Set
05
2019

Assembleia descentralizada começa na segunda (9) com a etapa de Friburgo

Em Friburgo, a assembleia acontece às 17h. Na terça-feira (10) ocorrem as etapas de Rio das Ostras e Macaé (em RO), às 16h e de Angra dos Reis, às 16h30. Já na quarta-feira (11), temos Niterói, às 15h, no Salão Nobre da Faculdade de Direito; Campos do Goytacazes, às 16h; Infes/Pádua, às 16h e Volta Redonda, às 18h.

A primeira etapa da Assembleia descentralizada dos Docentes da UFF começa na segunda (9), às 17h, com a etapa Friburgo. Esta era a única etapa que ainda não havia sido definida. A pauta é comum a todas as rodadas: 1-Informes; 2-Conjuntura e Future-se; 3-Greve Nacional da Educação (48 horas); 4-Paralisação no dia 18/09 – Ato em defesa da UFF, contra o 'Future-se' e os cortes; 5-Eleição da Comissão eleitoral para Conselho de Representantes (CR) de Campos de Goytacazes. 

Na terça-feira (10) acontecem as etapas de Rio das Ostras e Macaé (em RO), às 16h e de Angra dos Reis, às 16h30. Ja na quarta-feira (11), temos Niterói, às 15h, no Salão Nobre da Faculdade de Direito; Campos do Goytacazes, às 16h; Infes/Pádua, às 16h e Volta Redonda, às 18h.

A assembleia decentralizada foi convocada pela diretoria da Aduff principalmente para deliberar sobre as ações de enfrentamento aos projetos do governo federal para a Educação. O presidente Bolsonaro pretende impor a adesão das instituições de ensino superior a um modelo de financiamento que fere a autonomia universitária e possibilita a privatização do conhecimento e da educação pública, como alertam os especialistas. Trata-se do 'Future-se', programa que foi rejeitado unanimemente pelo Conselho Universitário da UFF no último dia 4. 

A Aduff, inclusive, promoveu um Seminário com pesquisadoras na sede da seção sindical, no início de agosto, com o objetivo de debater o 'Future-se'. Houve transmissão online simultânea e outras unidades fora de sede, como Campos dos Goytacazes, Angra dos Reis e Rio das Ostras, já realizaram discussões sobre o assunto com a comunidade acadêmica. 

*Greve Nacional da Educação (48 horas)

Outro ponto de pauta importante é a Greve Nacional da Educação, por 48 horas, como forma de resistência e reação ao 'Future-se' mas também ao acelerado processo de desmonte do ensino público e gratuito superior promovido pelo governo de Jair Bolsonaro. 

Há poucos dias, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse aos deputados da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados que o governo poderá editar uma Medida Provisória (MP) para acelerar a criação do programa Future-se.

Recentemente, foram divulgados novos cortes no orçamento da pesquisa brasileira, que resultaram no bloqueio de bolsas e redução drástica de orçamento da Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal (CAPES) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

*Paralisação no dia 18/09 – Ato em defesa da UFF

A possibilidade de um dia de paralisação e de manifestações, em defesa da UFF e contra o 'Future-se', é um dos pontos de pauta que serão discutidos na assembleia descentralizada. 
Em reunião com a Diretoria da Aduff, nesta segunda (3), o reitor disse que, com esforço, UFF funcionará em setembro. Afirmou que 'vive um dia após o outro' e que não sabe o que ocorrerá em função dos cortes drásticos no orçamento, que tem afetado o cotidiano da instituição.
Importante lembrar que a UFF é uma das três universidades federais criticadas deliberadamente pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, sob a acusação de promover ‘balburdia' e que, em maio, a comunidade universitária saiu às ruas de Niterói em um ato bastante expressivo para mostrar sua indignação com as palavras do Ministro e com a supressão de R$52 milhões em recursos da UFF.

DA Redação da ADUFF
Por Aline Pereira 

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