Jul
06
2016

Dia de protestos no Rio começa com série de atos em vias

Dia de mobilizações no Rio, a um mês das Olimpíadas, denuncia caos no estado e defende direitos dos trabalhadores; haverá ato na Candelária ao final da tarde
DA REDAÇÃO DA ADUFF
O dia de protestos e paralisações no Rio de Janeiro em defesa de direitos ameaçados, entre eles o de acesso à aposentadoria e ao pagamento em dia de salários, começou com atos em algumas das principais vias de acesso à cidade promovidos por servidores da saúde, desempregados do movimento SOS Emprego e integrantes da luta pelo direito à moradia, entre outros setores.
Pela manhã, houve manifestações em pelo menos três pontos da região metropolitana. Entre eles, o bloqueio da avenida Brasil nas imediações do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), no Rio, e da av. do Contorno, em Niterói, que dá acesso à  ponte que atravessa a Baia de Guanabara.
As manifestações têm o objetivo de chamar a atenção para a situação do estado a um mês do início das Olimpíadas. A prioridade dada aos Jogos, a remessa de dinheiro do governo federal para o Rio já carimbado para despesas do evento e as sucessivas denúncias de corrupção nas obras relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e às Olímpiadas integram os motivos dos protestos.
Servidores estaduais, federais e municipais também devem participar dos atos. Ao final da tarde, sairá uma passeata de todos os setores em mobilização da Candelária, no Centro do Rio, em direção à Cinelândia.
O atraso nos salários de servidores estaduais, a luta por políticas que criem empregos, o repúdio ao ‘ajuste fiscal’ e a defesa de direitos previdenciários e trabalhistas são outros itens das pautas das manifestações.
A concentração para o ato unificado está marcada para começar as 15 horas e a previsão é de que os participantes siam em passeata por volta das 17 horas. A Aduff-SSind convida os docentes da UFF a participar do dia de protestos comparecendo ao ato unificado, na av. Presidente Vargas, no Centro do Rio.
A passeata é o ato central do dia, no qual também devem ser erguidas as bandeiras “Fora Temer” e “Fora Dornelles”.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho