A Aduff-SSind esteve no III Seminário Nacional Integrado do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe para as Questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCGEDS) do ANDES-SN, que aconteceu em São Cristóvão (Sergipe), entre os dias 23 e 26 de novembro. Os docentes Sérgio Aboud (Coluni) e Maria Cecília de Castro (Coluni), presidente da seção sindical, participaram do evento, que cumpre uma deliberação do 41º Congresso do ANDES-SN. Sérgio e Cecília compõem o GTPCGEDS da Aduff e foram escolhidos pelos integrantes do grupo para representá-los na atividade nacional.
O seminário integrado do GTPCGEDS foi composto pelo V Seminário Nacional de Mulheres; pelo IV Seminário de Diversidade Sexual e pelo V Seminário Nacional de Reparação e Ações Afirmativas do Sindicato Nacional. Houve ainda o I Seminário Nacional sobre Abolicionismos Penais, Poder Punitivo e Sistema de Justiça Criminal.
De acordo com Maria Cecília de Castro, a atividade foi muito importante e representou uma possibilidade de trocas com docentes de 22 seções sindicais do país, da Diretoria Nacional e, ainda, convidadas e convidados que se propuseram a debater temas de interesse à categoria como o abolicionismo penal, reparação e ações afirmativas e as lutas contra o capacitismo, racismo, machismo, LGBTQIAP+fobia e o anticiganismo.
"Foi um final de semana de discussões intensas, com várias pautas que são importantes para o GT e para a categoria. As mesas abordaram a necessidade de cotas em concursos públicos para docentes negros na Universidade; a luta feminista, com destaque para o debate sobre assédio e a violência de gênero; o combate ao capacitismo – com muito reconhecimento ao legado da professora Marinalva Oliveira", explicou Cecília. Marinalva, ex-presidente do Andes-SN (2012-2014) e docente na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), faleceu no último dia 27 de outubro. Era uma referência na militância contra todos os tipos de opressão e, em especial, pelo direito das pessoas com deficiência.
A presidente da Aduff também mencionou a importância de debater o abolicionismo penal e ainda as pautas específicas de outras populações invisibilizadas, como as dos movimentos indígena, cigano e LGBTQIAPN+ (população lésbica, gay, bissexual, transexual, travesti, transgênero, queer, intersexo ou agênero e assexuais).
"Retornamos com o desafio de levar o debate a nossa base, considerando os enfrentamentos que precisamos fazer. Queremos repercutir na Aduff e fazer com que essas opressões sejam discutidas e combatidas na nossa Universidade", considerou Cecília.
Da Redação da Aduff
Por Aline Pereira, com informações do Andes-SN
Foto: Imprensa do Andes-SN
