O Comando Nacional de Greve do Andes-SN (CNG) está convocando Caravanas com ato em Brasília no dia 14 de junho, sexta, dia de rodada da mesa de negociações com MGI e MEC. Esse dia é central para a reabertura das negociações e apreciação das propostas apresentadas pelo Andes-SN e Sinasefe, em Dia Nacional de Lutas que inclui a base da Fasubra e participação do movimento estudantil.
A decisão foi tomada logo após a definição do dia 14 de junho como data de nova reunião entre o governo e docentes em greve, da base do Andes-SN e do Sinasefe. A dos técnicos e técnicas com o MGI está marcada para o dia 11 de junho.
A Regional Rio de Janeiro do Andes-SN está organizando o envio de 2 ônibus com docentes, técnicos(as) e estudantes. A saída é na quinta-feira (13), às 9h, do Rio de Janeiro e a previsão de retorno é na sexta (14), às 20h, após encerramento do ato em Brasília.
As inscrições podem ser realizadas até a próxima segunda, dia 10 de junho, pelo link: https://forms.gle/i5KAC4dRTi5FCJH16
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Ocupação e vigília garantiram reunião no dia14
Na segunda-feira (3), após um dia forte de pressões da categoria, com ocupação do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), e com vigília do lado de fora, as e os docentes federais em greve conseguiram garantir uma nova reunião com o governo para dia 14 de junho.
Após escutarem do governo que era impossível sinalizar uma nova data para receber a categoria docente, representantes do Andes-SN e do Sinasefe disseram que não se retirariam da mesa de negociação sem uma nova data de reunião. Do lado de fora, delegações do Comando Nacional de Greve do Andes-SN, do Sinasefe e da Fasubra realizavam vigília em apoio à ocupação.
Depois de mais de duas horas de pressão, um representante do gabinete da ministra Esther Dweck, do MGI, apresentou as novas propostas de datas para reuniões: 11 de junho para TAEs e 14 de junho com docentes. Representantes se retiraram do prédio após receberem mensagem oficial do governo convocando as reuniões.
Em documento do Comando Nacional de Greve do Andes-SN, enviado às seções sindicais, secretarias regionais e aos Comandos Locais de Greve, o CNG avalia que apesar da convocatória enviada pelo MGI afirmar, de maneira peremptória, que será para “negociação de pendências” (SIC), entende que a definição da nova data é uma vitória do movimento docente.
“Ela é resultado da combinação de táticas adotadas pelo movimento grevista: articulação que realizamos com parlamentares, desautorização da entidade burocrático-cartorial (pela via judicial e pela derrota da Federação em suas próprias bases), pressão nas ruas com atos políticos em todo o Brasil, assim como os atos de vigília e ocupação do MGI. Destacamos o papel fundamental da manutenção da greve e da entrada de novas universidades no movimento, chegando hoje a 62 instituições em greve”, ressalta o CNG do Andes-SN, em nota.
Logo após a definição do dia 14 de junho como data de nova reunião, o Comando de greve do Sindicato Nacional se reuniu e avaliou a centralidade da data, construída com Fasubra e Sinasefe, como Dia Nacional de Luta e Mobilização com caravana a Brasília, pela efetiva negociação entre governo e as categorias em greve.
O CNG do Andes também indicou a realização de nova rodada de assembleias na base, de 5 a 7 de junho, com a pauta “Análise de conjuntura e ações pela reabertura das negociações”.
O Comando de Greve do Andes-SN também avaliou a importância de intensificar ações junto a parlamentares municipais, estaduais, distritais e federais, buscando colher assinaturas para a Carta Aberta do Andes-SN ao(à)s parlamentares federais e de convidar o(a)s parlamentares para participarem das mobilizações e atividades do dia 14, além de intensificar a unidade na ação com Sinasefe e Fasubra em níveis local e regional e de solicitar audiência com a administração central para apresentação da pauta e do histórico do processo de negociação, tendo em vista o anúncio de reunião no dia 10 de junho, quinta-feira, entre o presidente Lula e o(a)s dirigentes das Universidades Federais, dos IFs e CEFETs.
Da Redação da Aduff | por Lara Abib