Abr
12
2024

Vídeo: professora Luciana Collier defende construir a greve na UFF: pra não deixar o pior acontecer

Com esse vídeo gravado pela professora Luciana Collier, a Imprensa da Aduff inicia a série "Por que é preciso construir a greve?", divulgado às vésperas de mais uma semana de mobilizações na universidade, que terá paralisação por 24h no dia 15 de abril (segunda) e nova assembleia geral docente, descentralizada e simultânea, na quinta-feira (18)  

 

A professora Luciana Coiller fala na assembleia que debateu a construção da greve, no dia 9 de abril A professora Luciana Coiller fala na assembleia que debateu a construção da greve, no dia 9 de abril / Luiz Fernando Nabuco/Aduff

Neste vídeo, a professora Luciana Collier, do Coluni/UFF, defende a necessidade de se construir e deflagrar a greve também na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Fazendo uma releitura do poema "No Caminho, com Maiakovski", Luciana busca fazer um alerta para a urgência de uma forte reação e para o risco que pode representar ser indiferente ao que hoje ocorre nas universidades públicas federais.

No depoimento, aborda aspectos relacionados a recursos públicos orçamentários, infraestrutura, assistência estudantil, verbas para pesquisa e valorização de pessoal.

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"Cortaram 50% dos investimentos da universidades, mas o prédio onde trabalho foi inaugurado recentemente e o laboratório recebe financiamento do CNPq, então não fez muita diferença para mim", recita, percorrendo caminhos, reais ou imaginados, que, ao final, podem levar à privatização das instituições de ensino públicas.  

"Os fatos que usei aqui, alguns deles, fictícios, podem acontecer. Por isso nós precisamos de uma greve forte e unificada já", defende, com forte ênfase, ao final.

A greve nacional por tempo indeterminado começa nesta segunda-feira, dia 15 de abril de 2024. A deliberação foi confirmada na reunião setorial do Andes-Sindicato Nacional, após uma rodada de assembleias nas quais a maioria delas aprovou o indicativo de greve. Com isso, a greve nacional começa esta semana - enquanto a construção do movimento paredista nas universidades nas quais a categoria docente não deliberou pela adesão deve continuar.

Na assembleia na UFF, a categoria aprovou, por maioria, numa votação disputada e dividida, rejeitar a entrada na greve nesta data, parar por 24 horas na segunda (15) e seguir construindo a greve na universidade. 

Aprovou ainda a realização de nova assembleia no dia 18 de abril, quinta-feira, na qual o resultado da reunião setorial deve estar em pauta. A assembleia será descentralizada e simultânea, a partir das 14h30min. 

A mesa central de coordenação da assembleia será em Niterói, instalada na Quadra do Coluni - e haverá mesas instaladas nos campi fora da sede de seis cidades.   

A paralisação de 24 horas desta quinta-feira (15) teve como atividades rodas de conversa, debates e outros eventos de mobilização.

Confira abaixo os locais da assembleia 

Niterói - Quadra do Coluni (Colégio Universitário Geraldo Reis) 
Angra - Auditório do IEAR
Campos - Auditório
Friburgo - Auditório ISNF
Pádua - Auditório INFES
Rio das Ostras - Auditório ICT
Volta Redonda - Sala Multimídia 303B

Da Redação da Aduff
Por Hélcio Lourenço Filho
(atualizada em 17/4/2024, parar registrar a paralisação e os locais da assembleia)

A professora Luciana Coiller fala na assembleia que debateu a construção da greve, no dia 9 de abril A professora Luciana Coiller fala na assembleia que debateu a construção da greve, no dia 9 de abril / Luiz Fernando Nabuco/Aduff