Dia 1 de abril, quando é preciso lembrar e repudiar os 58 anos da ditadura empresarial-militar no Brasil, é preciso seguir resistindo à escalada fascista no país.
Momento importante e simbólico contra todas as formas de opressão acontece daqui a pouco, a partir das 18h, com a cerimônia de entrega da 34ª Medalha Chico Mendes de Resistência e a 3ª Emergencial em Tempos de Pandemia e Fascismo, organizada pelo Grupo Tortuna Nunca Mais/RJ.
A transmissão será no canal do GTNM no You Tube: https://youtu.be/uYSWkRE2YCA
O docente Rafael Dias, que é diretor da Aduff, se encontrou com um Andreza Macedo, irmã de Hiago Macedo de Oliveira Bastos, jovem negro, vendedor de balas, executado à queima-roupa, em Niterói. Hiago é um dos homenageados do prêmio, assim como Moïse Kabagambe, o refugiado congolês assassinado no Rio de Janeiro no início deste ano.
De acordo com Rafael, a Medalha Chico Mendes é uma prova de resistência dos movimentos sociais que colocam em discussão a violência do estado brasileiro, as diversas violações de direitos humanos no período da ditadura civil-militar e os efeitos disso no momento atual, marcado pela ameaça à democracia. "Mesmo durante a pandemia a Medalha Chico Mendes não parou e segue homenageando os lutadores e lutadoras do passado e do presente", disse o docente.
A Aduff-SSind é uma das entidades promotoras do evento, que também vai homenagear Sandra Gomes - familiar de rapaz negro, morto na Chacina ocorrida na favela do Jacarezinho, que representa todas aquelas pessoas, sobretudo as mães, que perderam seus entes queridos pela ação violenta e racista do Estado no Rio de Janeiro - e o cantor e compositor Chico César.
Pela Vida, Pela Paz, Tortura Nunca Mais!