Da Redação da Aduff
Manifestantes voltaram a defender o povo palestino, condenar o governo de Israel e exigir o cessar-fogo imediato na região durante ato em frente ao Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, no Centro da cidade.
O protesto ocorreu na terça-feira, dia 31 de outubro de 2023, e se soma a uma série de manifestações no Brasil e no mundo que exigem o cessar-fogo para que vidas sejam salvas e classificam os bombardeios e o cerco de Israel à Faixa de Gaza, no Oriente Médio, como um crime de guerra e um genocídio - sendo comparado à violência do holocausto nazista contra o povo judeu ocorrida no século passado.
No mesmo dia, o diretor do escritório do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, Craig Mokhiber, ao deixar o cargo e se aposentar, divulgou carta em que afirma que Gaza sofre um genocídio. Disse que a Organização das Nações Unidas fracassou ao se submeter aos interesses dos Estados Unidos . "Mais uma vez estamos vendo um genocídio se desenrolar diante de nossos olhos, e a Organização que servimos parece impotente para impedi-lo", disse, segundo noticiou ojornalista Jamil Chade, colunista do portal de notícias UOL.
Protestos
Nos últimos dias, algumas das cidades mais importantes do planeta foram palco de grandes atos pedindo cessar-fogo e ajuda humanitária aos milhões de palestinos que vêm sofrendo com as atrocidades da guerra.
A Direção da Aduff apoia a luta do povo palestino e as manifestações em oposição ao massacre em curso.
Em geral, os manifestantes ressaltam a desproporcionalidade de forças bélicas e econômicas, os 75 anos de opressão e crimes de sucessivos governos israelenses contra o povo palestino e a inaceitável morte de milhares de crianças pelos incessantes bombardeios. O governo de Israel tenta justificar as ações, inclusive a morte maciça de crianças, com o argumento de que precisa destruir o Hamas.
Segundo dados do Ministério da Saúde em Gaza, governado pelo Hamas, mais de oito mil pessoas, sendo a metade crianças, já foram mortas na contraofensiva israelense – números que não param de crescer. O povo sofre ainda com a falta de água, alimentos, medicamentos, internet e outros suprimentos básicos.
Da Redação da Aduff
Por Hélcio Lourenço Filho
