Abr
11
2016

No Dia Mundial da Saúde, ato defende fim de modelos que privatizam gestão

Manifestação no Rio teve duras críticas à transferência da gestão de hospitais públicos para organizações sociais e Ebserh
DA REDAÇÃO DA ADUFF
No Dia Mundial da Saúde, servidores e estudantes, em sua maioria, mas também trabalhadores de outras áreas, promoveram manifestação pela manhã no Rio, na qual defenderam a imediata suspensão da implantação de todos os novos modelos de gestão da rede hospitalar pública que terceirizam e privatizam o setor.
O protesto convocado pelo Fórum de Saúde, com apoio de sindicatos e outras entidades da sociedade civil, realizado na quinta-feira (7), teve como ponto de encontro a estátua do Bellini, no Maracanã. De lá, os manifestantes – boa parte participando da greve dos servidores estaduais – caminharam até o Hospital Universitário Antonio Pedro, da Uerj, em Vila Isabel.
A ameaça e a suspeita de que a administração do hospital articula parcerias com organizações sociais foi denunciada. "Estão sujando o nome do hospital fazendo ligação com essas organizações criminosas", disse Cintia Teixeira, nutricionista na unidade e da coordenação do Fórum de Saúde da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular). "É uma política criminosa do PMDB. A saúde federal também está sofrendo com a ameaça da privatização. Está colocada a entrada da Ebserh em sete hospitais federais do Rio de Janeiro", disse a servidora, que convidou os presentes a participar de nova manifestação contra a privatização da saúde convocada para o dia 14 de abril, a partir das 9 horas, em frente ao Hospital Federal dos Servidores do Estado.
O ato reuniu cerca de 150 pessoas e recebeu apoio de transeuntes e de parcela dos moradores do bairro, que acenavam das sacadas dos prédios, enquanto os manifestantes defendiam a saída de Luiz Fernando Pezão (PMDB) do governo.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho