Jun
05
2017

Centrais convocam greve geral de 24h para 30 de junho contra as reformas e Temer

Proposta de greve geral será debatida na assembleia dos docentes da UFF, nesta terça-feira (6), às 16h, no campus Gragoatá (Ichf Bloco P)

DA REDAÇÃO DA ADUFF

As centrais sindicais querem parar o país no dia 30 de junho para exigir o arquivamento das reformas da Previdência e trabalhista e defender o fim do governo de Michel Temer. A data de nova greve geral de 24 horas foi definida, de forma consensual, por representantes das entidades sindicais, reunidos na manhã desta segunda-feira (5), na sede da Nova Central, em São Paulo.

A realização de uma nova greve geral contra as reformas está na pauta da Assembleia Geral dos Docentes da Universidade Federal Fluminense, convocada pela Aduff-SSind para esta terça-feira (6, a partir das 16 horas, no campus do Gragoatá, em Niterói (Bloco P – Ichf). Os professores da UFF também vão debater a campanha contra a retirada de direitos e deliberar sobre a posição da categoria com relação às campanhas ‘Diretas Já’ e ‘Eleições Gerais’.

‘Fora Temer’

Em cerca de dois meses, é a segunda convocação de uma greve geral contra as reformas do governo Temer – a primeira paralisação, considerada pelas centrais a maior da história do país, ocorreu em 28 de abril. Será a primeira, no entanto, em que a bandeira “Fora Temer” será agregada ao protesto por unanimidade.

Durante a reunião das nove centrais, os representantes da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) propuseram que a paralisação fosse de 48 horas, mas não houve acordo. "A CSP-Conlutas defendeu uma greve geral de 48 horas, não houve consenso, o que achamos lamentável, mas nos somamos à convocação para 30 de junho. Chamamos todos os nossos militantes, chamamos a todos os sindicatos de base de nossa central a se somar para fazer do dia 30 um grande dia de greve geral para derrotar a reforma trabalhista, derrotar a reforma da Previdência, e por abaixo o governo Temer", disse o metalúrgico Luiz Carlos Prates, o Mancha, da coordenação da CSP-Conlutas, em vídeo gravado logo após a conversa entre as centrais. Também participaram da reunião, entre outras, a CUT, a Força Sindical, a CTB, a UGT e a Intersindical.

Não há previsão de quando a PEC 287/2016, referente à Previdência Social, entrará em pauta no Plenário da Câmara – embora o presidente da Casa, Rodrigo Maia, tenha anunciado que isso aconteceria entre 5 e 9 de junho. Já o projeto que muda a legislação trabalhista pode ter o seu relatório apreciado nesta terça-feira (6), na Comissão de Assuntos Econômicos. A proposta terá que passar ainda em outras duas comissões antes de chegar ao Plenário do Senado.

DA REDAÇÃO DEA ADUFF

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