Mobilização é convocada pelas entidades nacionais da Educação, entre elas Andes-SN, UNE, Ubes, ANPG e Sinasefe. No Rio, o ato do dia 18 de outubro (terça) se concentra às 16h, na Candelária, com caminhada até a Cinelândia.
Realizada na última terça-feira (11), a assembleia geral das e dos docentes da UFF integra esse calendário de lutas que está sendo construído nacionalmente para barrar a política de contingenciamento na Educação, que, se mantida, pode inviabilizar o funcionamento das instituições de ensino superior. Na principal instância de deliberação da categoria docente, as e os professores da UFF se posicionaram pelo voto em Lula no segundo turno e aprovaram um calendário de mobilização, abrangendo atividades locais e unificadas. Leia aqui!
“É muito importante que façamos durante essa semana assembleias e plenárias coletivas nas universidades, institutos e cefets, com docentes, técnicos, técnicas e estudantes e que organizemos a luta para o dia 18”, reforça a presidente do Andes-SN, Rivânia Moura.
No dia 30 de setembro, às vésperas do primeiro turno das eleições, o governo federal publicou o decreto nº 11.216 com uma reprogramação orçamentária até o final do mês de novembro. Com isso, o MEC perdeu mais R$ 1,1 bilhão do, já exíguo, orçamento da pasta. Após pressão das comunidades acadêmicas em todo o país, na última sexta-feira (7), o ministro da Educação, Victor Godoy, divulgou vídeo anunciando o desbloqueio de recursos para universidades, institutos federais, cefets e para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A informação até o momento não foi confirmada pelo Ministério da Economia.