do Espaço de Unidade de Ação, neste sábado, dia 22, no Sindicato dos Metroviários, em São Paulo.

Após oito horas de discussões, os mais de 2,5 mil representantes dos movimentos sindicais, estudantis, sociais e populares aprovaram o manifesto "Vamos voltar às ruas - Na Copa vai ter luta" (leia aqui) e o calendário de mobilizações.

O manifesto ressalta os recursos destinados pelos governos federal e estaduais às obras da Copa do Mundo, em detrimento de serviços públicos para a população. "A Copa do Mundo é mais uma expressão desta política desigual, que privilegia poderosos e impõe situação de penúria à maioria da população. O governo federal e dos estados estão gastando mais de 34 bilhões de reais com a construção e reforma de estádios, aeroportos outras obras para a Copa, o dinheiro é colocado nas mãos de empreiteiras, enquanto a população pobre é despejada de suas casas para dar lugar a essas obras", diz um trecho do manifesto.

Como forma de protestar contra essa situação, as entidades participantes pretendem mostrar à sociedade o destino dado ao dinheiro público, com gastos abusivos na construção de estádios e infraestrutura, em que os grandes beneficiados são a Fifa e empreiteiras. "Nós queremos recursos públicos para saúde, educação, moradia, transporte público e reforma agrária!", afirmam as entidades no documento.

No início da tarde, os 2,5 participantes realizaram uma passeata na Radial Leste, importante via da capital paulista, para dar um alerta à presidente Dilma Rousseff: "Dilma, escuta, na Copa vai ter luta", alertavam os manifestantes.

O Encontro
A parte da manhã foi dedicada às falas de abertura e saudações das entidades. A mesa foi composta por representantes da CSP-Conlutas, de A CUT Pode Mais, Condsef, Feraesp, Fenasps, Jubileu Sul e delegações das greves do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), Rodoviários de Porto Alegre e Garis do Rio de Janeiro, as quais receberam uma calorosa saudação do plenário. Todas as intervenções reforçaram a importância da unificação da luta em defesa da classe trabalhadora.

Logo após, os participantes se dividiram em 14 grupos temáticos para debater uma série de eixos apontados como centrais na luta como a reforma agrária, a violência e opressão aos trabalhadores, serviço público, transporte, moradia, educação pública e saúde do trabalhador.
Para a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, a realização do encontro possibilitou fortalecer a unidades classista e dos movimentos populares num momento da conjuntura que exige luta permanente.

“Os governos seguem espoliando população em seus direitos mais básicos como saúde, educação, moradia e transporte público e gastando mais de 30 bilhões com a construção de estádios. A classe trabalhadora, a juventude estudantil e os movimentos populares estão indignados com a opção do governo em destinar recursos para as grandes empreiteiras, deixando a população  desprovida de seus direitos básicos”, ressaltou. A diretora do Sindicato Nacional destacou que no encontro ficou evidente a disposição dos vários movimentos em unificar as bandeiras para as mobilizações que ocorrerão nos próximos meses, durante a realização da Copa do Mundo.

Marinalva lembra ainda que no final da próxima semana (29 e 30 de março) o setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) se reúne em Brasília e que as discussões e encaminhamentos deste sábado contribuirão para os debates e para reforçar a luta dos docentes federais. Além disso, a presidente do ANDES-SN destacou a importância do Encontro do Espaço Unidade de Ação na construção do Encontro Nacional de Educação.

“O ANDES, em 33º congresso em fevereiro do ano em curso, aprovou como centralidade da luta a defesa do nosso projeto de educação na construção da unidade classista dos movimentos sindical e popular e solidariedade ao movimento internacional dos trabalhadores. A realização do encontro do Espaço Unidade de Ação também possibilitou a discussão da realização do Encontro Nacional de Educação, envolvendo entidades que ainda não participavam da organização e que, a partir de agora, assumirão esta bandeira em seus estados, para em agosto realizarmos um grande evento que discuta o projeto de educação pública para a classe trabalhadora”, explicou.

Calendário
A organização das manifestações começa efetivamente em abril e maio, com a realização de plenárias nos estados. Entre os dias 1º e 3 de maio, acontecerá o I Encontro de Atingidos por Megaeventos e Megaempreendimentos, em Belo Horizonte (MG). Haverá ainda o Dia Internacional contra as Remoções da Copa, marcado para 15 de maio. Confira abaixo o calendário.

- 22 de março: Encontro Nacional “Na Copa vai ter luta”.
- Abril e Maio: Realização dos encontros plenárias nos estados para organizar o calendário de lutas.
- Abril: Realização de um ato nacional contra a criminalização das lutas, dirigentes e ativistas, da população pobre e de periferia, vinculando ao aniversário dos 50 anos do golpe militar de 1964. Ampliar essa iniciativa para além dos movimentos sociais, procurando outras entidades como a OAB, ABI, Comissão Justiça e Paz, Comissões de Direitos Humanos etc.
- 28 de abril: Dia de luta e denúncia dos acidentes de trabalho.
- Abril e Maio: Jornada de lutas convocada por vários segmentos do movimento popular para defender o direito à cidade (moradia, transporte e mobilidade, saneamento etc.).
- 1º de maio: O Dia Internacional do Trabalhador/a será com a organização e participação em atos classistas.
- 1º a 3 de maio - I Encontro de Atingidos por Megaeventos e Megaempreendimentos (Belo Horizonte - MG).
- 15 de maio: Dia Internacional contra as Remoções da Copa.
- 12 de junho - Abertura da Jornada de Mobilizações “NA COPA VAI TER LUTA”, com grandes mobilizações populares em todas as grandes cidades do país.
- Período dos jogos da Copa: realização de manifestações nos estados conforme definição dos encontros e plenárias estaduais
- 15 e 16 de julho - Mobilizações contra a Cúpula dos BRICS (Fortaleza).
- 1º a 7 de setembro - Semana da Pátria e Grito dos/as Excluídos/as, com o lema: “Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos”.

* Com informações da CSP-Conlutas

Fonte: ANDES-SN

O Grupo de Trabalho de Política Agrária, Urbana e Ambiental (GTPAUA) da ADUFF convida os docentes para participarem de nossa próxima reunião, que acontecerá no dia 3 de abril (quinta-feira), às 14 horas, na sede da ADUFF.

A pauta da reunião é:

1 – Informes;

2 – Preparação para a reunião do GT PAUA do ANDES-SN;

3 – Semana da Reforma Agrária na UFF.

Sua presença é importante! Compareça!

Na próxima quinta-feira, dia 27 de março, mais uma assembleia geral dos docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF) será realizada. Em pauta, o debate sobre a possibilidade de uma greve da categoria no ano presente. No encontro, que acontece às 15h, no auditório do ICFH (Bloco O, sala 9), também será eleita a Comissão Eleitoral Local para as eleições da nova diretoria do ANDES-SN. Veja abaixo a pauta completa e participe!

Pautas:

1- INFORMES
2- GREVE DOCENTE 2014
3- ESCOLHA COMISSÃO ELEITORAL LOCAL – ELEIÇÕES DO ANDES-SN
4- OUTROS ASSUNTOS
Nesta quarta-feira, dia 19 de março, os docentes das Instituições Federais de Ensino (IFE) se unem às demais categorias do funcionalismo federal na construção do Dia Nacional de Mobilização. A data foi definida no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais e incluída no Plano de Lutas do setor das Federais, aprovado no 33º Congresso do ANDES-SN, realizado em fevereiro, em São Luis (MA). Em Assembleia Geral realizada na semana passada, os docentes da UFF decidiram fazer uma paralisação no dia 19, para fortalecer o Dia Nacional de Mobilização.
O movimento docente inicia o ano de 2014 buscando fortalecer a mobilização dos SPF e, em especial, dos professores, com o objetivo de exigir do governo federal e da reitoria melhorias em nossas condições de trabalho e em nossa carreira.
Confira os eixos da Campanha Unificada dos SPF
- Definição de data-base (1º de maio);
- Política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações;
- Cumprimento por parte do governo dos acordos e protocolo de intenções firmados;
- Contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores;
- Retirada por PL’s, MP’s, decretos contrários aos interesses dos servidores públicos;
- Paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas;
- Reajuste dos benefícios;
- Antecipação para 2014 da parcela de reajustes de 2015.
Pontos fundamentais da pauta específica dos docentes da UFF:
- Condições de trabalho e estudo com apresentação de cronograma para finalização de todas as obras
- ampliação da estrutura da UFF com salas de aula, laboratórios, biblioteca, restaurante universitário etc.
- Abertura de concurso público para professor e técnico administrativo
- Democratização da Universidade com conclusão da estatuinte
- Agilidade nos processos de progressão, reenquadramento, redistribuição, aposentadoria etc.
- Compromisso de não adesão à EBSERH
Atividades nesta quarta-feira, 19 de março:
- Ato no Campus do Valonguinho da UFF com panfletagem a partir das 9h
- Ato unificado dos Servidores Públicos Federais com o Fórum de Lutas do Rio de Janeiro, às 16 horas, na Candelária (passeata até a Cinelândia)

Na última sexta-feira, dia 14, a direção da ADUFF se reuniu com os professores do Colégio Universitário Geraldo Reis (COLUNI) aprovados no primeiro concurso para a carreira de Ensino Básico Técnico e Tecnológico – EBTT – da unidade acadêmica, realizado no final de 2013. Estavam presentes no encontro a presidente do sindicato, Eblin Farage, e o assessor jurídico da ADUFF, Carlos Boechat. Vinculado à UFF, o COLUNI atende à demanda de Educação Infantil e de Educação Básica na UFF e possibilita aos estudantes das licenciaturas um espaço de vivência da prática de ensino através de estágio supervisionado e projetos de Iniciação à Docência.

Já na primeira reunião, foram identificados problemas na formulação do concurso. O principal deles é que os professores mestres e doutores que acabaram de entrar na carreira de EBTT não estão recebendo a RT (Retribuição por Titulação) correspondente a sua titulação. Embora tenham sido orientados pela UFF a entrar com processo junto à Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) para obter o enquadramento correspondente à titulação, o sindicato avalia que esse encaminhamento está equivocado, já que não se trata de progressão e nem de promoção, mas sim de enquadrar o docente em sua respectiva titulação no ato da nomeação e posse.

Diante disso, o sindicato se comprometeu a fazer o diálogo entre professores do COLUNI e a administração da Universidade, a fim de resolver a questão com brevidade. A ADUFF continuará acompanhando o Colégio Universitário Geraldo Reis e realizando reuniões periódicas com seus docentes.

Assembleia Geral da ADUFF ocorrida nesta quinta-feira aprovou paralisação dos docentes da UFF para a próxima quarta-feira, dia 19 de março. Nesta data, acontece o Dia Nacional de Mobilização dos Servidores Públicos Federais. Haverá um ato público em Brasília, com representações das entidades nacionais, e também atividades descentralizadas nos estados. O 33º Congresso do ANDES-SN incluiu essa data no calendário de lutas dos docentes das Instituições Federais de Ensino (IFE) e indicou a realização de rodada de assembleias para deliberar em relação à paralisação. A Assembleia foi aberta com informes.

O primeiro informe foi a decisão dos técnicos-administrativos de entrarem em greve a partir desta segunda-feira, dia 17, por tempo indeterminado. Em seguida, foram dados informes sobre as greves dos docentes da UENF e dos trabalhadores do COMPERJ (Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro). Foi informado que as eleições do ANDES-Sn ocorrerão nos dias 13, 14 e 15 de maio, e que só uma chapa se inscreveu para participar do pleito. E, ainda, os andamentos dos trabalhados do Grupo de Trabalho de Políticas Educacionais e do Grupo de Trabalhos sobre História do Movimento Docente.

Em seguida, abriu-se um ponto de pauta único que englobava o Plano de Lutas das IFES e o indicativo de paralisação por ocasião do Dia Nacional de Mobilização dos Servidores Públicos Federais. Eblin Farage, presidente da ADUFF, afirmou que a diretoria defendia a paralisação no dia 19, mas que é necessário avaliar a disposição dos professores. “Para 2014, voltamos a discutir a necessidade de retomar ações mais intensas de mobilização da categoria. Entendemos que uma greve não pode ser deliberada pela direção, e sim construída politicamente a partir de um amplo processo de mobilização da categoria”, afirmou.

Deliberações

Após um longo debate foi aprovada a paralisação neste dia 19, e a construção de uma atividade interna na UFF, de manhã, e de um ato conjunto com as demais categorias dos Servidores Públicos Federais no centro do Rio de Janeiro, à tarde. Haverá uma reunião na sede da ADUFF nesta segunda, dia 17, às 14 horas, para a construção do ato na UFF. Na última semana de março haverá nova rodada de assembleias e nos dias 29 e 30 de março acontecerá reunião do Setor das Federais do ANDES-SN, para debater os próximos passos da mobilização relacionada ao Plano de Lutas aprovado no Congresso.

Panfletagem

Vejo o quadro com os horários de panfletagem e participe das mobilizações!

Local Dia da semana/horário
Valonguinho Terça, 14h
Gragoatá Terça, 16h
HUAP/Farmácia/Mequinho Terça, manhã

(8h-12h)

Engenharia Terça, 12h

Calendário Eleitoral da ADUFF

Foi incluído ainda um ponto de pauta para redefinir o calendário eleitoral da ADUFF, considerando que nenhuma chapa para a direção se inscreveu dentro do prazo (até dia 28 de fevereiro). 11 chapas se inscreveram para o Conselho de Representantes. O novo prazo para inscrição de chapas para a direção da ADUFF é dia 11 de abril. O prazo também foi prorrogado para inscrição de chapas para o Conselho de Representantes, de unidades que ainda não se inscreveram e também para as unidades que apresentaram nome apenas para titular, sendo necessário a indicação de um suplente. Foi ressaltado ainda que os candidatos ao Conselho de Representantes devem observar o Estatuto da ADUFF no que tange a incompatibilidade entre ser representante, diretor de unidade, chefe de departamento e coordenador de curso. As eleições ocorrerão simultaneamente ao processo eleitoral do ANDES-SN, nos dias 13, 14 e 15 de maio.

Após oito dias de greve, em pleno Carnaval, com um bloco que contou com a apoio e solidariedade de diversas categorias, os garis do Rio de Janeiro conquistaram uma grande vitória. Apesar do discurso da prefeitura, que se negava a negociar, e da postura da direção do sindicato, que tentava enfraquecer a própria greve, o movimento persistiu, com assembleias lotadas e manifestações massivos, conquistando um aumento salarial de 37%. Agora, os garis terão piso salarial de R$ 1.100, além de aumento também no valor do ticket refeição.

No dia 3 de março, em pleno Carnaval, a direção da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) anunciou a demissão de 300 garis que teoricamente seriam os que tinham aderido à greve.

Desde o primeiro momento da luta, a CSP-Conlutas apoiou incondicionalmente a greve dos trabalhadores da Comlurb. “Exigimos do prefeito de Eduardo Paes não só o atendimento de todas as reivindicações, mas também o abono dos dias da paralisação e que não ocorra nenhuma retaliação aos grevistas”, dizia nota emitida pela Central durante o Carnaval.

Neste domingo, dia 8, foi anunciado o acordo, em que, além do aumento salarial, foi aumentado o valor do ticket-refeição para R$ 20, e o anúncio de que nenhum dos grevistas seria demitida, teria ponto cortado, ou qualquer punição.

A greve dos garis, durante o Carnaval, chamou a atenção do mundo inteiro e entrou para a história, reafirmando que só a luta traz vitórias.

Atendendo à solicitação da Comissão dos Três Segmentos, o reitor Luiz Pedro Jutuca voltou atrás e suspendeu a sessão do Conselho Universitário (Consuni) marcada para deliberar sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Agendada para o dia 11 de março (terça-feira), a sessão foi apelidada de “Consuni de ressaca de carnaval” e recebeu duras críticas da comunidade acadêmica, pois passaria por cima dos compromissos assumidos pela reitoria com as entidades de classe e estudantil.
Em audiência realizada na manhã dessa segunda-feira (10), a reitoria informou que atenderia a solicitação encaminhada pela Comissão dos Três Segmentos de não realizar a sessão do Consuni e assumiu novo compromisso de não colocar o assunto em pauta no decorrer de uma possível greve dos funcionários da universidade. O reitor disse ainda que, na reunião marcada para o dia 13 com o Ministério Público Federal, cobrará mais concursos do governo e que “estamos todos do mesmo lado em defesa da universidade pública”. Por fim, reafirmou o compromisso da sua ida e da Comissão dos Três Segmentos ao Ministério da Educação em Brasília para cobrar soluções pro HUGG.
Com a decisão pela suspensão, o movimento de resistência na Unirio consegue a sua segunda vitória recente contra a Ebserh. Em dezembro, a comunidade acadêmica mobilizada conseguiu barrar o “Consuni de Natal”, marcado na última semana letiva do ano.

Fonte: Adunirio

Página 175 de 208