DA REDAÇÃO DA ADUFF
A professora Gelta Ramos Xavier, diretora da Aduff, afirma que o desmonte dos serviços públicos e dos direitos sociais e trabalhistas no Brasil passa pelos ataques sistemáticos à educação pública. “O desmonte passa pela educação e essa não é uma luta que se estabelece hoje”, disse à reportagem conjunta da TV Aduff e do Sindscope, que cobriu o ato “Bolsonaro Nunca Mais”, no Centro do Rio de Janeiro, realizado no dia 9 de abril de 2022.
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Gelta menciona a destruição do currículo do ensino médio e as grandes perdas dos trabalhadores do setor. E lembra que esta intervenção federal nos currículos já aconteceu nos anos 70, quando retiraram sociologia e filosofia e criaram a Moral e Cívica e OSPB, Organização Social e Política Brasileira.
A professora defendeu a importância de estar nas ruas, “denunciando, fazendo estas gravações, multiplicando as informações entre nossos colegas.” E conclui: “não podemos abandonar essas pautas, o Fora Bolsonaro, a defesa da saúde, a defesa da alimentação, o passe livre para os estudantes, o ingresso na escola pública, uma escola pública de qualidade, laica e socialmente referenciada.”
A dirigente da Aduff também destacou a semana de mobilizações em Niterói. Na segunda-feira (4), teve ato na frente da prefeitura de Niterói. Na quinta-feira (7), em frente ao Hospital Antônio Pedro (HUAP): “Foram atos importantíssimos na medida em que mobilizaram um grupo da categoria de trabalhadores da saúde (municipal) que está sendo dispensado, que está indo para o desemprego e na frente do Antônio Pedro nós denunciamos o que tem sido, no âmbito do serviço federal, a privatização do Hospital Universitário Antônio Pedro. Denunciamos os problemas do serviço público federal, especialmente na UFF.”
Nova manifestação conjunta em Niterói está sendo organizada para o dia 28 de abril, pela manhã, na qual se contestará a carestia e se defenderá o direito à saúde, à educação e à moradia.