Foto: Cléver Felix, a serviço da Aduff-SSind.
Diversas manifestações foram realizadas pelo Brasil no dia 28 de abril por conta da greve geral convocada contra a contrarreforma da Previdência e Trabalhista, que retiram direitos duramente conquistados pelos trabalhares e pelas trabalhadoras do nosso país, por meio de lutas históricas. Ao longo desta data, diversos atos ocorreram no estado do Rio de Janeiro. Chamou a atenção o uso completamente desproporcional e desmedido da força pela Polícia Militar.
Tão logo a passeata saiu de sua concentração, os manifestantes foram atacados pelas costas por inúmeras bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha. Com o claro efeito de dispersar e desmobilizar a multidão, as forças reacionárias de repressão foram colocadas contra a população que manifestava de forma pacífica.
A partir dali, o que assistimos foi uma verdadeira barbárie, onde, por toda a cidade, as concentrações de pessoas eram atacadas. O direito ao protesto e de associação é um dos direitos mais caros à democracia, inclusive está previsto na Constituição de 88, e o seu desrespeito deve ser denunciado.
O nosso sindicato de docentes da Universidade Federal Fluminense, a Aduff, foi fundado em um contexto de ditadura e divulga, nesse momento, a presente nota por em que repudiamos as táticas utilizadas pelos governos ilegítimos de Michel Temer e do lacaio governador Pezão, que não cumpre com suas obrigações financeiras mais básicas, como o pagamento de seus servidores estaduais, mas dispõe de recursos para colocar suas tropas contra a sociedade civil organizada.
Também chama a atenção os ataques contra parlamentares do campo da esquerda que estavam nos atos, sendo um atingido por uma bala de borracha e outro tendo sido alvo de uma bomba que foi jogada no palanque da Cinelândia e por pouco não foi ferido.
Em Defesa da Democracia! Fora Temer! Nenhum Direito a Menos!
Diretoria da Aduff-SSind, em 30 de abril de 2017
