No final da tarde de terça-feira (11), o movimento estudantil da UFF em Niterói realizou uma manifestação contra os cortes no orçamento da Educação, em defesa da UFF e pelo Fora Bolsonaro. A manifestação saiu do campus do Gragoatá e seguiu até as Barcas, em diálogo com a população da cidade.
Para Brenda Minghelli, estudante do curso de História e coordenadora geral do Centro Acadêmico de História Ivan Mota Dias, o ato foi vitorioso e mostra a indignação das e dos estudantes com um governo que confisca o dinheiro das universidades e institutos federais.
“Mais uma vez, o governo Bolsonaro demonstra que é inimigo dos estudantes e da educação. Um governo que corta dinheiro da Educação para comprar deputados do centrão e se manter no poder, desviando as verbas do orçamento público para o orçamento secreto. O tamanho do nosso ato mostra que a indignação só cresce. Nós estudantes só queremos a garantia de direito para estudar. É o que a gente pede há muito tempo! A gente quer ter acesso ao bandejão de qualidade, à política de assistência estudantil, quer a ampliação das vagas na universidade e a garantia de que vamos permanecer na universidade até nos formar. E o que eles querem é garantir um banquete cada vez maior para uma minoria, regado à picanha, leite condensado e prótese peniana”, destacou a estudante que integra o Movimento Correnteza.
Presente na manifestação, que aconteceu após a realização da assembleia docente na UFF, a professora da Escola de Serviço Social, Eblin Farage ressaltou que o ato organizado pelo movimento estudantil foi fundamental para reiniciar uma mobilização coletiva em defesa da Educação Pública, “o que nesse momento passa, necessariamente, por defender Lula presidente contra os retrocessos do atual governo”.
“Participar do ato foi sentir a universidade pulsando, viva e animada para defender a democracia. É fundamental que a comunidade académica se junte nos próximos atos e participe das mobilizações, em especial no dia 15 de outubro, pela manhã em frente à Reitoria da UFF e no dia 18 no centro do Rio”, destacou.
Da Redação da Aduff
