Em pauta: 1) Informes; 2) Devolutiva sobre participação da Aduff no IV Encontro Nacional do ANDES-SN sobre Carreira EBTT; 3) Debate sobre as deliberações do 41° Congresso do Andes-SN e do CONAD para o GTPE; Preparação do GTPE da Aduff para participar da reunião na Sede da Regional do ANDES; 5) Preparação da Aduff para participar da reunião do GTPE Nacional, que ocorrerá em Brasília nos dias 28 e 29 de outubro, tendo como representantes as professoras Elizabeth Barbosa e Inny Accioly.
Realizar um mapeamento da curricularização da extensão na UFF foi um dos principais encaminhamentos da reunião do GT de Política Educacional da Aduff-SSind, que aconteceu na manhã de quinta-feira, 5 de outubro, em formato remoto.
Resoluções congressuais do Andes-SN recomendam que o GTPE nacional e locais aprofundem o debate a respeito da Resolução CNE/CES n° 7 de 2018, que institui a obrigatoriedade da curricularização nos cursos de graduação, levando em consideração a luta histórica de extensionistas e atentando a questões como condições do trabalho docente, excesso de carga horária e a garantia do financiamento público para extensão universitária, contra a mercantilização da extensão, entre outras.
Na reunião, as professoras da UFF que constroem o GTPE local ressaltaram que a Extensão é um dos tripés da Universidade pública e tem o caráter de colocar a Universidade em permanente diálogo com a comunidade. Elas reiteraram a preocupação com uma lógica em que a Extensão é encarada como uma mercadoria ou uma prestação de serviço, o que “desobriga” o financiamento público das iniciativas e possibilita, pela escassez de recursos, a entrada de capital privado nas universidades.
Situações de violência nas escolas e instituições de ensino superior
Outro tema bastante debatido na reunião do GTPE da Aduff foi a situação de violência nas escolas e instituições de ensino superior. É importante ressaltar que o GTPE nacional pretende realizar um seminário específico sobre o tema, no segundo semestre de 2023. Os debates nos GTPE locais são parte desta construção.
Para as professoras da UFF, o esvaziamento das universidades dá espaço para grupos que querem atacar e privatizar as universidades públicas. Em reunião, elas destacaram a importância de ocupar a universidade, inclusive com a construção de debates sobre a violência nas universidades e instituições federais de ensino, já que as ameaças de violência, em geral, carregam conteúdo misógino, racista e LGBTQIfóbico.
O GT também sugeriu que esse debate seja feito em conjunto com demais setores da universidade, estudantes e técnicos-administrativos, cobrando um protocolo da Reitoria para lidar com os casos de ameaça e violência, reafirmando a luta por uma universidade livre de violência machista, racista, LGBTQIfóbica e capacitista.
Os debates realizados no GTPE local da Aduff serão levados para a reunião nacional do Grupo de Trabalho, que ocorrerá em Brasília, nos dias 28 e 29 de outubro. As professoras Elizabeth Barbosa e Inny Accioly serão as representantes do GT da Aduff na reunião.
Da Redação da Aduff | por Lara Abib