O ato, que contou com a participação de integrantes de diversas entidades e organizações da sociedade civil, da juventude, de partidos políticos, movimentos sociais e parlamentares, reforçou que a sociedade brasileira não aceitará mais golpes, autoritarismos e violência do Estado.
Com a as palavras de ordem "tortura nunca mais" e "sem anistia" para os golpistas "de ontem e de hoje", reforçou a necessidade de responsabilização de todos os que cometeram crimes contra a democracia brasileira e de punição para os agentes do Estado que promovem e promoveram tortura e assassinatos.
Nas ruas, na tarde deste 1° de abril, deram o recado: "Com miliciano não tem papo, com golpista não tem perdão. Eu quero ver Bolsonaro na prisão!".
As e os manifestantes também defenderam a consolidação de uma democracia no Brasil que não conviva com desigualdades sociais, racismo estrutural, genocídio e violência de gênero.
E criticaram a decisão do governo Lula de não realizar ações oficiais que rememorassem os 60 anos do golpe, defendendo a construção de uma ampla agenda de memória no país.
O governo ainda não autorizou a recriação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos, desfeita na gestão de Bolsonaro, e engavetou a criação do Museu da Memória e dos Direitos Humanos, anunciada em setembro de 2023, pelo então ministro da Justiça, Flávio Dino.
O ato, que se concentrou na sede do antigo Dops, na Rua da Relação 40, também tem como pauta que o espaço que serviu ao aparelho de repressão e tortura se transforme em um Museu da Memória e da Verdade.
Da Redação da Aduff