Da Redação da Aduff
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) divulgou vídeo sobre a luta antirracista - que tem tem uma série de atividades no chamado "Julho das Preta" - no qual presta também uma homenagem a Marielle Franco.
A mensagem foi publicada nesta quinta-feira, dia 27 de julho de 2023, data em que a militante e vereadora negra do PSOL faria 44 anos, não tivesse sido assassinada a tiros em 14 de março de 1018 - atentado político que também matou o motorista Anderson Gomes.
Para assistir ao vídeo do Andes-SN, no Facebook, clicar aqui
"O Andes-Sindicato Nacional se coloca no combate ao projeto racista e misógino que nos tirou no dia 14 de março de 2018 a companheira Marielle Franco", diz a professora Caroline Lima, primeira secretária da entidade, falando da praça em Brasília que homenageia a vereadora. "São cinco anos e cinco meses que exigimos resposta: quem mandou matar Marielle Franco?", diz, pergunta que ganhou mais força nos últimos dias a partir das recentes notícias referentes às investigações do crime.
O vídeo celebra o 25 de Julho - Dia Latino-Americano e Caribenho das Mulheres Negras. A data de resistência e luta antirracista é marcada por marchas em diversas cidades do país - no Rio será em Copacabana no domingo (30), a partir das 10h, no Posto 4. Movimento que deu origem ao Julho das Pretas, um mês dedicado à divulgação e defesa da vida das mulheres negras e das bandeiras contrárias ao racismo e à misoginia.
"O Andes-SN se coloca lado a lado, ombro a ombro, do movimento de mulheres negras na defesa de cotas raciais, na defesa de um projeto de segurança pública que não extermine mulheres, homens, negras e negros e a nossa juventude negra e periférica", diz a dirigente do Sindicato Nacional.
O vídeo defende as cotas raciais nos concursos públicos realizados nas instituições públicas de ensino - com aplicação da Lei 9.990. "Precisamos garantir que a diversidade do nosso povo tem que se refletir nas universidades, Ifes e Cefets", diz a mensagem, que termina defendendo 'uma educação pública antirracista e justiça para Marielle'.
Da Redação da Aduff
Por Hélcio Lourenço Filho