Nov
08
2023

Em meio à jornada de mobilização, governo confirma rodada da mesa de negociação para o dia 16

Por respostas e negociação pra valer, servidoras e servidores federais fazem desta quarta (8) um dia de paralisações e protestos. Docentes da UFF, que aprovaram parar por 24h, participam e devem comparecer às atividades de mobilização.

A jornada nacional de mobilização das servidoras e servidores públicos federais entra no segundo dia, nesta quarta-feira (8), com atos e paralisações.

No Rio, a manifestação central será no Centro da cidade, no Buraco do Lume, a partir das 16 horas. Em Niterói, haverá concentração a partir das 15 horas, nas Barcas, para ida conjunta ao protesto na capital fluminense. 

O ato defenderá a educação pública e gratuita, a valorização de servidores e servidoras, a revogação do Novo Ensino Médio e da BNC-Formação e o arquivamento da proposta de reforma administrativa.

Esta quarta-feira, 8 de novembro de 2023, é o principal dia da semana de mobilização da campanha salarial unificada dos servidores e servidoras públicas federais, convocada pelas entidades sindicais nacionais.

Na terça-feira (7), primeiro dia da jornada, o Fórum das Entidades Sindicais Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), do qual a Aduff e o Andes-SN participam, realizou uma plenária nacional da categoria, com objetivo de articular a continuidade desta luta. 

Os representantes sindicais relataram que, em meio à semana de protestos, o Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos confirmou uma rodada de negociação para o dia 16 de novembro.

"Esses dois dias foram um acerto muito importante essa jornada de luta que estamos realizando, principalmente porque garantiu a convocação da mesa nacional de negociação permanente para o dia 16. Esse era o nosso objetivo", disse, durante a plenária, a professora Raquel Dias, que ocupa a presidência do Andes-SN, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.

Vídeo da Plenária do Fonasefe: momento em que a presidenta do Andes-SN, Raquel Dias, fala no evento

"Quando definimos a ideia [dessa jornada], era exatamente para forçar o governo a marcar a mesa de negociação e conseguimos que o governo fizesse a convocação da mesa de negociação para o dia 16", disse a docente, falando da sede do Andes-SN, em Brasília, a face presencial da Plenária, simultaneamente realizada por vídeo.

A presidenta do Andes-SN ressalta que, embora isso tenha sido um êxito desta jornada, não significa que o governo dará as respostas à pauta de reivindicações - que inclui a exigência de recomposição das perdas salariais, mesmo que de forma parcelada. "Por isso, é fundamental manter a mobilização para que a gente tenha uma resposta efetiva na mesa de negociação do dia 16", afirmou Raquel Dias.

Entre os docentes, segundo cálculos do Dieese, é necessário um reajuste de quase 40% para restabelecer o valor dos salários que constavam nos contracheques no final de 2010.

A seguir, links para outros textos da cobertura em andamento da mobilização produzidos pela Redação da Aduff:

> Na UFF, tanto docentes quanto técnicos fazem paralisação neste dia de mobilização nacional que exige do governo federal a reposição das perdas salariais e negociação real;

> Haverá atos públicos no Rio, Brasília e em vários estados. No Rio, ato começa às 16h, no Buraco do Lume: em defesa da Educação pública, revoga NEM e pelo arquivamento da reforma administrativa;

> Panfletagem, no Gragoatá, convocou para o ato e paralisação;

> Na UFF Rio das Ostras, Aula Pública a partir das 13h;

> Docentes da UFF Campos e da Uenf fazem panfletagem conjunta às 15h, no Pelourinho;

> Vídeo do Fonasefe da Plenária nacional, na sede do Andes-SN e por videoconferência, que debateu continuidade da luta.

Da Redação da Aduff
Por Hélcio Lourenço Filho

 

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