Nesta quinta-feira, dia 17, os metalúrgicos do Estaleiro Mauá, em Niterói, paralisaram mais uma vez as atividades, em função de não terem recebido o pagamento da PLR (Participação nos Lucros). Diretores do sindicato foram ao estaleiro e houve confronto. Depois disso, alguns trabalhadores deixaram o estaleiro.

Nesta sexta-feira, dia, às 6 horas da manhã, haverá assembleia na porta do Estaleiro Mauá. Convocamos movimentos e entidades de Niterói a se somarem a mais esse importante momento da luta dos trabalhadores de nossa cidade e nosso estado, comparecendo à assembleia, para manifestar nossa solidariedade.

Provavelmente, ainda nessa sexta, os metalúrgicos devem ir até o Fórum de Justiça de Niterói, para entregar um abaixo-assinado pela realização imediata de eleições do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí. O abaixo-assinado já conta com mais de 3 mil assinaturas. A diretoria do sindicato auto-prorrogou a duração do mandato até março de 2016.

Depois de mais de 50 mil pessoas participarem de um grande ato em solidariedade aos trabalhadores da rede municipal e estadual de educação do Rio de Janeiro, em greve há mais de dois meses, na segunda-feira passada (07), os docentes voltam às ruas nesta terça-feira (15), Dia do Professor, em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade, pela valorização profissional e pela reabertura das negociações entre os governos municipal e estadual e os professores grevistas.

Por enquanto, apesar das grandes mobilizações promovidas pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE-RJ), que contaram com grande apoio da população carioca, Eduardo Paes e Sérgio Cabral só responderam com truculência e desrespeito aos profissionais de educação, tentando empurrar goela abaixo um Plano de Cargos e Salários que nem sequer foi discutido com a categoria.

Marcado para as 17h, o ato partirá da Candelária, em direção à Cinelândia. Às 16h, os docentes das IFES e as sessões sindicais ligadas ao Andes-SN se concentrarão na Praça XV, onde formarão uma grande coluna da educação para se incorporarem à marcha.

Por entender a importância de fortalecer a mobilização dos professores e acreditar que só a luta arranca direitos e conquistas, a direção da ADUFF convida todos os docentes a participarem do ato nesta terça-feira, que comemora o nosso dia! Nos vemos nas ruas!

Nesta sexta-feira, dia 11 de outubro, o GT de História do Movimento Docente se reúne, às 14h, no auditório da ADUFF para debater o projeto Memória sobre a Ditadura, que tem como objetivo encaminhar a investigação acerca das medidas repressivas sofridas pela comunidade da UFF no período da ditadura civil-militar.

A participação dos professores será importante no processo de investigação, estudo e elaboração de um material contendo os resultados do trabalho. Compareça!

Na noite desta segunda-feira (07) milhares de pessoas saíram às ruas do Rio de Janeiro para apoiar o protesto dos professores estaduais e municipais, que lutam por melhores estruturas no plano de carreira e condições de trabalho, e foram violentamente reprimidos pela truculência dos governos de Sérgio Cabral e Eduardo Paes.

O ato foi o maior desde as manifestações da chamada “jornada de junho”. Estimativas do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE) dão conta de que mais de 50 mil pessoas participaram do protesto que saiu da Candelária em direção à Cinelândia.

Os professores do Rio estão em greve desde o dia 8 de agosto. O governo manteve a proposta de reajuste salarial de 5% acima da inflação em 2014, seguido de 6% em maio de 2015 e 7,69% até 2023. A categoria, porém, decidiu continuar com a paralisação em assembleia no dia 4 de outubro, reivindicando que o primeiro reajuste seja efetuado até, no máximo, o início do ano que vem.

Os docentes também são contra o Plano de Carreira criado por Eduardo Paes sem dialogar com a categoria, e aprovado na Câmara sobre forte repressão da Polícia aos manifestantes contrários ao projeto, no dia 1 de outubro, que estabeleceu, entre outras coisas, reajuste de apenas 8% no salário ao passo que a carga horária dos professores aumentou em 30%.A pauta dos professores passa também pelo fim da lógica do professor polivalente e da meritocracia, o que estimula a aprovação automática. Há estimativas de que a greve conta com uma aderência de 81% das escolas da rede municipal.

Nova manifestação

Um novo ato já está sendo convocado através das redes sociais para a próxima terça-feira, dia 15 de outubro, com concentração na Candelária, a partir das 17h. O link da convocatória é este: https://www.facebook.com/events/630352150349683/?notif_t=plan_user_invited

Foto: Brasil de Fato

A ADUFF – SSind vem por meio desta manifestar todo seu apoio e solidariedade à luta dos profissionais da educação da rede estadual do Rio de Janeiro e das redes municipais da capital e de Niterói. Esses profissionais estão em greve em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade e, têm tido suas duramente reprimidas por parte dos governos estadual e municipais.

A proposta de plano de carreira apresentada pelo prefeito Eduardo Paes não contempla os anseios da categoria, e a prefeitura se negou a dialogar e negociar, da mesma forma como Dilma fez diante da greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino em 2012. Diante da intensificação das mobilizações dos profissionais da educação, que tem levado dezenas de milhares às ruas do Rio, os governantes optaram por utilizar seu aparato repressivo.

Isso mostra que esse governos representam o mesmo projeto político, e não hesitam em atacar uma concepção de educação pública, gratuita e de qualidade, impondo um modelo de educação mercantilizado e excludente, associado à precarização das condições de trabalho.

A história nos mostra que só a luta traz vitória. Seguiremos juntos na luta!

A ADUFF – SSind participará de algumas reuniões organizadas pela administração da UFF com os docentes em estágio probatório que acontecerão ao longo dos próximos meses, intituladas "Docentes em estágio probatório: carreira e outros saberes". Ao tomar conhecimento das reuniões, a diretoria da ADUFF emitiu ofício à reitoria, solicitando espaço para apresentar aos docentes recém-ingressos o sindicato como espaço de organização política e de reivindicação da categoria e distribuir material sobre a entidade.

Segundo a Coordenação de Pessoal Docente (CPD) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe) as reuniões seguem determinação da Lei 12.772, segundo a qual “é necessário que os docentes em estágio probatório participem de eventos e cursos sobre direitos e deveres relacionados à sua atividade laborativa, além de outras avaliações a serem realizadas durante o referido estágio”.

Já estão agendadas três reuniões pela CPD/Progepe. Os encontros ocorrerão das 9h às 17h, com intervalo para almoço das 12h às 14h. O primeiro encontro será promovido no dia 8 de outubro, no auditório Macunaíma do Instituto de Letras, Campus do Gragoatá, Bloco B, Niterói. O segundo ocorrerá em 19 de novembro, no auditório da Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda. O terceiro será realizado no dia 10 de dezembro no Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional de Campos dos Goytacazes.