A Plenária dos três segmentos da Universidade Federal Fluminense, realizada sob os pilotis do Bloco D no campus do Gragoatá, em Niterói, reafirmou ser imperativo uma atuação conjunta para defender recursos para a instituição e as pautas de cada setor.
Nessa luta para, como mencionado na atividade, 'manter a universidade viva', estudantes, técnicos e docentes vão se dirigir juntos à manifestação unificada do funcionalismo público federal, marcada para o final da tarde desta quarta-feira, dia 3 de abril de 2024, na Candelária, no Centro do Rio.
O ponto de encontro é na entrada do campus do Gragoatá, onde está prevista uma panfletagem conjunta a partir das 14 horas. De lá, deve-se caminhar até a Estação das Barcas, onde haverá uma concentração a partir das 15 horas, para a travessia até o Rio de Janeiro e posterior caminhada à Candelária.
Na Plenária dos três segmentos, na noite de terça-feira (2), todas as manifestações expressaram acordo com a necessidade de que se construa a unidade para defender a universidade, a valorização dos profissionais que nela trabalham e as condições de permanência estudantil.
Muitas das falas relataram situações de precariedade no funcionamento da instituição, agravadas com a ininterrupta política de ajuste fiscal. A Aduff foi representada na mesa do evento pela professora Kênia Miranda, diretora da entidade. A Plenária foi convocada também pelo DCE Fernando Santa Cruz e Sintuff.
Manifestação
O ato unificado está sendo organizado pelo Fórum dos Servidores Públicos do Rio de Janeiro, tendo como eixo de reivindicações a recomposição salarial; valorização das carreiras e restauração do orçamento da Educação Pública.
A manifestação ocorre num dia nacional de luta, com paralisações em alguns setores e entrada em greve dos servidores e servidoras das instituições federais de ensino básico, profissional e tecnológico.
O movimento soma forças com a greve dos técnicos e técnicas-administrativas das instituições de ensino superior, iniciada no dia 11 de março. A categoria docente decidiu pela construção do movimento paredista. Na UFF, uma assembleia no dia 9 de abril, convocada pela Aduff-SSind, decidirá sobre o indicativo nacional de entrada em greve a partir de 15 de abril.
Da Rdação da Aduff
Por Hélcio Lourenço Filho