Mar
01
2018

#8M: Mulheres pedem fim do machismo e das opressões em ato no Centro do RJ, na quinta (8)

No Rio de Janeiro, a concentração para o ato na Cinelândia é às 17h. Em Niterói, uma das concentrações para ida conjunta ao ato será na Praça Araribóia, às 16h. 

Mulheres de todas as idades e ocupações vão marchar, no próximo dia 8 de março, em luta por um mundo livre de machismo e de todas as formas de opressão. Na quinta-feira em que se comemora o 'Dia Internacional das Mulheres', manifestantes promovem ato público, ‘8M’, em todo o país, para dar visibilidade à pauta de reivindicações femininas. No Rio de Janeiro, a concentração para o ato na Cinelândia é às 17h. Em Niterói, uma das concentrações para ida conjunta ao ato será na Praça Araribóia, às 16h.

Unidas no ato 8M, as mulheres prometem não mais se calar contra o abuso doméstico, a tripla jornada de trabalho, o não reconhecimento profissional. Vão denunciar a cultura do estupro, que coisifica os corpos femininos. Lutam pela revogação da PEC 181/15, que inclui um substitutivo que proíbe o aborto até mesmo em casos de estupro e de risco à vida da mulher. Denunciam ainda a gravidade que a Reforma da Previdência representa afeta aos trabalhadores de todo o país, principalmente às mulheres. 

"Pelo segundo ano os movimentos feministas se unificam na construção do 8M, com paralisação de algumas categorias - a exemplo do que farão o Sintuff e o Sepe - e atividades ao longo da semana, com grande ato na quinta-feira, no Rio de Janeiro. A Aduff, que integra um sindicato classista e combativo, não deixará de estar conosco nessa luta", disse Bianca Novaes, professora da UFF em Friburgo e diretora da seção sindical.

37º Congresso do ANDES-SN

Durante o 37º Congresso do ANDES-SN, realizado em janeiro de 2018 em Salvador (BA), os docentes deliberaram por lutar pela legalização do aborto, assim como pelo fortalecimento de oferta de políticas públicas de saúde direcionadas aos direitos sexuais e reprodutivos parar atender as mulheres. Além disso, irão intensificar a luta contra a PEC 181/15. 

Definiram, também, que as seções sindicais, em articulação com movimentos, lutem nas instituições de ensino para criar espaços que recebam denúncias e acolham vítimas de assédio sexual e moral, de machismo, e de outras formas de opressão, assim como apurem as denúncias com transparência, entre outras deliberações.

Dossiê da Violência

O Instituto Patrícia Galvão publicou o Dossiê Violência contra as Mulheres, que reúne informações sistematizadas de dados oficiais e pesquisas de percepção sobre a realidade do problema no Brasil, e apontou números alarmantes. 1 estupro ocorre a cada 11 minutos, 1 mulher é assassinada a cada duas horas, 503 mulheres são vítimas de agressão a cada hora, ocorrem 5 espancamentos a cada 2 minutos.

 

Com informações do Andes-SN

 

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