Mar
09
2018

'A violência contra mulher não é o mundo que a gente quer', cantam manifestantes no Rio

Protesto também condenou a intervenção federal e militar no Rio, condenou as reformas de Temer e defendeu a legalização do aborto

 

Professoras da UFF no ato na av. Rio Branco, no Centro do Rio Professoras da UFF no ato na av. Rio Branco, no Centro do Rio / Clever Felix/LDG News

DA REDAÇÃO DA ADUFF

A intensa chuva que caiu sobre do Rio no fim da tarde e à noite, com alguns momentos de trégua, não impediu que milhares de mulheres ocupassem as ruas o Centro na quinta-feira (8). No Dia Internacional das Mulheres, marcado por atos em dezenas de países do mundo, nos quais a defesa de direitos iguais e o combate a violência sexista estiveram presentes, as mulheres caminharam da Candelária até a Praça XV, expondo as bandeiras que o movimento defende.

'A violência contra mulher não é o mundo que a gente quer', cantaram as manifestantes em vários momentos do ato, que também condenou a intervenção federal e militar no Rio de Janeiro. "Hipocrisia, a guerra às drogas mata preta todo dia", ecoaram as mulheres no ato, que teve a participação de homens. "Obrigado pela sua luta", dizia o cartaz carregado de um deles.

O protesto no Rio também fez muitas referências às reformas do governo Temer – palavras de ordem rejeitavam a PEC da Previdência e as mudanças nas leis trabalhistas. Os governos Temer, na esfera federal, Pezão, na estadual e Crivella, no âmbito municipal, foram alvos dos manifestantes. Professoras e professores da Universidade Federal Fluminense participaram. Parte delas saiu juntas, de barcas, da Praça Araribóia, em Niterói, onde houve uma pequena manifestação e panfletagem, com destino ao ato do Rio.

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho

fotos: Clever Felix/LDG News

Professoras da UFF no ato na av. Rio Branco, no Centro do Rio Professoras da UFF no ato na av. Rio Branco, no Centro do Rio / Clever Felix/LDG News