DA REDAÇÃO DA ADUFF

O Grito dos Excluídos acontece há 28 anos. É um dia voltado para a defesa dos direitos sociais, do meio ambiente, dos direitos humanos, das garantias trabalhistas, pelo fim de todo tipo de preconceito e pelas liberdades democráticas.

Assim, as manifestações convocadas para a manhã desta quarta-feira, 7 de setembro de 2022, são especialmente relevantes por sua história. Porém, neste ano, assumem ainda duas importâncias a mais, que reforça a necessidade de participação na avaliação da direção da Aduff: por ocorrerem nos 200 anos da Independência do Brasil e por se contraporem, sem querer rivalizar em espaço e eventuais proporções, aos atos antidemocráticos e golpistas convocados pelos movimentos de extrema-direita e bolsonaristas para este mesmo dia.

O tradicional Grito dos Excluídos no Rio tem concentração marcada para a esquina da rua Uruguaiana com a av. Presidente Vargas, no Centro do Rio, a partir das 9 horas. No mesmo horário, haverá um ato também do Grito em Niterói, em frente a Câmara dos Vereadores. De lá, a manifestação deverá se dirigir ao Centro do Rio.

O ato em Niterói está sendo convocado pela Aduff em conjunto com uma série de outras entidades, entre elas o Sintuff e o Sepe-Niterói. 

Ato na Presidente Vargas 

A novidade do ato do Rio deste  ano é que haverá uma caminhada até o Cais do Valongo, onde haverá uma homenagem aos povos originários e aos que foram trazidos para o Brasil escravizados.

A Diretoria da Aduff convida a comunidade universitária a participar conjuntamente da manifestação. Como foi ressaltado na assembleia docente realizada no dia 30 de agosto, é um momento político e conjuntural no qual a presença nas ruas - defendendo os direitos sociais e trabalhistas, os serviços públicos e as liberdades democráticas - é essencial para deter as investidas golpistas e conservadoras do governo Bolsonaro, de setores empresariais e dos movimentos reacionários que o apoiam.

Da Redação da Aduff
Por Hélcio Lourenço Filho