Desde que eleito, em 2018, o presidente Jair Bolsonaro tem dificultado a vida da classe trabalhadora, retirando direitos e conduzindo uma política econômica desastrosa que onera o custo de vida da população e reduz a oferta de serviços públicos de qualidade, entre eles Saúde, Seguridade Social e Educação.
Jornais de ampla circulação informam que a inflação em abril tem o seu pior índice para o mês desde 1995, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Quem tem o "privilégio" de fazer ao menos três refeições por dia está com dificuldades para comprar alimentos da cesta básica, que, no Rio de Janeiro, é de aproximadamente R$680.
Enquanto isso, o preço médio da gasolina subiu pela segunda semana consecutiva neste mês, chegando a mais de $7,50 por litro em alguns postos, sobretudo nas grandes capitais.
A alta de preços no país é uma das tragédias impostas pelo governo afundado em escândalos de corrupção, envolvendo o presidente, os filhos dele que atuam no Legislativo, Ministros e aliados de palanque.
É também o governo que se orgulha da estupidez e que desafia os demais poderes da República para desestabilizar a democracia, incitando o ódio aos seus opositores.
Em quase quatros anos de gestão, Jair Bolsonaro exaltou torturadores, negou a ciência e se omitiu no combate à disseminação da covid-19 no Brasil, na contramão do que faziam as lideranças de outros países. O presidente boicotou o lockdown, espalhou fake news para escamotear a gravidade da doença que ceifou a vida de cerca de 663 mil pessoas, dificultou e atrasou o processo de vacinação dos brasileiros e das brasileiras, e insistiu que o vírus seria combatido por meio de um remédio para eliminar piolho e lombriga.
Ao mesmo tempo, o governo tem sustentado uma política econômica que consequentemente produziu 12 milhões de brasileiros desempregados e 4,7 milhões de desalentados, reduziu sistematicamente os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras do país, que cada vez mais estão atuando na informalidade, sem qualquer proteção legal.
Para demonstrar a insatisfação do proletariado com o governo da inflação, da fome e da morte, no domingo 1º de maio, a Aduff convida para o ato que haverá no Aterro do Flamengo (na altura da Rua Silveira Martins), a partir das 10h. A manifestação é organizada por diversas centrais sindicais, entre elas a CSP-Conlutas, a qual o ANDES - Sindicato Nacional é filiado.
Outros protestos acontecerão nas principais cidades do país, marcando que 1º de maio é dia de luta do trabalhador e da trabalhadora por direitos e por uma vida digna.
DA REDAÇÃO DA ADUFF | Aline Pereira
