Também houve bloqueio por três horas da BR 101; servidores, petroleiros e estudantes participaram dos protestos
DA REDAÇÃO DA ADUFF
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Por Aline Pereira
Foto: Reprodução de Internet
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Em dia nacional de greve e protestos contra as reformas trabalhista e previdenciária, que penalizam diferentes gerações de trabalhadores no país, manifestantes bloquearam por mais de três horas o trecho da rodovia BR-356, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense do Estado do Rio de Janeiro, no início da manhã dessa sexta-feira (30). Também houve interdição na BR 101 para dar visibilidade à luta pela manutenção de direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores ao longo das últimas décadas.
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Os docentes da UFF de Campos dos Goytacazes paralisaram as atividades por 24 horas e participaram de ato unificado, na Praça São Salvador, no centro da cidade. Os protestos foram convocados por sindicatos, entre eles a Aduff-SSind, Aduenf, Sindipetro-NF, Sepe. Contou com a participação de estudantes universitários e secundaristas, entre diversas categorias de trabalhadores que se posicionaram contra as reformas do governo federal. Também é uma forma de manifestação contra o processo de desmonte de serviços públicos essenciais, entre eles Saúde e Educação, promovidos pelo governo de Luiz Fernando Pezão, que, há quatro meses não realiza o pagamento integral dos salários dos servidores na ativa e dos aposentados; não repassa as verbas para o pagamento das bolsas estudantis e ainda não garante recursos que garantam o funcionamento das instituições públicas - entre escolas, universidades e hospitais da rede estadual.
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Em assembleia geral realizada na última quarta-feira (28), os professores da Universidade Estadual Norte Fluminense aprovaram o indicativo de greve da categoria, por tempo indeterminado, para agosto.
Para Márcio Malta, diretor da Aduff-SSind e professor da UFF na cidade, o ato conjunto realizado em Campos dos Goytacazes, nessa sexta-feira (30), foi de fundamental importância para a unidade entre as representações dos docentes da UFF e da UENF. "Ocupamos a praça e denunciamos os ataques que os governos federal, estadual e municipal têm realizado", disse Márcio, para quem a manhã de protestos foi bastante exitosa, demonstrando a força dos movimentos sociais e sindicais na região.
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