Set
04
2012

Estudantes exigem negociações sobre assistência estudantil na UFF

O Comando Local de Greve Estudantil da UFF realizou nesta terça, 4 de setembro, pela manhã, um ato público em frente ao prédio da Reitoria exigindo a abertura da negociação das pautas locais recusada até agora pelos dirigentes da instituição. Após realizar um “colaço” com cartazes perguntando sobre o “paradeiro” da assistência estudantil, conversaram com o pró-reitor de administração Leonardo Vargas, que garantiu  o agendamento de uma reunião com o reitor Roberto Salles para a próxima segunda (10), às 11h da manhã.
Os estudantes exigem o aumento do número de bolsas de assistência e a equiparação do seu valor com o salário mínimo, além de restaurante universitário e moradia estudantil em todos os campi, ônibus intercampi, extinção da carteirinha com bandeira do banco Santander e liberação dos espaços da universidade para a realização de confraternizações. Segundo Dayana Rosa, estudante do curso de administração pública do campus de Volta Redonda de diretora do DCE, mais de 60% dos estudantes moram fora da cidade, numa cidade que teria cerca de 10% do contingente total da instituição, o que demonstra a demanda por residência universitária.
Os estudantes reivindicam, assim, participar dos desdobramentos da conquista de sua greve nacional que garantiu o aumento na verba do  Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) em 35%. Têm encontrado, porém, resistência por parte da administração da universidade. “Nosso diretor [da Escola de Ciências Humanas e Sociais de Volta Redonda] se recusa a fazer reunião com a gente”, reclama Dayana Rosa.
Na noite anterior ao ato público foi realizada também uma vigília, no 5º andar do DCE, que recepcionou os estudantes vindos do interior e promoveu atividades culturais de confraternização.