Out
31
2023

Manifestações no Brasil e no mundo exigem 'cessar-fogo' imediato e fim do massacre contra povo palestino

Atos no Rio e em quatro continentes se solidarizam com povo palestino e acusam Israel de, sob o falso argumento da auto-defesa, operar um massacre na Faixa de Gaza

 

Ato na Cinelândia, no Rio, no dia 19 de outubro, do qual a Aduff esteve representada Ato na Cinelândia, no Rio, no dia 19 de outubro, do qual a Aduff esteve representada / Samuel Tosta/Gentilmente cedida para publicação pela Aduff

Cresce o repúdio no Brasil e no mundo aos ataques de Israel a Gaza, definidos como "massacre" e "genocídio".  Nos últimos dias, algumas das cidades mais importantes do planeta foram palco de grandes atos pedindo cessar-fogo e ajuda humanitária aos milhões de palestinos que vêm sofrendo com as atrocidades da guerra.

A Direção da Aduff participou do ato que ocorreu no Rio, no dia 19 de outubro, na Cinelândia. Nova Manifestação foi convocada para esta terça-feira, dia 31 de outubro de 2023, a partir das 17 horas, em frente ao Consulado dos Estados Unidos.

Em geral, os manifestantes ressaltam a desproporcionalidade de forças bélicas e econômicas, os 75 anos de opressão e crimes de sucessivos governos israelenses contra o povo palestino e a inaceitável morte de milhares de crianças pelos incessantes bombardeios. O governo de Israel tenta justificar as ações, inclusive a morte maciça de crianças, com o argumento de que precisa destruir o Hamas.

Na Europa, Londres, Roma e Paris foram algumas das cidades que foram palcos de manifestações recentes. Em Londres, imagens áreas mostraram que uma multidão ocupou as ruas do Centro da cidade para exigir que o governo, encabeçado pelo primeiro-ministro Rishi Sunak, cobre um cessar-fogo imediato. Segundo informações da rede de TV CNN, a polícia londrina estimou a participação entre 50 mil e 70 mil pessoas no ato.

Algumas cidades francesas proibiram esse tipo de manifestação, mas Paris e Marselha registraram atos contrários à guerra. Em Roma, centenas de pessoas empunhando cartazes e bandeiras da Palestina foram ao Coliseu para pedir o fim do massacre.

Na Turquia, talvez tenha ocorrido o maior protesto, com a presença do presidente Tayyip Erdogan, o que levou o governo de Israel a determinar que seu corpo diplomático deixe imediatamente o país.

Centenas de pessoas nos Estados Unidos têm participado de protestos pelo fim da guerra. Os atos mais emblemáticos até o momento ocorreram em Nova Iorque. No último dia 27, uma multidão se reuniu na Grand Central Terminal, importante estação ferroviária da cidade. De acordo com o jornal The New York Times, a manifestação foi organizada pelo movimento “Voz Judaica pela Paz”. 

Os manifestantes usavam preto e, alguns, camisetas com a frase “não em nosso nome”. Em outro protesto,  no domingo, 29, manifestantes ocuparam a ponte do Brooklyn, que liga o bairro, onde reside uma grande população judia, a Manhattan, para pedir o cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

Uma grande multidão também se reuniu no último fim de semana, em Kuala Lumpur, capital da Malásia, para protestar contra a guerra. O ato, colorido pela cores da bandeira palestina, aconteceu em frente à embaixada dos Estados Unidos. No Iraque e também na Cisjordânia ocupada ocorreram grandes protestos em solidariedade à população de Gaza.

Um grande protesto foi realizado em Wellington, capital da Nova Zelândia, onde milhares de manifestantes foram até o Parlamento para pedir por uma “Palestina Livre”.

Manifestações no Brasil

Segundo o site Brasil de Fato, cerca de duas mil pessoas compareceram à Avenida Paulista no domingo, 29, para protestar contra o que definiram como massacre do povo palestino. Estiveram presentes parlamentares e militantes de diferentes partidos. O Rio Grande do Sul também registrou durante a última semana atos pelo fim da guerra. A maioria deles em apoio ao povo palestino

Segundo dados do Ministério da Saúde em Gaza, governado pelo Hamas, mais de oito mil pessoas, sendo a metade crianças, já foram mortas na contraofensiva israelense – números que não param de crescer. O povo sofre ainda com a falta de água, alimentos, medicamentos, internet e outros suprimentos básicos.

Ato na Cinelândia, no Rio, no dia 19 de outubro, do qual a Aduff esteve representada Ato na Cinelândia, no Rio, no dia 19 de outubro, do qual a Aduff esteve representada / Samuel Tosta/Gentilmente cedida para publicação pela Aduff

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