Convocado em conjunto pelo Sintuff e Aduff, ato integrou o dia de luta e mobilizações do funcionalismo federal pelo fim do congelamento salarial, pelo reajuste emergencial de 19,99% e em defesa dos serviços públicos e gratuitos. A manifestação na Reitoria defendeu ainda pautas internas da categoria na UFF. Também pela manhã aconteceu em Brasília ato nacional unificado dos servidores, na Esplanada dos Ministérios.
Técnicos-administrativos e docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF) amanheceram na Reitoria da instituição, em Niterói, nesta quarta-feira (16) para marcar o Dia Nacional de Mobilização, paralisações e manifestações em todo Brasil, que integra o calendário nacional unificado de lutas do FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais).
Em Campanha Nacional Unificada dos servidores públicos federais, as entidades das categorias protocolaram desde o dia 18 de janeiro a pauta de reivindicações junto ao governo federal. Até o momento não houve qualquer diálogo com o funcionalismo federal, que inclusive debate a construção de uma greve unificada na luta pela reposição salarial de 19,99%; contra às privatizações e a Reforma Administrativa (PEC 32); pela revogação da Emenda Constitucional 95 (Teto dos Gastos), pelo fim do arrocho salarial e em defesa de melhores condições de trabalho.
“Estamos aqui nesse 16 de março, dia de luta dos servidores públicos federais nos manifestando contra a Reforma Administrativa e todos os ataques aos serviços públicos e pela recomposição orçamentária das Universidades, na luta para que possamos voltar às atividades presenciais e reencontrarmos nossos colegas e estudantes, que é o que mais desejamos”, destacou a professora da Faculdade de Educação e integrante da diretoria da Aduff-SSind, Gelta Xavier, que participou do ato.
A docente também destacou a luta pela recomposição salarial e pelo fim do congelamento dos salários dos servidores. “Todas as atividades deste dia 16 são um aceno para o governo federal de que os servidores públicos federais e suas diversas categorias precisam sim estar contemplados no orçamento da União e nos planos de governo. Não só neste desgoverno, mas nos governos posteriores”, ressaltou.
Em assembleia geral realizada no dia 9 de março, as professoras e professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) deliberaram de forma unânime pela realização de um dia de mobilização conjunta com os servidores públicos federais e os técnicos-administrativos e estudantes da UFF neste dia 16 de março.
No ato, as e os técnicos-administrativos da Universidade também reivindicaram a redução da carga horária para 30h, defenderam o reposicionamento dos aposentados e exigiram a realização de concurso público para o Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) e o fim do ponto biométrico.
“Queremos a Ebserh fora do HUAP porque a Empresa esvazia as condições de oferta de saúde e pesquisa no hospital universitário e representa a privatização de um hospital público que marca a vida da cidade de Niterói e das cidades ao redor. É preciso que se mantenha os leitos e as pesquisas do HUAP, os ambulatórios, que retorne o atendimento de emergência e que haja concurso público para o hospital universitário”, finalizou Gelta Xavier.
