Em agosto, começou uma paralisação nacional de professoras e professores do Chile defendendo a recuperação de perdas históricas, um plano de enfrentamento à violência escolar e o pagamento de gratificações atrasadas. As lutas, em última instância, são contra a precarização produzida pelo neoliberalismo.
O Chile foi o primeiro laboratório do neoliberalismo na história e isto só foi possível após um golpe militar que ocorreu em 11 de setembro de 1973, há exatamente 50 anos.
O golpe derrubou Salvador Allende, presidente do Chile eleitor por voto popular em 1970, era um socialista e um crítico do imperialismo. Morreu durante o ataque militar ao Palácio La Moneda, ápice de uma série de atos golpistas que resultaram na ditadura comandada pelo general Augusto Pinochet.
A população chilena lutou por 17 anos contra a ditadura, a qual foi responsável pelo assassinato de mais de 3.200 pessoas, dentre elas 136 professoras e professores.
Toda solidariedade ao povo chileno.
Contra as políticas neoliberais na educação.
Por memória, verdade, justiça e reparação!
Confira o vídeo do professor Luis Eduardo Acosta, diretor do Andes-SN, em que presta apoio aos docentes grevistas no Chile e condena os 50 anos do golpe militar que depôs Salvador Allende.
Da Redação do Andes-SN