Professores e professoras presentes na assembleia também reafirmaram importância de manter unidade com os servidores públicos para avançar nas negociações da Campanha Salarial Unificada.
Convocada emergencialmente para deliberar sobre a resposta à pauta salarial dada pelo governo federal, a assembleia geral das e dos docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF) decidiu pela rejeição à proposta do governo.
Além das críticas ao conteúdo da proposta, considerada “insuficiente, desrespeitosa e inaceitável” - que sequer garante o reajuste salarial em 2024 e a isonomia entre aposentados e ativos -, as e os presentes também criticaram o período em que a devolutiva do governo às reivindicações dos servidores públicos federais foi apresentada. No dia 21 de dezembro, período de final de ano, de recesso e de férias nas universidades públicas.
Em assembleia que aconteceu na tarde desta quinta-feira, 25 de janeiro, de forma híbrida (presencialmente na sede da Aduff e por videoconferência), docentes destacaram que os servidores públicos federais estão em campanha salarial desde janeiro de 2023. Ou seja, há um ano.
Avaliaram que a apresentação de uma devolutiva do governo justamente no final de 2023 foi intencional para dificultar a mobilização, o diálogo e a articulação interna das categorias e do conjunto do funcionalismo, que constrõem uma campanha salarial unificada.
Por isso, professores e professoras presentes na assembleia frisaram a importância de continuar as negociações em unidade com o conjunto do funcionalismo público federal, no âmbito do Fonasefe, e de avançar no fortalecimento da mobilização interna, com a ampliação do debate da campanha salarial nas universidades.
As deliberações da assembleia geral de docentes da UFF serão levadas à reunião do setor das federais do Andes-SN, que acontece no sábado (27), em Brasília. Foi o Sindicato Nacional que recomendou às seções sindicais que realizassem, nesta semana de 22 a 26 de janeiro, uma rodada de assembleias nas bases para a categoria avaliar a proposta do governo à pauta salarial dos servidores públicos federais.
Da Redação da Aduff, por Lara Abib
