Sexta-feira (11) é dia de paralisação docente na UFF. A data é um dia de mobilização nacional contra a PEC 241 (atual PEC 55, no Senado) e os inúmeros retrocessos orquestrados pelo governo ilegítimo de Michel Temer, com o apoio do Congresso Nacional e do Judiciário brasileiro. Se aprovada, a proposta de emenda à Constituição que congela os orçamentos públicos federais pelos próximos 20 anos significará a redução do financiamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas universidades públicas brasileiras. De acordo com dados divulgados pela Reitoria da Universidade Federal Fluminense (UFF), se os efeitos da PEC já estivessem em curso desde 2006, a UFF teria perdido, na última década, o equivalente a R$ 810 milhões em investimentos. A paralisação é uma deliberação da assembleia da categoria, realizada no dia 3 de novembro. Os docentes da UFRJ, da Unirio, da UERJ e da UFRRJ também aderiram à paralisação. A educação pública e as universidades federais enfrentam a sua maior ameaça. Confira abaixo a agenda de atividades de paralisação e mobilização na UFF e participe!
> Niterói
14h - 1° Ato Unificado na UFF Contra a PEC 241 (55), na quadra de esportes da Educação Física, no campus do Gragoatá. Atividade é construída pelos sindicatos e entidades do movimento dos trabalhadores da UFF, estudantes e a administração da universidade. Saiba mais em: https://www.facebook.com/events/174185813043245/
> Rio de Janeiro
17h- Ato “Nem a PEC do Temer, nem os Cortes do Pezão” - no Rio de Janeiro, ativistas, sindicatos e centrais sindicais, movimentos sociais e juventude se concentram, na Candelária contra a PEC 241, o pacote de austeridade do governo estadual e demais propostas que retiram direito dos trabalhadores e precarizam os serviços públicos no Brasil. A comunidade acadêmica da UFF em Niterói se somará à manifestação, após o ato na Educação Física. Saiba mais em: https://www.facebook.com/events/195199647553985/
> Rio das Ostras
15h - Em Rio das Ostras, docentes, técnicos e estudantes realizam ato contra a PEC 241 pelas ruas da cidade. A concentração está marcada para às 15h, no campus da universidade.
> Campos dos Goytacazes
11h - Rodas de conversa na tenda da universidade, com o tema “Ação Coletiva Frente às Medidas de Ajuste e Repressão”. A primeira atividade é coordenada pela Profa. Maria do Socorro Bezerra, junto da turma do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, Ambiente e Políticas Públicas.
17h - Ato de Rua, saindo do campus da universidade, em direção à Pelinca. Manifestação organizada pelo Sepe, entidades e movimentos sociais de Campos de Goytacazes.
> Nova Friburgo
18h – Debate “Para onde vai a Educação”, organizado em conjunto com o SEPE, Sinpro e a OAB. Na sede da OAB, em Friburgo (Praça Getúlio Vargas 89). Saiba mais em: https://www.facebook.com/events/228295620916924/
> Pádua
17h – Exibição do filme “Dívida Pública Brasileira, a Soberania na Corda Bamba” e roda de conversa sobre o tema, na ocupação estudantil da UFF-Pádua.
> Angra dos Reis
Em Angra, o ‘II Congresso de Diversidade Cultural e Interculturalidade de Angra dos Reis’, com o tema ‘Protagonismos e Participações Juvenis na Contemporaneidade’ já estava marcado antes da decisão da assembleia de paralisação docente no dia 11. Os professores mantiveram a programação e incorporaram o congresso como uma atividade de luta, na sexta. O evento é organizado em parceria com o Sepe, centros acadêmicos, o Coletivo de Estudantes Negros da UFF/IEAR e outras entidades, e contará com a participação de estudantes secundaristas que realizam ocupações estudantis na cidade compondo mesas de debates e grupos de trabalho e discussão. Saiba mais em: http://www.iear.uff.br/sites/default/files/congresso_atualizado_em_09.11.pdf
