Leia a convocatória do evento:
A vitória de Lula no último processo eleitoral foi apenas uma batalha ganha, que reacendeu a esperança de dias melhores. Derrotamos o projeto de morte do governo Bolsonaro, mas sabemos que a guerra ainda não acabou. As batalhas contra a fome, desemprego, morte da juventude negra e pobre nas periferias, o genocídio indígena e a violência contra LGBTIs ainda precisam de muito empenho e força para serem vencidas.
O 8 de março está chegando para expor a necessidade da luta das mulheres trabalhadoras. Ir ao mercado está um verdadeiro pesadelo, 50 reais não enchem duas sacolas de compras! Além disso, existe o medo diário do assédio, machismo e feminicídio. Dados do Fórum de segurança mostram que em 2021, em média, uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 7 horas e que uma menina ou mulher foi vítima de estupro a cada 10 minutos. É preciso incentivo público por parte do Estado para que existam espaços adequados de cuidado e proteção: casas de acolhimento, mais delegacias para mulheres, programas de ressocialização eficazes. Sem contar ainda na difculdade de acesso à saúde, não somente física, mas também mental, já que o SUS sofre com o sucateamento.
Por isso, exigimos os direitos de todas as mulheres e lutamos por melhores condições de vida. Queremos educação sexual nas escolas, métodos contraceptivos acessíveis para toda a população e direito de escolha sobre a maternidade para a mulher! A pauta do aborto legal, seguro e gratuito é importante porque é uma questão de saúde pública e porque essa escolha deve ser de quem gera. Além disto, há o fato de que o aborto é a quinta maior causa de morte materna: um grande número de mulheres - em sua maioria pobres, sem acesso a condições dignas de saúde - morrem, enquanto as ricas tem acesso a clínicas clandestinas seguras.
Gritaremos pela revogação integral das reformas trabalhistas e da previdência, queremos emprego e aposentadoria!