Nov
11
2016

Ato unificado na UFF afirma que PEC 55 é um perigo para a Educação Pública

Apesar das divergências políticas, sindicatos e reitoria constituíram, a partir desse ato, unidade inédita para frear a "PEC do fim do mundo"

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Foto: Luiz Fernando Nabuco

O futuro da educação, das universidades públicas em geral e da UFF em particular corre grave perigo caso a PEC 55 (ex-PEC 241) seja aprovada e implementada. Foi o que afirmaram os participantes do ato que reuniu diversos setores da comunidade acadêmica da Universidade Federal Fluminense na tarde desta sexta-feira (11), na quadra da Educação Física, no campus do Gragoatá, em Niterói. Cerca de duzentas pessoas participaram da manifestação convocada pela Aduff-SSind, pelo Sintuff e que contou com a presença do reitor da UFF, Sidney Mello.

O presidente da Aduff-SSind, Gustavo Gomes, disse que a universidade pública e gratuita pode não sobreviver à PEC 241, que congela o orçamento da União por 20 anos – mas mantém total liberdade para despesas com juros e amortizações das dívidas públicas.

A unidade inédita constituída a partir deste ato – apesar das muitas diferenças políticas, que não deixaram de ser ressaltadas, foi saudada como uma necessidade que a realidade impõe aos diversos segmentos da universidade.

Depois do ato, os manifestantes seguiram em direção as Barcas, para atravessar a Baía de Guanabara e participar da passeata unificada dos movimentos sindicais, sociais e dos estudantes contra a proposta de emenda constitucional. O ato “Nem a PEC do Temer, nem os Cortes do Pezão”, que acontece a partir das 17h, na Candelária,  marca o dia nacional de protestos no Rio. Desde o início da manhã, paralisações e manifestações ocorrem em dezenas de cidades do país.