DA REDAÇÃO DA ADUFF
É preciso se inscrever por meio de formulário digital para participar do encontro nacional contra a 'reforma' que ameaça os serviços públicos e gratuitos no Brasil. As inscrições se encerram às 12 horas desta quinta-feira (29).
A defesa dos serviços públicos uniu onze centrais sindicais, que reúnem posições políticas diversas, numa campanha conjunta que busca fortalecer a luta para deter a proposta de emenda constitucional que o presidente Jair Bolsonaro tenta aprovar no Congresso Nacional (PEC-32/2020). O objetivo é envolver os trabalhadores do setor público nas esferas municipal, estadual e federal.
Para se inscrever no encontro - clicar aqui: https://us02web.zoom.us/meeting/register/tZYsd-urqDIpE90a6jmqcSB97B7Y9kBrs3QR
O Encontro Nacional das Trabalhadoras e Trabalhadores do Setor Público ocorrerá nos dias 29 e 30 de julho de 2021. A atividade começa com um ato político virtual, a partir das 19 horas desta quinta (29). Na sexta-feira, acontece a Plenária Nacional de Organização do Plano Nacional de Mobilização, a partir das 9 horas. Ao final da tarde, a partir das 17 horas, haverá o lançamento deste plano de luta, por meio de outro ato virtual, que encerrar o encontro.
Deste plano de mobilização, uma data já está combinada: 3 agosto, quando haverá uma atividade em Brasília para marcar o retorno dos trabalhos legislativos após o período de recesso. A PEC-32 tramita na Câmara dos Deputados e se encontra na Comissão Especial.
Iniciativa envolve centrais, sindicatos e outras entidades
O Encontro Nacional do Setor Público é organizado pelas centrais sindicais CUT, CTB, CSP-Conlutas, Força Sindical, UGT, NCST, CSB, Intersindical, Pública, CGTB e Intersindical IL. Também integram a empreitada o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), do qual participa o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), o movimento "Basta", e a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público.
Para ver o site da campanha que uniu as centrais, clicar aqui
Dieese: precarização e privatização
Ao traçar as características básicas da reforma que Bolsonaro quer ver aprovada, os organizadores mencionam a Nota Técnica 254, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O estudo avalia que a proposta do governo “consiste em retirar a primazia do concurso público como instrumento de seleção de pessoal, enfraquecer e/ou eliminar a estabilidade dos(as) servidores(as) civis estatutários(as) e reduzir os patamares salariais, além de transferir atividades públicas para a iniciativa privada”.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho
