Próximo dia 14 de março, faz cinco anos que a socióloga e a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados, numa emboscada, no Rio de Janeiro. Desde então, setores da sociedade civil clamam por Justiça e não será diferente neste ano.
Várias atividades acontecerão ao longo do dia para pressionar as autoridades públicas a darem uma resposta sobre as investigações: Quem mandou matar Marielle Franco e por quê?
Organizadas pelo Instituto que leva o nome da quinta vereadora mais votada nas eleições municipais de 2016, a manhã começa com uma missa na Igreja Nossa Senhora do Parto (R. Rodrigo Silva, 7 - Centro). Ao mesmo tempo, terá início um twittaço, às 10h, para subir as hashtags: #JustiçaPorMarielleEAnderson e #5AnosSemRespostas.
Já no Museu de Arte do Rio e no Museu do Amanhã, acontecem, respectivamente, duas ações que homenageiam a vereadora: a visitação à escultura de Marielle Gigante e a instalação "A voz de Marielle", respectivamente. Ambas serão abertas à visitação entre 10h e 17h,
Às 13h, haverá o lançamento do Boletim de Segurança Pública na Maré, com a Redes da Maré, no Museu de Arte do Rio. Logo em seguida, no mesmo local, entre 15h e 17h, ocorrerá oficina de Bordados.
Festival
Já entre 18h e 23h da terça-feira 14, a Praça Mauá será palco de um festival que, mais uma vez, vai pedir resposta para esse grave crime político. O Festival Justiça para Marielle e Anderson contará com as apresentações de artistas como Djonga, Luedji Luna, Marcelo D2, Azula, Bia Ferreira, DJ Tamy, Bateria da Mangueira, Marina Íris, Baile Black Bom, Deize Tigrona, Nenhum a Menos, Shury + Abronca. Haverá ainda participações de Criolo, Coral Talentos do Morro e Orquestra Maré do Amanhã. Veja mais em: https://www.instagram.com/institutomariellefranco/
Debate antirracista no dia 15
Além do 8M e do 14M, o mês de março também chama atenção para a luta contra o racismo - traço que se confunde com o passado de escravismo no país e está diretamente relacionado à luta das mulheres por direitos, assim como tanto apontou Marielle. Como mulher negra e moradora da favela da Maré, a vereadora conheceu as muitas faces e interdições de uma sociedade racista. Nos dias atuais, certamente estaria engajada nas atividades organizadas pela militância, envolvidas nas ações dos "21 dias de ativismo contra o Racismo".
Uma delas acontece no dia 15 de março, quarta-feira, às 18h, na Uerj Maracanã - primeiro andar do bloco F (auditório 11), organizada pela Asduerj, Adur, Adunirio e pela Aduff. Na ocasião, haverá o debate: "As estratégias de enfrentamento ao racismo nas Universidades frente à conjuntura atual".
