Abr
13
2023

GT de História do Movimento Docente da Aduff convoca reunião para próxima quarta (19)

GTHMD local se reúne às 14h30 do dia 19/04, na sede da Aduff, em modalidade híbrida, com possibilidade de participação online pelo link https://bit.ly/3Kr8AnB

GT de História do Movimento Docente da Aduff convoca reunião para próxima quarta (19) / Adunicamp

Em pauta: 1. Informe do Seminário "Ditadura: reparação, memória e justiça" - GTHMD - ANDES/SN; 2. Cronograma de Atividades; 2.1. Cronograma de Reuniões; 2.2. Trabalho com Arquivos e 2.3 Revogação de títulos e homenagens a personalidades públicas vinculadas aos arbítrios cometidos pela ditadura civil-empresarial-militar no Brasil (1964-1985)

 

É preciso não ter medo, é preciso ter a coragem de fechar a porta (...)e pôr as coisas no lugar.

Sempre é fundamental pôr as coisas no lugar. Era fundamental pôr as coisas no lugar 

(Alípio Freire)

 

“Ditadura: reparação, memória e justiça” foi o tema do Seminário Nacional sobre a História do Movimento Docente, organizado pelo Grupo de Trabalho de História do Movimento Docente (GTHMD), o Centro de Documentação (Cedoc) e a Comissão da Verdade do ANDES-SN. O evento foi realizado entre os dias 31 de março e 01 de abril, marcando os 59 anos do golpe empresarial militar no Brasil, em 1964.

A atividade aconteceu em Campinas (SP), no auditório da Adunicamp, e contou com a participação da professora da Escola de Serviço Social da UFF, Ana Livia Adriano, que integra o Grupo de Trabalho de História do Movimento Docente (GTHMD) local, e do presidente da Aduff-SSind, Edson Teixeira, que compõe a Comissão da Verdade do Andes.

A devolutiva do Seminário é uma das pautas da reunião do Grupo de Trabalho de História do Movimento Docente (GTHMD) da Aduff-SSind, que se reúne no dia 19 de abril, em modalidade híbrida: presencialmente na sede da entidade, a partir das 14h30, e também com possibilidade de participação online, acessando o link https://bit.ly/3Kr8AnB.

De acordo com Ana Livia Adriano, o Seminário Nacional do Andes-SN teve dois grandes pontos de pautas, que serão debatidos na reunião do Grupo de Trabalho local. O lançamento da Cartilha de Boas Práticas Arquivísticas do ANDES-SN, organizada pela Cedoc, com o objetivo de continuar fomentando o debate sobre a pesquisa e a criação de um arquivo de memória política sobre o período da ditadura nas instituições, como tarefa política das seções sindicais.

E a discussão sobre a importância de um Programa de História Oral do ANDES-SN, com a criação de uma metodologia para que as seções sindicais criem seus próprios programas de história oral para a construção das suas memórias, de docentes que foram torturados, presos e ainda hoje estão desaparecidos, sem reparação política do Estado.

“Outra tarefa é a realização de um levantamento das pessoas nas universidades que, no período da ditadura, foram homenageados e coadunaram com esse pacto de horror vigente na política da ditadura militar”, destaca a docente. Ela reforça o papel do GT de História do Movimento Docente da Aduff-SSind na construção do GTHMD nacional e convida as e os docentes da UFF a participarem da reunião do dia 19 de abril.

 “O GTHMD da Aduff vem contribuindo historicamente com os debates do GT nacional, articulando pesquisadores, assumindo o desafio de capilarizar o GTHMD no interior da UFF, produzindo materiais como o livro Atitudes de Rebeldia, tudo isso com o intuito de seguir construindo r uma agenda política para entender quais as memórias que a UFF tem do período da ditadura militar e quais precisam ser reparadas. Títulos que foram concedidos a militares ou amigos de militares, onde estão os arquivos dos estudantes e discentes presos e desparecidos políticos”, reitera.

Para a professora, a participação no seminário nacional e a convocatória da primeira reunião do GTHMD local do ano integram um mesmo processo “de descomemoração dos 59 anos do golpe que assinou, mutilou, vilipendiou, ocultou cadáveres e perseguiu militantes políticos que lutavam por liberdade, justiça e por uma sociedade livre e igual. É preciso construir uma política de memória do ANDES-SN, enquanto uma das condições para adensar a luta contra o racismo, o machismo e todas as opressões e desigualdade. Por reparação, memória e justiça, seguimos e seguiremos!”, finaliza.

GT de História do Movimento Docente da Aduff convoca reunião para próxima quarta (19) / Adunicamp

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