DA REDAÇÃO DA ADUFF
A professora Rivânia Moura, presidente do Andes-SN, defende a necessidade de seguir em mobilização contra a 'reforma' Administrativa que o governo federal pretende aprovar no Legislativo. Para ela, o governo usa de um eufemismo ao chamar a PEC 32 de reforma administrativa para convencer a população de que tal reestruturação é inevitável para o país. No entanto, afirma, a medida representa a destruição do serviço público, prejudicando principalmente a população, em especial a população mais pobre que precisa da saúde e da educação pública principalmente.
."Por isso, temos afirmado que a PEC 32 é também uma PEC de Morte, porque vai deixar milhares de brasileiros e de brasileiras sem saúde, sem educação, sem assistência social", disse a presidente do Andes-SN ao conversar com a equipe de reportagem da Aduff, no saguão do Aeroporto em Brasília.
Em mais uma ação contra a 'reforma' administrativa, trabalhadores do setor público de diversos estados estiveram na manhã do dia 21 no saguão do Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, para denunciar a gravidade desta medida proposta pelo governo de Jair Bolsonaro.
.As sessões da comissão especial nas quais o governo queria votar a PEC 32, na terça-feira (21), foram canceladas. O governo tentará votá-la nesta quarta-feira 22, na Comissão Especial. A oposição à PEC 32, no entanto, se articula para que a proposta não seja apreciada - e sim, arquivada.
A Aduff e o Andes-SN participam da Jornada de Luta contra a PEC 32, que, se aprovada, abre caminho para mais privatização dos serviços públicos, como defende o ministro da Economia, Paulo Guedes.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Aline Pereira
Foto: Rivânia no Aeroporto de Brasília, na terça-feira (21)
Autor: Valcir Araújo/Especial para Aduff em parceria com o Sindscope
*Texto com base em declaração da presidente do Andes-SN ao fotógrafo Valcir Araujo