Fev
27
2024

42º Congresso do Andes-SN começa com 626 docentes para 5 dias de debates e deliberações

Delegação da Aduff-SSind participa do Congresso, que reúne representantes das seções sindicais de todas as regiões do país em Fortaleza, no Ceará. De 26 de fevereiro a 1o de março de 2024, categoria definirá posicionamentos e ações a serem encaminhadas pelo Sindicato Nacional dos Docentes no próximo período.

Com mais de 600 docentes, começou, na manhã da segunda-feira (26), o 42º Congresso do Andes-SN. A Aduff-SSind participa, com uma delegação eleita em assembleia geral da categoria e que defenderá posicionamentos definidos coletiva e consensualmente no seminário preparatório ao evento. 

Instância máxima deliberativa da categoria docente, o evento segue até 1º de março, no Centro de Convivência do campus Pici da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza. Este ano, a universidade completa 70 anos de existência.

Sob o tema central “Reverter as contrarreformas, em defesa da educação, dos serviços públicos, das liberdades democráticas e direitos sociais”, o 42º Congresso irá debater e deliberar sobre posicionamentos, resoluções e lutas da categoria para o próximo período. 

Campanha salarial e a reestruturação das Carreiras, a defesa das instituições públicas de ensino superior e a recomposição dos orçamentos do setor, combate às opressões, a organização, a autonomia sindical e a atuação da entidade diante do atual cenário político e social são alguns dos temas que serão abordados ao longo dos seis dias do evento. 

A abertura do congresso teve a presença de diversas entidades sindicais, coletivos e movimentos sindicais, que destacaram a luta da classe trabalhadora contra o desmonte do Estado. 

O presidente do Andes-SN, Gustavo Seferian, saudou a Associação de Docentes da Universidade Federal do Ceará (Adufc - Seção Sindical do Andes-SN), organizadora do evento. Seferian reafirmou os desafios do Sindicato Nacional em defesa das liberdades democráticas, do serviço públicos, das instituições públicas de ensino e do trabalho docente.

 Mesa de abertura 

Compuseram a mesa de abertura, além do presidente, as seguintes dirigentes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior: Francieli Rebelatto, secretária-geral; Jennifer Susan Webb, 1º tesoureira; e Leticia Nascimento, 2º vice-presidenta da Regional Nordeste I do Andes-SN. A Adufc SSind foi representada por Irenísia Torres de Oliveira, presidenta da da entidade.

Participaram ainda uma série de convidados. Os representantes de movimentos estudantis foram Dandahra Cavalcante, do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFC); Raiane Alencar Silva, da União Nacional dos Estudantes (UNE); e Adriane Nunes, da Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet).

Entidades sindicais parceiras da Educação e dos serviços públicos estiveram presentes com Artemis Martins, da coordenação-geral do Sinasefe; Maria Lucineide dos Santos, da Fasubra, a federação dos técnicos das instituições de ensino superior; Kellynia Farias, diretora da Federação dos Trabalhadores (as) no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce); Zuleide Queiroz, do Fórum em Defesa dos Serviços Públicos; e Wagner Pires, Sintufce.

Pelos movimentos populares e sociais, participaram da mesa de abertura Edna Carla Souza, do Movimento Mães da Periferia; Pedro D’Andrea, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM); Gene Santos, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Ceará; e Daniela Silva, do Movimento Negro Unificado.

O reitor da Universidade Federal do Ceará, professor Custódio Almeida, também participou da mesa de abertura, que teve referências à resistência aos anos de intervenção na Reitoria durante o governo Bolsonaro. O então presidente nomeou, em 2019, José Cândido Lustosa Bittencourt de Albuquerque para a Reitoria à revelia da vontade da comunidade universitária.

Andes-SN, 43

A cerimônia de abertura do congresso teve ainda a apresentação do grupo musical Maracatu Solar, simbolizando a resistência do povo negro com a musicalidade dos tambores, a herança da África e a perspectiva da religiosidade.

Ao final da Plenária de Abertura, o presidente do Sindicato Nacional ressaltou a importância dos espaços deliberativos do Andes-SN, para firmar resoluções e determinar as agendas de luta. Disse que, com seus 43 anos, o Sindicato Nacional se firmou como uma ferramenta de luta imprescindível. As diretrizes e posicionamentos para as ações a serem encaminhadas por essa entidade no próximo período serão definidas ao longo destes seis dias de debates e deliberações.

Da Redação da Aduff, com base em informações do Andes-SN