O enfrentamento a todo tipo de desigualdade, opressão e injustiça marcou 2023 na Aduff-SSind, quando completou o primeiro ano da gestão "Democracia, Autonomia e Luta por Direitos". A pauta deve ser mantida em 2024.
O compromisso com as lutas sociais e com um sindicato classista fez com que a bandeira da entidade tremulasse, por mais um ano, em atos de ruas, eventos, espaços de discussão, de debate e de elaboração de ações e políticas junto dos movimentos populares e sociais.
Para a presidente da Aduff-SSind, Maria Cecília de Castro, um sindicato classista é aquele que defende a centralidade da luta contra o capitalismo e as políticas neoliberais, sem ignorar as especificidades da classe, “com todas as opressões que lhe afetam e com todas as interseccionalidade e os atravessamentos que a caracterizam e a constituem como classe”.
No decorrer do ano, a diretoria da Aduff e as e os docentes deste sindicato estiveram na construção da luta feminista e antirracista, em Niterói, e nos campi fora da sede. Construíram junto com o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) atividades na luta por direitos, por moradia e pela reforma agrária popular.
Ombrearam com o Grupo Tortura Nunca Mais e com os movimentos de favela pelo fim das torturas, chacinas e por memória, verdade e justiça. Foram às ruas gritar contra o Marco Temporal e o genocídio dos povos indígenas brasileiros. E contra o massacre do povo palestino que faz de Gaza cemitério de crianças.
“A classe é diversa, mas não é dispersa, como diz o Andes-SN. É nessa perspectiva que a gente entende a importância de nos unificarmos, com todas as nossas diferenças e diversidades, numa luta maior contra o capitalismo que oprime, que mata e que assola a nossa classe. Essa união e esse entendimento são fundamentais para as transformações que a gente luta e deseja. Seguiremos nas ruas em 2024, convocando sempre docentes e toda a comunidade universitária da UFF a caminhar conosco pelo fim das desigualdades, opressões e injustiças”, finaliza a docente.
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Da Redação da Aduff
Por Lara Abib