Manifestação no Dia Nacional de Luta da Educação Pública, ao final da tarde e início da noite da quinta-feira, dia 9 de maio de 2024, levou as pautas da greve nacional da rede federal de ensino às ruas do Rio, Brasília e de outras cidades do país. 

A  comunidade acadêmica da UFF, em greve, participou. O ato começou no Largo do Machado, na Zona Sul da cidade, e terminou no Palácio Guanabara, após percorrer, em passeata, a Rua das Laranjeiras.

A mobilização reuniu estudantes, técnicos e docentes, que defenderam a recomposição de salários e orçamentos do setor, a revogação do Novo Ensino Médio e mais recursos para a assistência estudantil, que, denunciaram, está sendo alvo de políticas de desmonte.  

Também houve referências à solidariedade ao povo palestino e às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul

Na concentração para a saída do ato conjunto, a professora Maria Cecília Castro, presidenta da Aduff-SSind, falou do carro de som, representando o Comando Local de Greve na Universidade Federal Fluminense. No seu discurso, defendeu a recomposição orçamentária da Educação pública e criticou os mais de 40 bilhões de reais destinados a emendas parlamentares que, em sua maior fatia, atenderá projetos do chamado 'Centrão', em detrimento de políticas sociais, como a saúde e a educação públicas.  

"Foi um dia importante de mobilização, marcando o movimento paredista", disse, reforçando a importância da construçã destas ações conjuntas. "A gente teve pela manhã um ato na Reitoria que já aponta a nossa luta no âmbito da UFF e hoje aqui a gente se une ao setor da Educação do Rio de Janeiro justamente para pautar a importância da Educação pública", disse Cecília.

A presidenta da Aduff mencionou, ainda, a importância de construir a atividade e a luta com servidores e estudantes também das redes estadual e municipais. Configurando, assim, um movimento de defesa coletiva do setor, unido pela revogação do Novo Ensino Médio e por mais recursos para a educação pública e gratuita. 

Movimento que também se confronta diretamente, disse, com um histórico de governos no Estado do Rio, hoje exposto na figura de Cláudio Castro, que desprezam a Educação pública. "A gente se une com os professores do Estado, do município, os estudantes, para defender a Educação que a gente quer", disse. "É o primeiro de muitos atos que a gente quer fazer ao longo da nossa luta de movimento paredista", observou.

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Da Redação da Aduff
Por Hélcio Lourenço Filho