Fev
11
2020

No Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, Aduff saúda as docentes e as discentes da UFF

Presidente da seção sindical defende mais representatividade na academia e afirma: “Lugar de mulher é onde ela quiser; e esse lugar é também na ciência”.

Rememorar e também garantir cada vez mais representatividade com a participação feminina na produção do conhecimento científico e tecnológico são os objetivos da data de hoje, 11 de fevereiro - Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, instituído em 2015 pela Organização das Nações Unidas. O intuito é dar cada vez mais visibilidade às contribuições das mulheres para o desenvolvimento do pensamento acadêmico no país e no mundo.  A Aduff-SSind celebra a data.

"É importante que discutamos cada vez mais as mulheres na produção do conhecimento, em especial as mulheres negras e indígenas – porque elas não são vistas, muitas vezes, como produtoras de conhecimento científico", problematiza Marina Tedesco, presidente da Aduff, para quem ainda há um longo caminho na luta pela desconstrução de uma mentalidade colonial, racista e patriarcal.

“Devido ao machismo estrutural, as mulheres têm bem mais dificuldade de se inserir e de permanecer nas instituições de produção de conhecimento científico, em especial as que são mais exigentes em relação à produtividade. Evidentemente, as mulheres que são mães e/ ou têm menor poder aquisitivo sofrem ainda mais com isso. Entretanto, qualquer mulher já sentiu isso ao ser olhada, por exemplo, em uma seleção pública, como alguém que não deveria estar ali...  Dentro dessa lógica que fomenta a competição entre os pares, que se preocupa com números, mulheres têm grandes desvantagens. Precisamos falar sobre o tema. "Lugar de mulher é onde ela quiser; e esse lugar é também na ciência", defende a dirigente sindical, que também é docente do curso de cinema da UFF.

Da Redação da ADUFF
Por Aline Pereira

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